Escola idiota

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Antes de começar: deixem aqui suas perguntas ou pedidos de conselhos aos personagens para um capítulo ESPECIAL E EXTRA (Obrigadaaa)



P.O.V. Marie

Quase eu havia me esquecido do que eu tinha prometido a Hansen, substituí-la como professora do grupo de alunos de Durmstrang. Utilizei a rede de flú, indo até a estufa de Neville, torcendo para não estar tendo aula, para a minha sorte não estava tendo. Corri, o que me irritava o barulho de salto da bota, mas precisava chegar a tempo. Logo, cheguei no local que o diretor da escola estava ficando com os alunos, próximo ao lago negro.

- Boa tarde, professora Black.

- Desculpa pelo atraso, senhor Dolohov. - O homem de cabelos negros, muito parecido com seu primo comensal, apenas assentiu.

- Pensei em, como é sua primeira aula, fazer ao ar livre, com todos os nossos estudantes.

- Está bem... - Ele os chamou e apareceram organizados em duas fileiras. - Boa tarde, sou a professora Black, estarei substituindo a senhorita Hansen durante suas estadias aqui em Hogwarts.

Percebi vários, tentando olhar meu braço, provavelmente por causa da professora deles ser uma comensal. Para a minha sorte, o assunto era necromancia, coisa mais comum para mim. Expliquei a origem, o uso dela nos tempos antigos, objetos, poções e feitiços mais comuns, sem me aprofundar muito. O assunto mudou para uma das mais antigas bruxas especializadas em necromancia, Morgana le Fay, na realidade era uma bruxa das trevas muito poderosa. Ao fundo podia perceber alguns curiosos se aproximando para escutar a aula ao ar livre.

- Senhora Black?

- Sim?

- É verdade que a bruxa Morgana pode estar viva até agora? - Todos riram, mas eu fiquei atenta. - Eu digo, ela ficou ligada a sua terra, é como se tivessem pedaços da alma dela.

- Apesar de parecer estranho, o colega de vocês está totalmente correto. Bruxos poderosos nunca morrem realmente, Morgana le Fay foi, ouso dizer, maior até que Merlin. Ela não apenas fazia magia, ela exalava magia, tudo o que tocava se transformava. Tanto é seu poder, que não utilizava muito varinha.

- Então tem como usarmos magia para sermos imortais?

- Existem várias na verdade, nem todas vocês terão acesso, mas todas, sem exceção, mexem com artes das trevas. Posso citar, divisão de alma, transmutação, nanaime, que é algo bem parecido, uso de diversos tipos de sangues especiais.

- Se existem tantas coisas assim, por que ninguém faz?

- Nem todos os bruxos são capazes. Uma coisa é lançar um feitiço qualquer usando uma varinha, outra totalmente diferente é ter controle da magia, da vida, da morte, dos destinos.

- Pode fazer uma demonstração? Soube que a senhora é naturalmente uma bruxa necromante, certo? - Perguntou o filho de Parkinson.

- Sou... Os senhores e as senhoritas irão sentir a morte de perto, tem certeza?

Todos assentiram, curiosos. Eu me concentrei e expandi o véu, sem deixá-lo envolvê-los totalmente. O ambiente ficou totalmente sem vida, gelado e os alunos pareciam um pouco mal. Retornei aos poucos, sem antes deixar toda a grama a nossa volta morta. Suspiraram aliviados quando acabou, em sorrisos impressionados.

- Isso foi... estranho.

- Para mim, é o contrário, eu nasci com essa sensação como familiar. Porém é normal para vocês se sentirem mal depois da percepção ou uso de necromancia. Como eu falei, nem todo bruxo é capaz. - Olhei para o diretor que balançou a cabeça afirmativamente. - Infelizmente, a aula acabou, espero na sexta todos vocês. Como tarefa, quero que façam um texto sobre algum bruxo ou bruxa que utilizou ou estudou necromancia e vocês admiram. Preferencialmente, que não esteja no livro de vocês.

Diário de uma PP: Potter PerdidaOnde histórias criam vida. Descubra agora