Recompensas

483 35 319
                                    


Atenção: esse capítulo tem HOT (+18), porém não tem exatamente um final (vai e volta), então vou colocar apenas 🔥 no começo



P.O.V. Régulo

- Eu sei que é pedir demais, senhora McGonagall, mas eu e os meus irmãos merecemos conhecer os caçulas.

Sim, eu estava implorando para a diretora nos deixar ficar em casa no final de semana para ver os meus irmãozinhos. Nós merecemos conhecê-los, afinal nas férias de dezembro já teriam 4 meses. Eu havia apresentado o pedido por carta e depois ela me chamou para tentar entender, já que Hogwarts não abre exceções.

- Está bem, mas sem passar o final de semana, apenas uma tarde. - Respirou fundo, me olhando. - Mas é apenas conhecê-los e depois voltam, deixarei a rede de Flu aberta por 3 horas depois de vocês saírem.

- Muito obrigado, de coração.

Eu fui rapidamente até os meus irmãos que estavam esperando ali perto quando eu disse que tinha um plano. Acontece que não era só os meus irmãos que estavam ali, apareceram os namorados também. Esse povo acha que já está na família? Bando de enxerido... Andrômeda tudo bem, até porque além de minha namorada, era a minha prima. E também Alvo, que nós consideramos como um irmão, porque esse moleque louco não sai lá de casa, para a felicidade de todos e evitando qualquer briga. Chamei-os, aproveitei que Minerva tinha saído e deixado a sala aberta para mim. Obviamente, ela confiou em mim e eu estava passando dos limites.

- Vamos que não temos muito tempo... - Falei puxando Mérope que ficava mexendo nas coisas da sala.

Logo o pó subiu e fomos parar na sala de casa. Aqueles que tinham vindo antes, já estavam todos em círculo, parecia até um culto. Aproximei me colocando entre eles, enquanto meu pai falava os nomes. Tinha nascido um par de gêmeos idênticos, ferrou. Eu não sei diferenciar nem camisa, camiseta e blusa, imagina dois seres iguais.

- Que barulho é esse..? - Minha mãe disse descendo as escadas, levantando um sorriso quando nos viu. - Não acredito que Minerva liberou vocês...

- Tudo culpa do Régulo. - Mérope apontou para mim. - Esse projeto de advogado, manipuladorzinho.

- Eu só fui muito convincente.

Minha mãe sorriu, parecia orgulhosa por eu ter conseguido ter feito isso. Ela foi em direção de cada um de nós, por vez, abraçando. Eu fui o último, obviamente, sou o mais velho.

- Mãe, eu juro que não fiz nada de errado. - Brinquei quando ela chegou e riu.

- Eu não me importo dependendo do quão errado. - Rebateu, essa era a minha mãe, uns parafusos a menos. - Aliás, eu tenho que conversar com você.

- Eu fiz alguma coisa, então?

- Régulo... - Revirou os olhos, mas foi interrompida por um grito.

- Meu sobrinho favorito! - Era o meu tio, que veio me abraçando do nada.

- Tio, você está vivo?! - Perguntei feliz, aquilo era incrível.

- Pelo jeito, sim. E...

- E nada, eu preciso conversar com o meu filho. - Minha mãe disse sem mexer os dentes.

Ela podia ser mais nova que o meu pai e tio, mas era brava e ninguém ousava discordar. Chamou-me até à biblioteca e pegou um livro. Ia me dar um livro? Por isso me chamou? Então abriu-o e tirou uma carta de lá, me entregando. Encarei-a sem entender, o que era aquilo?

- Abra, Régulo.

Fiz o que ela falou, a primeira parte tinha o brasão da Universidade Bruxa da Suíça. Como assim eu teria recebido uma carta sendo que os N.I.E.M.s ainda nem foram?

Diário de uma PP: Potter PerdidaOnde histórias criam vida. Descubra agora