P.O.V. Alvo
O plano era enrolar todo mundo que perguntar da tia Marie… consigo fácil com essa carinha de anjo que eu tenho. Descemos as escadas para espiar se alguém estava lá embaixo e infelizmente tinha. Meu pai brincava com Leonis e Lily para lá e para cá, provavelmente pega pega. Ele logo nos notou e nos chamou até a sala.
- Você viu sua tia, Alvo?
- Tia Marie? Ela está descansando, nem vai jantar.
- Está tudo bem? Acho que vou lá para… - Coloquei a mão nele, impedindo-o.
- Pediu para ninguém subir, coisa de Bruxa do véu e grávida.
- Ah… quer brincar com a gente, filho?
- Eu e o Scorp estávamos com fome, o Monstro está de bom humor?
- Aquele elfo nunca está…
- Aquela torta de abóbora que ele faz, é o manjar dos deuses. - Disse o loiro lambendo os lábios.
Eu me joguei no sofá junto com o Malfoy e liguei a televisão, um pouco de videogame não faz mal a ninguém.
- Monstro! - Gritei e o elfo apareceu quase instantaneamente. - Pode fazer aquela torta de abóbora, por favor? O Malfoy está com fome.
- Hum… - Olhou de mim para ele. - Sim, senhor Potter.
- E coloca tudo para mim? - Arregalou os olhos, bravo.
- Foi você quem falou da torta e Monstro gosta da sua família, então não ia ignorar.
- A única vantagem de ser Malfoy é apenas um elfo doméstico me respeitar… que decadência.
- Cala a boca, você é rico.
- Você também.
- Querido, perto de você eu sou paupérrimo.
- E do que adianta tanto dinheiro?
- Adianta muito, você pode comprar várias coisas, entre elas, aquela vassoura novíssima que eu vi.
- Alvo, não fique pedindo coisas para o seu… amigo.
- É só brincadeira, pai, relaxa. - Encarei-o, sempre parecia nervoso quando meu pai falava. - Mas se quiser me dar de presente, eu não recuso.
- Está para existir alguém mais folgado que você, Potter. - Riu, balançando a cabeça. - Mas se você fazer toda a minha tarefa de herbologia esse ano, posso pensar.
- Mas que vagabundo...
- Cala a boca que eu vivo fazendo as suas e te emprestando as minhas anotações.
- Fala mais alto mesmo, quer que a casa inteira te escute?
- Quem sabe a Minerva? - Paramos e rimos. - Vamos para o segundo ano, logo vamos poder ir para Hogsmeade…
- De forma autorizada, você quer dizer, Malfoy?
- Como assim? - Meu pai me perguntou.
- Nós descobrimos uns paranauê para ir, graças aos gêmeos. Sabe como é, essas regras são idiotas.
- Eu pensava que na sonserina não faziam isso.
- Pai, os sonserinos são os melhores em tudo, óbvio que até em quebrar regras.
- Você falou como Marie.
- A madrinha é meu maior exemplo, então é um elogio enorme.
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Diário de uma PP: Potter Perdida
FanfictionMarie Lily Potter, irmã gêmea desconhecida e aparentemente oposta a seu irmão, o famoso Harry Potter. Essa sou eu, uma Potter que cresceu como uma Snape, escondida de todos, pois teoricamente eu estava morta. Até Dumbledore decidir que seria minha h...