Já faziam três semanas que eu frequentava aquele café.
Era ridicúlo eu passar por aquilo. Eu acordava meia hora mais cedo e saia do meu apartamento no Upper West Side rumo ao Brooklyn na única intenção de voltar naquela cafeteria pequena, aonde apenas os mesmos moradores do bairro frequentavam sempre. Eu já até os conhecia, de vista claro, eram sete senhores e duas senhoras, eles não iam juntos, e nem estavam ali todos os dias como eu, As vezes eu chegava e tinham quatro, as vezes dois e depois chegava mais um, apenas um senhor ia até lá todos os dias, ele aparentava ter uns 80 anos e pelo jeito era conhecido e conhecia todos ali. Na verdade pelo o que eu pude perceber todos se conheciam ali.Eu pedia sempre o mesmo café preto e muffin. Algumas vezes eu chegava e ela ainda não estava lá; será que era por quê eu ia desesperado pra vê-la e chegava cedo demais? Me recuso a admitir que sim! Era ela que não tinha um horário de chegada muito definido. Ela era a única garçonete naquele pequeno café e quando ela atrasava era o rapaz que ficava atrás do balcão quem atendia os clientes, mas eu preferia ela, obvio. O nome dela é Anahí e eu sei disso pelo pequeno crachâ que ela sempre usa. Eu nunca tinha falado com ela além dos pedidos. Era vergonhoso um homem como eu me sentir tão inseguro assim falando com uma mulher, ainda mais pelo meu historico, mas era o que acontecia quando eu ficava de frente com ela...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sexy e Doce: A Namorada Perfeita.
RomanceAdvogado, rico, de família rica, bem-sucedido, poderoso, amedrontador, ríspido e sem tempo pra perder! Esse ERA Alfonso Herrera. Uma parada em uma certa manhã em um certo café e tudo mudou. Ela era encantadora e perfeita demais. Talvez Anahí fosse u...