Não tem jeito melhor de dizer isso, então eu literalmente arranquei Anahí daquela festa. Era de extrema importância tira-la dali imediatamente ou os convidados poderiam presenciar um show não recomendado para menores.
A raiva agora era que tínhamos ido andando, ou eu poderia agarra-la dentro do carro mesmo, mas ela tinha dito que não eram mais de cinco minutos de caminhada, e não era mesmo, porem agora cinco minutos pareciam eternidade pra mim.
Eu estava andando muito rápido e Anahí tentava me acompanhar, tarefa não muito fácil para ela, já que meu milagre particular era pequeno em estatura:
- Calma, Poncho! - Ela reclamou - Parece que vai tirar alguém da forca.
- Calma nada, Anahí! Eu estou com pressa, vamos...
- Pressa? - Ela ainda não tinha entendido. - Pressa pra quê? Aonde é o incêndio?
- O incêndio sou eu, Annie. - Confessei - Vamos... - Ela parou imediatamente de andar.
- Tá falando sério? Você não me tirou de lá pra fazer o que eu estou pensando, não é? - Ela parecia surpresa.
- Tirei sim! - Tentei faze-la andar, mas ela se manteve firme.
- Desde quando você é um pervertido?
- Desde quando te conheci. Pensei que você soubesse. - Tentei faze-la andar novamente, mas ela cruzou os braços. Poderia pega-la no colo, arrasta-la, mas não usaria a força com ela jamais.
- Anda, Annie... - Ela não deu um passo se quer - Então tá. Se você quer no meio da rua, vai ser no meio da rua. Só torça pra ninguém nos ver ou seremos presos por atentado ao pudor. - Eu disse ao me aproximar dela. Eu iria agarra-la ali? Eu iria sim caso fosse preciso!
- Você só pode estar ficando louco...
- Pensa na cena. Fazer amor a luz do luar com as estrelas como plateia... - Me senti um poeta laureado de quinta ao dizer aquilo, mas ao menos fiz ela rir.
- Isso foi brega...
- O amor é brega. Se não for brega não é amor...
- E isso foi clichê... - Ela rebateu.
- Me processe! - Então eu a beijei. Um beijo que não escondia a minha intenção. Um beijo que dizia que eu a teria fosse no quarto ou na rua. Minha mão escorregou por suas costas até chegar a baia de sua saia, e antes que eu pudesse continuar ela me empurrou.
- É melhor irmos pra casa, então...
...
Eu a provoquei durante o curto trajeto, e eu a provoquei ainda mais quando chegamos ao pequeno prédio. Eu a agarrei na escadaria a fim de acabar logo com aquilo. Ataquei seu pescoço, boca. Mordi de leve sua bochecha e beijei seus olhos, em seguida voltei a beija-la:
- O que te deu hoje? - Ela perguntou ofegante.
- Te ver cantando com aquele boçal me deixou doido de ciumes.
- O boçal é meu amigo. - Ela tentava manter a respiração controlada.
- Você sabe que ele gosta de você muito mais do que como um amigo, não é? - Voltei a devorar seu pescoço.
- Ele pode ter dado a entender uma ou duas vezes...
- E você cantou com ele mesmo assim - Fiz sinal negativo com a cabeça - E ainda por cima aquela musica? Acho que você tá merecendo um castigo, meu amor...
- A musica foi escolha dele...
- Você deveria ter proposto que cantassem outra. - E então, assim do nada, antes que ela tivesse para onde fugir eu a prendi contra o corrimão e a parede - Quase houve um desastre na festa do Chris. - Eu a sentei no corrimão estreito e me coloquei entre suas pernas - Eu ia quebrar aquele violão naquele boçal se fosse preciso...
- Você não faria isso. Não faria... - Ela estava ofegante demais e eu não sabia se ela tinha dito aquilo pela briga que quase aconteceu ou pelo o que eu estava prestes a fazer.
- Se duvida pergunte ao Christian, então. Foi ele que evitou toda a cena...
- Alguém pode acabar nos vendo... - Então não era sobre a briga que ela estava falando.
- Você acha que eu me importo com o que seus vizinhos podem ou não ver? - Perguntei em seu ouvido. Minha voz saiu muito mais rouca do que o normal por conta da tamanha excitação que eu estava.
- Eu passei um fim de semana inteiro com aquela sua ex-noiva nojenta me provocando a todo instante e ainda não te castiguei por isso. - Senti suas pequenas mãos chegarem até minha calça - Não castiguei, ainda... - Ela abriu o botão e abaixou o zíper.
- Se essa é sua noção de castigo, me castigue sempre, por favor...
- Que ninguém nos ouça... - Ela agarrou meu membro ereto - Que ninguém nos veja, também...
- E se nos virem? - Levei uma mão até em baixo de sua saia a fim de empatar o jogo. Pude sentir que ela já estava molhada e pronta - Ou ouvirem? - Mordi sua orelha, querendo leva-la a beira da loucura apenas com provocações.
- Eu vou precisar de outro lugar pra morar... - Ela começou a movimentar as mãos de forma lenta e tortuosa. Joguei a cabeça pra trás sentindo seu toque delicado.
Ela me torturou muito mais do que eu a ela, e antes que eu perdesse de vez a cabeça e a noção de onde estávamos, resguei sua calcinha, agarrei seus pulsos, a imobilizei e a penetrei de uma só vez, sem tempo para muita gentileza. Ela gritou com o gesto brutal e eu devorei seus lábios na tentativa de cessar o grito:
- Silencio! - Eu disse com a boca dela colada a minha. - Ou vão nos ouvir...
Após vê-la concordar com a cabeça eu investi de novo, de novo, mais uma vez e outras incontáveis vezes. Se nos viram ou ouviram pouco importava agora...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sexy e Doce: A Namorada Perfeita.
RomanceAdvogado, rico, de família rica, bem-sucedido, poderoso, amedrontador, ríspido e sem tempo pra perder! Esse ERA Alfonso Herrera. Uma parada em uma certa manhã em um certo café e tudo mudou. Ela era encantadora e perfeita demais. Talvez Anahí fosse u...