Cap. 4

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Cheguei ao café Brooklyn na manhã seguinte e a alegria do dia anterior se dissipou quase que altomaticamente. Ela novamente não estava lá!
Os atrasos de Anahí me deixavam atordoado por algum motivo. Talvez fosse porque eu só tivesse alguns minutos da manhã para ve-la e esses atrasos diminuiam ainda mais meu tempo. 
O tal do Chris foi quem veio me atender, e como se ele pudesse ler meus pensamentos, ele disse:

- Eu sei que eu não sou seu preferido, mas hoje você vai ter que se contentar com o meu sorriso!
- Como é? - Perguntei erguendo as sobrancelhas.
- Anahí não vem essa manhã!
- Ah! - Fiquei sem saber o que dizer. A informação me deixou chateado e ele percebeu.
- Olha! Você pode voltar mais tarde... Lá por volta das 15:30hs. 
- Entendi... Por enquanto me traga o café e o muffin, por favor. - Sorri um pouco sínico. 
- Voltamos aos muffins então... - Ele saiu.

Quando sai do café fiquei me perguntando o que teria acontecido com ela e o porquê de ela não ter ido trabalhar naquela manhã. Cheguei ao meu escritório e pedi para Eduarda adiar todos os meus compromissos para depois das 15hs. Se essa era a hora que ela estaria lá, essa era a hora que eu estaria lá!

- Tem certeza senhor? Digo, o senhor teria uma reunião importante com o Jonas, sobre alguns empreendimentos que ele gostaria de comprar e ...

- Eduarda! Você não é e nunca será paga para me questionar. Faça o que eu mandei, já!

 Eduarda era uma moça bonita, de 23 anos, alta, com a pele clara e os cabelos pretos cortados em um estilo chanel. Era uma ótima secretária mas as vezes matia o nariz aonde não era chamada e isso eu não aceitava em um funcionários. Meu sócio Alexandre dizia que ela era apaixonada por mim, eu achava aquilo absurdo.

 Passei a tarde sem conseguir me concentrar no trabalho, apenas olhando para o relogio, esperando ancioso para que as 15hs chegassem, e quando finalmente chegou sai feito um furacão do prédio ostentoso no centro de Nova York, aonde se encontrava meu escritório, exatamente no 32° andar, ou se você preferir, o penúltimo andar!

Cheguei na cafeteria ancioso; extremamente ancioso. Estacionei meu carro do outro lado da rua, mas não consegui sair do mesmo... Não ficaria obvio o motivo de eu ir ali todos os dias, se aparecesse ali justo agora? Bem! Pra ser sincero acho que já estava mais do que obvio. 

Olhei pela janela do meu carro, e pude vê-la pela pequena janela do pequeno café! Foi a imagem que eu precisava pra me dar coragem para sair daquele carro.
"Que se dane'' pensei "É hojé! Hoje ou nunca mais..."  

Sexy e Doce: A Namorada Perfeita.Onde histórias criam vida. Descubra agora