Cap. 59

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Meu pai parecia bem abatido, pensei que pudesse ser por ter ficado a tarde toda trabalhando no escritório. Minha surpresa mesmo foi ver que Victoria alinda estava ali. Por que ela não foi para a acasa dela? Os pais dela eram praticamente nossos vizinhos! Será que pretendia passar o final de semana ali também? Era só o que faltava. 

Estávamos todos sentados à mesa, eu ao lado de Anahí, meu pai na cabeceira com minha mãe ao lado e Victoria bem frente dela.
Eu preferi sentar com Anahí a duas cadeiras de distancia da minha mãe, mesmo assim, o massacre começou: 

- Então, Anahí, certo? - Minha mãe começou enquanto o jantar era servido. - Da onde você é? O que faz da vida? Sua amiga é muito calada, Alfonso! 

- E você é inconveniente, mãe! - Eu disse ríspido, segurando com firmeza a mão de Anahí por debaixo da mesa. 

- Tudo bem. - Anahí disse ao sorrir pra mim. - Ela só quer saber. Eu sou da Califórnia, sou formada em designer gráfico mas trabalho de garçonete em um café. Foi assim que eu conheci seu filho. 

Vi em seguida os olhares de choque e divertimento nos olhos da minha mãe e de Victoria. Meu pai por outro lado nem parecia ouvir a conversa:

- Garçonete? - Victoria disse rindo levemente. - Que linda... Você abaixou seus padrões, Alfonso. 

- Na verdade eu aumentei, e muito. - Respondi, levando a mão de Anahí até a boca. - Padrão baixo eu tinha quando me envolvi com uma inútil igual a você. - O sorriso de Victoria morreu na hora. 

- Alfonso! - Minha mãe me repreendeu. - Isso não é jeito de tratar a Victoria. Ela se preocupa, não é uma amiguinha qualquer que você conheceu em um café. E esse não é o jeito de tratar as visitas... - Ela foi interrompida. 

- Primeiro aprenda você a respeitar as visitas de verdade. - Meu pai disse. - E não as que foram colocadas aqui apenas para fazer intriga. E aprenda a respeitar as decisões do seu filho. Agora todos jantando em paz! - Foi um verdadeiro choque pra mim que meu pai tenha nos defendido. 

Depois do jantar acabei descobrindo que Victoria passaria mesmo a noite com a gente, segundo ela para poder dar "apoio" e "ajudar" minha mãe logo pela manhã, assim que os preparativos começassem. 

Depois de tomarmos banho e nos prepararmos para dormir eu fiquei apenas curtindo o meu pequeno paraíso loiro. Ela de camisola curta vermelha era tentação demais pra mim. 

Ela estava deitada no meio da cama e eu entre suas pernas, estudando suas reações. Dei mordidas leves em seu pescoço, a pele dela se arrepiou. Mordi sua mandíbula e ela mordeu os lábios. Mordi sua orelha e ela ofegou. Quando estava descendo para o seu colo ela me impediu:

- Se vamos fazer isso. - Ela disse. - Eu preciso me hidratar primeiro. Vou lá em baixo beber água e já volto. 

- Deixa que eu vou. - Eu disse. De jeito nenhum deixaria ela andando por ali sozinha.

Estava pegando duas garrafas de água na geladeira quando uma voz soou atrás de mim. Uma voz que eu odiava... 

Sexy e Doce: A Namorada Perfeita.Onde histórias criam vida. Descubra agora