Cap. 80

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Acordei na manhã seguinte com a luz do sol batendo no meu rosto. Mesmo com a janela fechada, ele insistia em entrar pelos vãos, e eu estava me sentindo cansado demais; acabado pra falar a verdade, para querer acordar naquele momento. 

Isso porque eu havia agarrado Anahí nas escadas do prédio e não satisfeito voltei a agarra-la quando conseguimos chegar ao quarto. 

Eu não sou um tarado; como ela sempre diz, eu só não fui feito de ferro e me controlar perto dela é algo simplesmente impossível. Ela foi feita para mim nos mínimos detalhes. Nos encaixamos perfeitamente, eu adoro cada pedaço dela. Anahí se tornou sim meu vicio. 

Tateei o colchão procurando por ela. Iria insistir para ela me deixar colocar as cortinas no quarto e depois iria agarra-la novamente... Se ela estivesse lá: 

- Annie? - Chamei a fim de saber aonde ela estava. - Annie? - Chamei novamente achando que ela poderia estar na cozinha. - ANNIE? - Gritei, mas ela não respondeu. 

Onde se enfiou essa garota? Odiava acordar sem ela. Desde que a vi pela primeira vez, correr para poder vê-la era a primeira coisa que eu fazia, mesmo antes de começarmos a namorar. Me senti frustrado sem ela ali. 

Levantei da cama e sem saber aonde estavam minhas roupas acabei me enrolando no lençol. Fui procura-la e ela não estava no banheiro, não estava na sala, não estava na cozinha, não estava em lugar nenhum. 

Dei uma olhada na bagunça do lugar. Meu sapato jogado ao lado da porta e apenas um par das sapatinhas dela a vista. Minha camisa estava no meio do caminho e a saia dela tinha parado no encosto do sofá. Faltava saber aonde estava a minha calça, que certamente deveria estar em algum lugar do quarto. Eu estava me dirigindo até lá quando ela chegou com um sorriso que ia de orelha a orelha: 

- Finalmente apareceu. - Eu disse me escorando no batente da porta. Ela me olhou surpresa. 

- Fui buscar nosso café. - Ela ergueu uma pequena sacola. 

- E esse sorriso? É só por que chegou e me pegou enrolado no lençol? - Provoquei. 

- Não! - Ela respondeu sem pensar. 

- Então o que seria? 

- Se veste e eu te explico. - Ele se dirigiu até o balcão da cozinha e colocou a sacola ali. 

- Eu gostaria muito de poder voltar a dormir - Suspirei. 

- Vai dormir; então, e quando você acordar eu te explico. 

- Impossível com aquele sol todo. Você precisa de uma cortina. 

- Preciso nada - Ela caminhou na minha direção e passou por mim direto. Eu continuava apenas a observar. Ela abriu uma gaveta e de lá tirou algo que eu não pude identificar o que é - Você é que precisa disso. - Ela me jogou o objeto. Uma mascara para os olhos de dormir. Minha pequena pensava em tudo mesmo - Agora vai dormir! - Ela ordenou. eu fui sem reclamar... 

Sexy e Doce: A Namorada Perfeita.Onde histórias criam vida. Descubra agora