Cap. 14

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Estiquei a tolha na grama para que pudessemos nos sentar. Aquele dia estava a caminho de se tornar o dia perfeito:

- Eu não acredito. - Eu disse abrindo a cesta e colocando as comidas e bebidas sobre a toalha. 

- No quê? 

- Você aqui... Eu aqui...

- Acredite... É real. 

- Não parece. Você não sabe a quanto tempo não venho até o Central Park... Acho que piqueinique eu nunca fiz! 

- Nem com seus pais? 

- Não... 

- Bem! Devo dizer que para um primeiro piquenique você se saiu muito bem... Quanta coisa coube dentro dessa cesta? 

- Só mais isso. - Tirei alguns cookies. 

- Você esta realmente de parabéns.

- Então? O que você vai querer primeiro? 

- O que você sugere?

- Os saduichês... 

- Então vamos aos sanduichês... 

Eu estava tendo uma tarde como eu não tinha há muito tempo. Ela consegui jogar corversa fora como ninguém. Tinhamos comigo alguns sanduichês, os cookies e algumas frutas. Estavamos satisfeitos, mas eu não queria levar ela de volta:

-Me fala de você, Alfonso.

- O que você quer saber? 

- Você é...

- Advogado!

- Quantos anos? 

- 27! 

- Agora vou fazer as perguntas importantes, certo? - Engoli seco. O que ela perguntaria?

- Certo... Eu acho.

- Banda favorita? - Como que é? Aquilo era importante? Enfim..

- Não tenho uma... Tenho algumas... 

- Quais? 

- Beatles, obvio, The Cure, The Smiths, Queen, Pink Floyd, The Who...  

- Ai meu Deus! - Ela disse empolgada.

- O quê? Você viu alguma coisa? - Olhei em volta. 

- Você é fã de bandas Britânicas! Eu sou viciada em bandas Britânicas... - Eu ri da empolgação dela. As prioridades delas não podiam ser mais diferentes da minha. 

- Agora me fala de você. 

- Ainda não... Eu não terminei ainda. O melhor filme na sua opinião?

- Essa é fácil, O Poderoso Chefão. 

- O clássico. 

- Agora você vai me falar de você!

- Hummm... - Ela abriu a bolsa, olhando o celular. - Seria ótimo, mas eu preciso ir.

- Eu te levo, então. - Eu disse, visivelmente chateado. 

Recolhemos as coisas, juntamos o lixo que espanhamos ali, limpamos tudo e eu a levei para a casa. Eu deveria estar mesmo com cara de deprimido ao deixar ela em casa:

- Você tá bem? - Ela perguntou. 

- Claro... 

- Olha, eu adorei hoje, foi perfeito. 

- Eu também gostei muito.

- Então de despede de mim direito. 

- Desculpa, eu ainda tô tentando entender isso... 

- Não tem nada pra entender. - Ela me beijou. - Olha... Eu não sei se eu deveria, talvez  você odeie a idéia... 

- Que idéia?

- Essa noite, se você não tiver nada melhor pra fazer, você poderia me encontrar? 

- Claro! - Aceitei prontamente. 

- Ótimo... Te mando o endereço por mensagem então...

Sexy e Doce: A Namorada Perfeita.Onde histórias criam vida. Descubra agora