Sexy e Doce: A Namorada Perfeita.

Cap. 94

- Sabe o que eu quero? - Ela sussurrou entre o beijo.

- O quê?

- Você...

- Isso você já tem...

- Agora! - Ela concluiu.

Seu desejo era o meu. Seu pedido uma ordem. Seu convite minha vontade. Eu me perdia com facilidade naqueles olhos azuis, e quando isso acontecia, sempre acabava perdendo a cabeça. Nunca fui religioso, mas de muitas formas me sentia abençoado. E como não me sentiria? Anahí era louca, divertida, inteligente, educada, linda e sensual. Ela vivia me surpreendendo das melhores formas. E nesse momento ela havia me surpreendido novamente.

Ela tinha o olhar mais apaixonado que já vi em uma mulher. Me perguntava se estaria eu retribuindo o mesmo olha. Provavelmente não... Provavelmente o meu era muito mais apaixonado. Aos olhos do demais, eu deveria parecer ridículo. Antes de conhecer Anahí, eu olhava as pessoas apaixonadas, e achava aquilo ridículo. Costumava caçoar do amor. Anahí tinha mudado isso em mim. Agora eu era um homem melhor:

- Hei... - Ela chamou a minha atenção - Tem alguém ai?

- Me desculpe. Eu estava pensando...

- Você chegou a ouvir o que eu disse?

- Claro que eu ouvi. Eu sempre presto atenção em tudo o que você diz. Presto atenção em tudo relacionado a você. O que eu queria saber foi o quê provocou essa vontade...

- Você! - Ela respondeu convicta - É você. Você acha que somente você sente esse desejo louco por mim... - Ela passou suas mãos pequenas pelo meu tórax, colocou os braços em volta do meu pescoço, fazendo carinho na minha nuca, e me deixando arrepiado - Eu também sinto vontade de você, quase o tempo todo.

- Quase? - Provoquei - E durante o resto do tempo?

- Eu fico pensando em maneiras de te fazer só meu.

- Então é um plano? - Voltei a provocar - Você planejou isso desde o começo? - Ela riu.

- Você não faz ideia...

- E como esse plano acaba?

- Nunca acaba. Quando um plano acaba, eu tenho outro planejado.

- Então são vários planos? - Deixei o queixo cair, fingindo surpresa.

- Muitos, mas por enquanto você só precisa se preocupar com os planos que eu tenho agora...

- E quais seriam? - Ela se virou, me puxando pela mão rumo ao quarto.

- Digamos que você não vai dormir essa noite.

- Anahí... - A risada rouca e gostosa que ela soltou sobre o meu tom de falsa advertência me encheu de expectativa. Expectativa essa que ela não decepcionaria...