Sai do banheiro e ela não estava lá. Vesti minhas roupas e sai a procura dela no minusculo apartamento, ela não estava em lugar nenhum. Pensei que ela poderia ter saido rápido mas que logo estaria de volta, então resolvi esperar por ela. Me sentei no sofá e comecei a olhar os desenhos espalhados por ali. Eram desenhos ótimos, de paisagens, alguns com crianças brincando, outro era como um retrato em preto em branco de dois senhores sentados em uma praça. Parecia que um profissoonal tinha desenhado aquilo.
Estava absorto nos desenhos quando ela chegou minutos depois:
- Olha você ai. Como foi o banho? - Ela perguntou
- Foi bom... Aonde você foi?
- Atrás do nosso café da manhã.
- É mesmo? E por um acaso ele fugiu? - Piada sem graça, eu sei, mas ela gargalhou assim mesmo.
- Não! Mas como você é fã de muffins, eu pedi para tia alguns, e também tem panquecas, claro.
- Obvio que sim.
Ela colocou duas sacolas no balcão da cozinha e me chamou. Me sentei em um banco de um lado, e ela em outro do outro lado:
- Seus muffin e seu café, Senhor Alfonso. - Ela me empurrou uma das sacolas.
- Muito obrigado, Dona Anahí.
- Disponha. - Pegamos as coisas de dentro das sacolas e começamos a comer.
- Qual o segredo dessas panquecas? Por quê todo mundo parece tão viciado nelas? - Peguntei.
- Você comeu aquele dia, não comeu?
- Confesso que tinha coisa demais em mente, não prestei a menor atenção no sabor...
- O quê? Que absurdo! Abre a boca... - Ela pegou o garfo e levou um pedaço até minha boca.
Certo! Agora eu entendia a fixação das pessoas. As panquecas americanas tinham gotas de chocolate, um leve sabor de algo que eu não sabia se era canela ou o quê. Era uma delicia, ainda mais sendo servido na boca por aquela linda garota na minha frente:
- Então? - Ela indagou.
- É a segunda melhor coisa que eu experimentei na vida. - Eu disse olhando nos olhos dela. Eu sabia que essa tinha sido péssima! Eu estava virando um cara cafona e precisava me policiar mais.
- Não me diga... - Ela disse sorrindo.
- Digo...
- Isso é porque você não viu a melhor parte. - Ela pegou dois pequenos potes que tinha trazido junto nas sacolas. - Abre a boca de novo. - Eu abri. Estava adorando ser servido por ela. - Essa é com geléia de blueberry feito pela própia tia.
- Eu não sabia que dava pra melhorar... - Falei com a boca meio cheia.
- Calma que tem mais... Abre! - Obedeci. - Essa é com geléia de cereja...
Eu estava amando ser "mimado" daquele jeito...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sexy e Doce: A Namorada Perfeita.
RomanceAdvogado, rico, de família rica, bem-sucedido, poderoso, amedrontador, ríspido e sem tempo pra perder! Esse ERA Alfonso Herrera. Uma parada em uma certa manhã em um certo café e tudo mudou. Ela era encantadora e perfeita demais. Talvez Anahí fosse u...