Cap. 18

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Como seria o domingo? Tudo o que eu não queria era ter que acordar e ir embora. 

O sol já entrava intruso pela janela, abri os olhos com certa dificuldade. Olhei pro lado e a vi deitada de bruços, ainda nua, coberta apenas pelo lençou. Ela tinha uma mão no rosto, provavelmente tentando se proteger da luz do sol. 

Apesar da vontade, não tive coragem de acorda-la. Fiquei observando ela dormir; e Deus, como dormia. somente 43 minutos depois ela cordou, se espreguiçando, tomando coragem para abrir os olhos:

- Bom dia. - Eu disse baixinho. 

- Bom dia. - Ela respondeu sorrindo e coçando de leve os olhos. - Acordou faz tempo? 

- Quase agora. - Menti! 

- Por quê não me acordou? 

- Não tive coragem... Você dormia tão serena. 

- Você é sempre assim? 

- Não mesmo!

- Eu não te entendo, Alfonso... - Ela disse se levantando da cama. 

- Não precisa entender. 

- Eu vou tomar um banho... Me acompanha? 

- Melhor não... Ainda tô me recuperando, sabe? - Ela gargalhou. 

- Você que sabe... - Caminhou nua e linda até o banheiro.

Eu queria ter ido com ela sim, mas eu já tinha tido sorte demais. 

Momentos como aquele devem ser preservados. Eu ainda não sabia a que pé estavamos, não sabia como seriamos a partir dali... Em resumo, eu estava com medo de ferrar com tudo!

Pude então observar o quarto dela. Era como o resto da casa. Caixas empilhadas. borboletas e dessa vez algumas flores também penduradas próximo a janela. Não tinha cortina. Alguns livros espalhados aqui e ali. A cama de casal. Os travesseiros, lençou e edredons brancos. Um closet que deveria ser minusculo e uma poltrona branca.
 

Vinte minutos depois ela saiu do banho. O cheiro do sabonete tomou conta do quarto inteiro. Estava vestida com uma calça de pijama e uma camiseta: 

- Posso tomar um banho também? - Pedi. 

- O banheiro é todo seu...

Sexy e Doce: A Namorada Perfeita.Onde histórias criam vida. Descubra agora