Sexy e Doce: A Namorada Perfeita.

Cap. 88

Meu pai rasgou elogios a comida do café. Aparentemente ele tinha adorado a tia de Anahí também. Ela insistiu para que ele fosse até a floricultura do seu marido, mas ele disse que precisava ir, pois teria uma breve viajem de volta para casa e brincando, comentou que enfrentaria uma fera ao chegar. Ele disse em tom de brincadeira sim, mas eu sabia bem que era a mais pura verdade.

 Voltamos ao meu apartamento para que ele pudesse se trocar. Nos despedimos e eu sugeri que ele voltasse quando quisesse. Anahí foi mais fundo e sugeriu que ele voltasse no próximo final de semana. Ele, agradecido, disse que iria pensar. 

Aquele final de semana não parecia ter acontecido. A festa do Christian, aonde eu quase perdi a cabeça, o susto que eu levei quando minha mãe disse que meu pai tinha sumido. Descobrir que meu pai estava na minha casa, sem contar a loucura na escada do prédio da Anahí e o amor sem pressa que tínhamos feito no meu quarto. Tudo era muito louco e muito bom para ser verdade, e aparentemente Anahí pensava o mesmo: 

- Você acredita em tudo isso? - Ela disse. Olhei para ela desconfiado. As vezes parecia mesmo que ela lia mentes - Primeiro o Chris consegue um ótimo emprego, depois os dois velhinhos mais adoráveis que eu conheço se juntam e agora o complicado do meu namorado passou a se dar bem com o pai dele. Quando o mundo passou a ser tão bom? 

 Era bom demais mesmo, quase utópico, e eu tinha medo de que aquilo não fosse durar. Quando se está voando alto demais, a queda pode ser fatal. Eu não queria ser o pessimista da situação, mas talvez estivesse na hora de colocar os pés no chão um pouco. Voltar a realidade por uns instantes, afinal, meu pai ainda estava doente, eu não andava falando muito com meu sócio, tinha um sujeitinho de olho na minha namorada, minha mãe ainda era a mesma megera, minha ex completamente maluca estava solta por ai pronta para aprontar, Christian só havia conseguido o emprego graças a mim, eu não sabia nada sobre a vida da minha namorada, os velhinhos viveram sozinhos a maior parte da vida, e o mundo ainda não era nem de perto o lugar ideal...