Toquei o interfone e pro meu alivio ela atenteu no terceiro toque:
*Oi.* Ela perecia sonolenta.
*Anahí? Sou eu, Alfonso.*
*Pode subir.*
Ela destravou a porta e eu subi de escada. O prédio tinha quatro andares e por isso não tinha elevador. Na realidade agradeci por não ter elevador, o tempo que eu levaria para subir de escada me ajudaria a pensar no que dizer. Meu amigo tinha dito para eu sondar até descobrir o que eu queria saber. Eu não sabia se era correto, mas no momento era a melhor ideia que me vinha na cabeça.
Cheguei ao apertamento dela e a porta estava aberta, apenas escorada. entrei, chamando por ela:
- Anahí?
-AQUI! - A voz veio do quarto.
Caminhei até o quarto com cautela. Desde a minha primeira vez naquele apartamento eu nunca sabia o que me esperava quando ela se metia naquele quarto... Mas nada demais me esperava ali. Nada demais não! Me corrijo... Anahí me esperava ali. Deitada, como se estivesse querendo voltar pro sono do qual foi tirada:
- Oi...- Eu disse baixinho.
- Olá... - Ela respondeu no mesmo tom. - Vem aqui!
Tirei os sapatos e fui em direção a cama. Engatinhei por cima dela até ficarmos cara a cara e então a beijei. Beijei com a saudade e a vontade que eu estava sentindo desde a tarde anterior:
- Senti sua falta... Você não foi no café hoje. - Ela disse me olhando nos olhos.
- Sinto muito. - Foi a única coisa que eu consegui dizer. Eu quis castiga-la e acabei castigado, eu realmente sentia muito, sentia demais.
- A Dona Carmen me disse que você me procurou ontem a tarde.
- Eu pedi pra ela não dizer nada!
- Ainda bem que ela disse. Aconteceu alguma coisa ontem?
- Não... Nada demais, só foi um dia estressante e você me acalma...
- Sinto o mesmo em relação a você... Sabe? Ontem eu estava com o Chris! - Eu não sei porque ela resolveu me dizer aquilo, mas fiquei feliz demais com a informação.
- E como ele está? - Eu não estava nem ai pra ele, mas queria que ela continuasse se abrindo pra mim.
- As coisas não andam bem pra ele. Ontem ele foi até uma escola aonde precisavam de um professor substituto. Ele saiu como sempre, dizendo que dessa vez tudo daria certo, que dessa vez seria diferente... Mas não foi. Ele; como sempre, voltou com a mesma tristeza...
- Apesar do nosso aviso, parece que o mundo continua uma m#rda.
- Pois é...
Ela parecia tão triste, tão pra baixo. Era horrivel vê-la assim... Dessa vez seria eu quem colocaria um sorriso naquele rosto. Eu devia isso a ela:
- Vamos Anahí! - Sai de cima dela, puxando ela junto comigo.
- Vamos pra onde?
- Sei lá... Vamos pra algum lugar...
- Alfonso!
- Anahí! Para de me questionar e vamos logo!
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Sexy e Doce: A Namorada Perfeita.
RomanceAdvogado, rico, de família rica, bem-sucedido, poderoso, amedrontador, ríspido e sem tempo pra perder! Esse ERA Alfonso Herrera. Uma parada em uma certa manhã em um certo café e tudo mudou. Ela era encantadora e perfeita demais. Talvez Anahí fosse u...