Cap. 13

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Acordei no sabado de manhã me sentindo disposto. Fui até a academia e encontrei Nathan. 

Eu e ele tinhamos feito faculdade juntos e sido colégas de quarto. Ele era um ótimo amigo, não que Alexandre não fosse bom também, mas Nathan era como irmão. Ele era pouca coisa mais baixo do que eu, pele clara,  olhos castanhos claros, cabelos loiro escuro. Ele tinha a minha idade, 27 anos, e já era casado há três anos com Clara, e tinham uma filha de 8 meses, Sophie, de quem eu era padrinho:


- Poncho? Pensei que tinha morrido! Não aparece nem na academia, nem no clube, não liga e nem dá notícias à semanas! - Ele disse. 

- Andei ocupado. 

- Sempre anda, mas não desse jeito. Aconteceu alguma coisa?

- Nada de preocupante. Acho que conheci alguém. 

- Conheceu alguém? Eu não acredito, não mesmo! 

- Estou conhecendo... Melhorou?

- Um pouco, mas ainda não acredito. Quem é a coitada?

- Mas que coisa! Por quê todo mundo é tão cético?

- Porque você não vale nada! Quem é ela?

- Não interessa ainda quem é ela. Eu ainda estou conhecendo. 

- Boa sorte pra você então... Desculpa eu não poder jogar mais conversa fora, mas hoje vou almoçar na casa dos meus sogros, eles ligaram a semana toda reclamando de saudade de Sophie. 

- Entendo... Dê um abraço nas duas por mim. 

- Eu dou sim. E vê se não some... Ah! E tenha pelo menos um pouco de pena da tal moça.




Cheguei em casa da academia as 11hs, era hora de ligar para Anahí! 

Eu encarei aquele numero por longos minutos até criar coragem pra ligar: 


*Alô*

*Anahí?*

*Ela mesma.*

*Oi. É o Alfonso.*

*Oi Alfonso... Não reconheci sua voz ao telefone.* - Talvez fosse porque eu estava realmente nervoso.

*É... Eu estava pensando se poderiamos almoçar juntos. O que você acha?*

*Eu adoraria.*

* Te busco daqui a uma hora então.*

*Tudo bem. Até mais então.* 


Encerramos a ligação. Em uma hora eu a veria, não fazia ideia de onde leva-la. Se fosse qualquer outra, um restaurante mais sofisticado estaria de bom tamanho, mas com Anahí? Ela não se importava com sofisticação, pelo menos não aparentava se importar. Tive uma ideia então, uma ideia que me pareceu extremamente tola e perfeita.

Tomei um banho, coloquei um jeans, uma camiseta e um tenis; estava casual como ela.

Meio-dia em ponto cheguei para busca-la, não sabia o apartamento dela então resolvi ligar:


*Já estou aqui em baixo*

*Desço em um minuto*


Ela surgiu, linda como nunca. Meu Deus! Era quase uma miragem! 

Vestida com um vestido vestido de verão leve vermelho, que ia até um pouco acima dos joelhos, uma sapatinha na mesma cor e no ombro uma corrente que chegava a cintura com uma pequena bolsa. Os cabelos soltos, um grande sorriso que sempre me deixava embasbacado; maquiagem ela não fazia questão de usar nunca, se usava não dava pra notar; e o sol reluzindo naquele rosto fazia dela a definição da perfeição:


- Você está linda! 

- Obrigada, você também.

- Posso te beijar?

- Deve! 


A beijei sem medo, sem restrição, com vontade:


- Acho que já podemos ir. - Eu disse a soltando e abrindo a porta do carro para que ela entrasse. Fechei a porta e contornei pela frente, me postando em seguida no lado do volante. 

- E aonde vamos? 

- Você vai ver! 

- Me conta, vai! 

- Não... Eu demorei pra saber aonde te levar e não vou estragar a surpresa. 

- Poxa! Você é dificil... 

- Não é isso... Não se preocupe, acho que no final você vai gostar. 


Dirigi por cerca de 25 minutos, jogando conversa fora com ela. Rindo e sorrindo, e me sentindo bem cada vez que ela soltava uma risada: 


- Alfonso... Aonde você está me levando?

- Perdão... Não é nenhum fim do mundo, mas o trânsito de Nova York não ajuda muito nem aos sabádos. 

- Eu sei... É uma loucura, não é? - Ela disse olhando pela janela, sorridente, encantanda. 

- Você vai ficar feliz agora... Chegamos! - Eu disse estacionando o carro. 

- Jura pra mim? O Central Park?

- O Central Park! 

- O que você está aprontando, Alfonso? 

- Confia em mim, Anahí. - Disse saindo do carro. Eu estava indo abrir a porta para ela, quando a vi sair de dentro do mesmo. Resolvi então voltar o passo e ir em direção ao porta-malas, apertando um potão pra destrava-lo.

- O que você tem ai?

- Isso. - Tirei a cesta de piquinique que tinha pedido para a minha governanta preparar. 

- Ai. Que alivio... Pensei que fosse um cadáver. - Disse divertida. 

- A essa hora do dia? Claro que não... Seria muita bandeira da minha parte. 

- Você é terrivel. - ela me deu um soco de leve no ombro...

Sexy e Doce: A Namorada Perfeita.Onde histórias criam vida. Descubra agora