Era cedo quando a campainha do meu apartamento tocou. Anahí se mexeu na cama incomodada pelo barulho. Uma coisa que eu já tinha percebido é que ela gostava de dormir, prezava o sono como ninguém:
- Deve ser a governanta. Ela deve ter esquecido a chave. Pode continuar dormindo. - Eu disse.
Ela nem fez questão de responder, apenas virou para o outro lado, me liberando do seu abraço e voltou a dormir.
Eu também não queria ter levantado. Era mil vezes preferivel continuar dormindo agarrado a ela, mesmo assim me levantei, vesti minha calça e deixei ela esparramada na minha cama... Eu abriria a porta, daria uma bronca em quem quer que fosse e voltaria para ela logo.
Porem não foi assim que aconteceu:
- Te acordei? - Perguntou Nathan assim que abri a porta. - Mas você nunca dorme até essa hora! Você não foi pra academia... Ta doente? Posso pedir para Clara fazer uma sopinha pro pobre coitado. - Ele deboxou.
- Nunca fico doente!
- Sei... Eu estava curioso pra saber o que deu toda aquela historia da garçonete. - Ele entrou, se jogou no sofá e ligou a tv. - Não deu em nada não é?
- Dá pra você calar essa boca? Ela tá ai!
- O QUÊ? Aqui?
- Aqui!
- Você não trás mulheres aqui... Cadê ela? Quero conhecer! Onde ela tá? - Ele deu um pulo do sofá.
- Ela tá dormindo e você precisa ir embora, agora! - Eu disse empurrando ele até a porta.
- Mas eu quero ver ela.
- Agora não!
- Vai expulsar seu amigo?
- Pode ter certeza!
- Ela não pode ser tudo isso...
- Alfonso? - Ela apareceu atrás de nós dois, vestida apenas com a minha camiseta que chegava até o meio de suas coxas e os cabelos bagunçados, totalmente sexy.
- Annie?! Você não precisava levantar, eu já estava indo.
- Prazer, eu sou o Nathan. - Ele se apresentou, com um olhar de quem estava admirando a vista.
- Prazer, Anahí!
- O Nate já estava de saida, não é?
- Que isso Poncho? Cadê os modos? - Ele brincou.
- Eu só acho que você precisa voltar para sua mulher e sua filha. - Eu disse seco. Nathan era apaixonado pela mulher, mas o jeito que ele olhava para Anahí não me agradou nem um pouco.
- Elas estão bem, mas eu endendi o recado... Até a próxima, Anahí.
- Até... - Ela se despediu e ele finalmente foi embora.
Eu não era do tipo ciumento, nunca fui, mas com Anahí era diferente. Qualquer um que olhasse para ela me incomodava. Ela despertava o desejo de todos, era irresistivel demais para que alguem conseguisse ser indiferente a ela. Eu teria que encontrar um jeito de controlar esse ciumes que aos poucos tomava conta de mim:
- Poncho, é? - Ela perguntou me abraçando por trás.
- Ganhei esse apelido na faculdade.
- Certo... Então, Poncho; sua namorada esta morrendo de fome.
- Sorte dela, porque eu sou ótimo na cozinha...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sexy e Doce: A Namorada Perfeita.
RomanceAdvogado, rico, de família rica, bem-sucedido, poderoso, amedrontador, ríspido e sem tempo pra perder! Esse ERA Alfonso Herrera. Uma parada em uma certa manhã em um certo café e tudo mudou. Ela era encantadora e perfeita demais. Talvez Anahí fosse u...