Cap. 37

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Era cedo quando a campainha do meu apartamento tocou. Anahí se mexeu na cama incomodada pelo barulho. Uma coisa que eu já tinha percebido é que ela gostava de dormir, prezava o sono como ninguém:

- Deve ser a governanta. Ela deve ter esquecido a chave. Pode continuar dormindo. - Eu disse. 

Ela nem fez questão de responder, apenas virou para o outro lado, me liberando do seu abraço e voltou a dormir.

Eu também não queria ter levantado. Era mil vezes preferivel continuar dormindo agarrado a ela, mesmo assim me levantei, vesti minha calça e deixei ela esparramada na minha cama... Eu abriria a porta, daria uma bronca em quem quer que fosse e voltaria para ela logo. 

Porem não foi assim que aconteceu: 

- Te acordei? - Perguntou Nathan assim que abri a porta. - Mas você nunca dorme até essa hora! Você não foi pra academia... Ta doente? Posso pedir para Clara fazer uma sopinha pro pobre coitado. - Ele deboxou. 

- Nunca fico doente! 

- Sei... Eu estava curioso pra saber o que deu toda aquela historia da garçonete. - Ele entrou, se jogou no sofá e ligou a tv. - Não deu em nada não é? 

- Dá pra você calar essa boca? Ela tá ai! 

- O QUÊ? Aqui? 

- Aqui! 

- Você não trás mulheres aqui... Cadê ela? Quero conhecer! Onde ela tá? - Ele deu um pulo do sofá. 

- Ela tá dormindo e você precisa ir embora, agora! - Eu disse empurrando ele até a porta.

- Mas eu quero ver ela. 

- Agora não! 

- Vai expulsar seu amigo?

- Pode ter certeza!

- Ela não pode ser tudo isso... 

- Alfonso? - Ela apareceu atrás de nós dois, vestida apenas com a minha camiseta que chegava até o meio de suas coxas e os cabelos bagunçados, totalmente sexy. 

- Annie?! Você não precisava levantar, eu já estava indo.

- Prazer, eu sou o Nathan. - Ele se apresentou, com um olhar de quem estava admirando a vista. 

- Prazer, Anahí! 

- O Nate já estava de saida, não é? 

- Que isso Poncho? Cadê os modos? - Ele brincou. 

- Eu só acho que você precisa voltar para sua mulher e sua filha. - Eu disse seco. Nathan era apaixonado pela mulher, mas o jeito que ele olhava para Anahí não me agradou nem um pouco. 

- Elas estão bem, mas eu endendi o recado... Até a próxima, Anahí. 

- Até... - Ela se despediu e ele finalmente foi embora. 

Eu não era do tipo ciumento, nunca fui, mas com Anahí era diferente. Qualquer um que olhasse para ela me incomodava. Ela despertava o desejo de todos, era irresistivel demais para que alguem conseguisse ser indiferente a ela. Eu teria que encontrar um jeito de controlar esse ciumes que aos poucos tomava conta de mim: 

- Poncho, é? - Ela perguntou me abraçando por trás. 

- Ganhei esse apelido na faculdade. 

- Certo... Então, Poncho; sua namorada esta morrendo de fome.

- Sorte dela, porque eu sou ótimo na cozinha... 

Sexy e Doce: A Namorada Perfeita.Onde histórias criam vida. Descubra agora