Cap. 95

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Não havia explicação para o que Anahí tinha feito comigo. Ela parecia incansável e insaciável durante toda a noite passada. Não sei por quantas horas fizemos amor frenético e enlouquecido. Era verdade que eu costumava me descontrolar e agarra-la em qualquer lugar, mas dessa vez ela se descontrolou, e poderia se descontrolar quantas vezes mais ela quisesse, eu não reclamaria.

Acordei me sentindo cansado e satisfeito. Como se tivessem roubado toda a minha energia, mas ao mesmo tempo feliz feito criança em dia de natal. Anahí como de costume não estava lá. Eu não fazia ideia de que horas eram e estava exausto demais para levantar e procura-la. Chamei por ela uma vez, e depois mais uma... Sem resposta! Por que ela tinha essa mania de sumir pela manhã? Eu gostaria de ter metade da disposição que ela tinha.

Me levantei devagar, enrolei o lençol na cintura, e como de costume, fui procura-la. Bastou abrir a porta do quarto para encontra-la. Estava na cozinha preparando algo, e parecia completamente distante, alheia. Nem chegou a notar que eu a observava. Voltei para o quarto para poder me vestir e saber o que poderia ter acontecido.

Segui caminho até a cozinha e dessa vez ela notou quando eu abri a porta do quarto. Ela me olhou e sorriu, me fazendo perceber o fio de seu fone de ouvido. Provavelmente era esse o motivo de ela parecer distante minutos antes:

- Bom dia meu amor. - Eu disse.

- Boa tarde meu amor. - Ela respondeu tirando os fones.

- Tarde? - Respondi surpreso - Que horas são?

- Duas... Da tarde né! - Ela usou um tom de deboche, como se eu fosse o preguiçoso da historia.

- Também, você queria o que? Eu fui abusado ontem a noite, esqueceu? Vai demorar mais do que isso pra eu me recuperar.

- Eu não ouvi você reclamar ontem a noite...

- E não vai ouvir nunca. Pode abusar de mim a vontade. - Ela riu divertida - O que você tá fazendo ai?

- Macarrão a carbonara...

- Eu achei que você não soubesse cozinhar.

- E eu não sei. Mas a internet está ai para nos auxiliar. E mesmo que fique péssimo, você vai dizer que está ótimo, do contrario você me magoaria muito. - Ela não disse aquilo a serio, mesmo assim eu respondi.

- Eu seria incapaz de te magoar, Annie.

- Certo. Você ganhou o direito de reclamar caso fique um desastre...

Ela terminou de cozinhar e nos serviu. Eu não reclamei, na realidade eu não precisei. Ainda tivemos tempo o bastante de nos curtir durante o resto do final de semana. Eu esqueci Alexandre, esqueci o cantorzinho, esqueci a doença do meu pai, esqueci do mundo... 

Sexy e Doce: A Namorada Perfeita.Onde histórias criam vida. Descubra agora