Cap. 29

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Voltamos para o apartamento dela. Agora que eramos oficialmente um casal eu estava me sentindo muito melhor e iria comemorar como se deve. Como eu queria... Como eu merecia depois de tudo. 

Ela mal fechou a porta e eu a agarrei. A imprensei contra a parede, enlacei suas pernas em torno do meu quadril, a beijei com vontade: 

- Não precisa se desesperar, eu não vou a lugar algum. - Ela sussurou no meu ouvido.

- Não vai mesmo, nem se quisesse. 

Voltei a beija-la e a carreguei até o quarto. Eu queria posui-la na sala mesmo, mas o sofá parecia pequeno e eu precisava de espaço. Coloquei ela na cama com o maximo de calma que consegui, que não era muito. Já ela sim, parecia não ter pressa de nada, tirou minha gravata, meu paletó e abria os botões do meu colete e da minha camisa com uma calma, uma serenidade, como se não quisesse perder nada. A calma dela me acalmou. Comecei a acaricia-la com carinho, com cautela. Vi ela fechar os olhos quando acariciei o rosto dela, como se estivesse se concentrando no meu toque. Ela, tão doce, parecendo tão frágil, abrindo os olhos como se pedisse por mais. Isso foi demais pra mim! Senti um aperto no peito, as vozes que disseram que no final eu iria acabar fazendo ela sofrer voltaram a minha mente. Eu não era digno daquela garota na minha frente, ela era alegria e eu era solidão, ela era a bondade e eu o mal humor, ela era um sonho e eu, pelo jeito que falaram, um pesadelo. Mas que inferno... Eu não poderia abrir mão dela, não assim, não agora. 

Eu parei o que estava prestes a fazer. Dessa vez eu faria o certo: 

- Não, Anahí! - Segurei as mão dela que me acariciavam. 

- Tá tudo bem? - Ela perguntou confusa. 

- Melhor impossivel. 

- Então? 

- Não é nada... 

- Não precisa se preocupar, nós já fizemos isso antes.

- Eu sei... Nós vamos fazer de novo, e muito, você não faz ideia do quanto. Mas agora eu só preciso te ouvir falar, estar com você. Um tempinho nosso, nesse nosso novo relacionamento. - Ela sorriu. 

Deitamos abraçados, nossas pernas enlaçadas:

- E então? Do que vamos falar? - Ela perguntou. 

- Bem...

Sexy e Doce: A Namorada Perfeita.Onde histórias criam vida. Descubra agora