Cap. 17

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O Apartamento dela não era grande, parecia mais um flat. Tinham algumas caixas empilhadas, um sofá preto de dois lugares com algumas almofádas coloridas, uma pequena cozinha americana, discos e cds espalhados, quadros de atrizes dos anos 60, borboletas penduradas por fios de nilon no teto, três abajures na sala... Era o mundo dela. A única coisa que eu não pude ver foi o quarto que estava fechado pela porta dupla.  

Ela pediu licença e foi até lá, eu continuei observando aquela bagunça; aquele lugar. 

Encontrei alguns desenhos no sofá, a cozinha mais parecia que nunca tinha nem sido usada, se comparada ao resto do apartamento:

- ALFONSO? - Ela chamou do quarto. 

- OI?

- VOCÊ PODERIA ME AJUDAR AQUI? POR FAVOR? 

- CLARO! - Fui até o quarto. Dei duas batidas na porta. 

- ENTRA! - Abri as portas... Não podia ser serio!

O quarto estava iluminado apenas por dois abajures, um de cada lado da cama. Ela estava deitava de lado, atravessada na cama. O vestido romântico que ela usava tinha sido tirado e não tinha sido substituído por nada. Ela estava de langerie. Uma calsinha short de renda vermelho e um sutiã do mesmo conjunto. Meu queixo caiu visivelmente. O corpo dela era escultural. Eu não estava espertando por aquilo e senti palpitações no peito. Já tinha visto e tido muitas mulheres, mas nenhuma igual a ela, e nenhuma nunca tinha me surpreendido tanto: 

- Vai ficar ai parado? Só olhando mesmo? - Ela perguntou. 

- Eu não sei se eu devo.

- Serio? Não sabe? Alfonso! 

- Eu... 

- Calma... Eu não vou achar que tudo o que você fez foi com essa intenção. 

- Não é isso... Eu só preciso que meu cerébro volte a funcionar primeiro... - Ela gargalhou.

Me aproximei da cama com certa cautela. Eu não fiquei nervoso nem na minha primeira vez, mas estava nervoso agora. Respirei fundo. A garota ali era um paraiso e eu não queria destruir isso. Se eu transasse com ela como seria depois? Eu prezava tanto nossos breves momentos juntos, estava com medo de que acabesse depois daquilo: 

- Não se preocupa não. - Ela se ajoelhou na cama ficando na minha frente. - Ainda seremos os mesmo... - Ela lia pensamentos? Não importava. Aquela era a afirmação que eu queria!

A deitei, deitando meu corpo por cima do dela. A beijei com vontade, com sede, com ganância. Ela começou a desabotoar minha camisa. Desci meus beijos para o colo, pescoço, mordi o lóbulo de sua orelha, ela gemeu gostosamente. Fiquei duro em um instante. Ela terminou de tirar minha camisa. Enfiou as mãos no meu cabelo me puxando para outro beijo. Desceu as mãos até o botão da minha calça jeans. Teve certa dificuldade para desabatoar, mas não perdeu o riso nem assim. Peguei minha carteira enquanto ela se empenhava em deixar marcas no meu pescoço, rezando para que tivesse uma camisinha ali dentro. E tinha. Voltei a minha atenção pra ela novamente. Tirei minha calça. Tirei o sutiã dela. Suguei aqueles seios perfeitos. A cada gemido que ela dava eu ficava mais louco. Desci os beijos pela barriga lisa dela. Cheguei até sua intimidade. Tirei sua calsinha. Beijei, suguei sua abertura. Os gemidos e até mesmo gritos dela deveriam ser ouvidos até da rua, se duvidar. O gosto dela não poderia ser mais doce ali embaixo. Ela puxou meu cabelo tentando me levar de volta para cima:

- Vem aqui. - Ela susurrou. 

- Você é mesmo um pequeno e delicioso milagre!
 

Tirei o que me restou de roupa. Coloquei o preservativo. Voltei pra cima dela. Aqueles olhos azuis me encaravam com deleite. A beijei. A penetrei. Ela puxou o ar com força enquanto eu a penetrava: 

- Eu tô te machucando? 

- Não... Continua... Não para! 

Penetrei até o fundo. Parei um segundo sentindo aquela pequena entrada se contraindo ao meu redor. Comecei a me movimentar devagar. Aumentei o ritmo... Aumentei mais. Aumentei o maximo. Tudo que se ouvia eram nossos ruídos... 

Como se tivesse sido uma vida depois, ela tremeu e*******em um grito. Eu acompanhei em seguida. 

Naquela noite fui ao céu e voltei...

Sexy e Doce: A Namorada Perfeita.Onde histórias criam vida. Descubra agora