Capitulo 57 - Colher o que plantou

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Massimo:

Pedi um café duplo para Olga, e um triplo para mim...
Depois de alguns minutos, ela parece finalmente ter se acaumado...

- Ok... - Repousei a chácara no pires... - Agora me diz o que de fato aconteceu... - Pedi calmo...

Olga terminou seu café, e respirou fundo ainda segurando firme a xícara branca...

- Eu não sei te explicar o que aconteceu com ele, chegamos em casa e eu subi para tomar um banho... - Ela funga... - Depois de me vestir, estava pronta para almoçar, ouvi um baita barulho de coisas sendo quebradas, e logo depois ele entrou trantornado no quarto... - Ela esfregou os olhos... - Seu rosto estava vermelho, assim como seus olhos, e bastante inchados, ao tentar me aproximar ele... - Ela trava... - Ele... Ele gritou comigo, e me expulsou de lá...

O celular de Olga começa a tocar insistentemente em cima da mesa...

- É ele? - Pergunto...

- Não, é Ayla provavelmente preocupada comigo... - Ela responde...

Por coincidência o meu também toca, e o nome de Karlo pisca na tela...

- Atenda, e diga que você está bem...

Me levantei para atender...

- Karlo...

- Graças a Deus Massimo... - Sua voz soava preocupação... - Olga sumiu...

- Não, ela está comigo...

- Ela está bem? - Pergunta...

- Bom, ela me ligou bastante nervosa, mas agora está melhor...

- Vocês estão no hospital?

- Não, nem tinha condições de deixar Laura ve-la no estado em que estava... - Expliquei... - Karlo o que aconteceu?

Ele demorou um pouco para responder...

- Doménico foi conversar com Mário, quando cheguei ele já estava alterado, se eu tivesse demorado um segundo a mais, ele teria matado Mário no soco...

" Inferno" penso esfregando a tempora...

- Onde Doménico está?

- No quarto, ele quebrou a sala inteira Massimo...

- Mário deve ter falado algo muito grave pra ele ter ficado desse jeito, sabe se ele está ferido?

- Havia sangue nas roupas dele, mas acredito ser de Mário... - Ele diz com certeza...

- Tá, eu vou levar Olga pra um hotel, e estou indo pra casa...

- Estarei te aguardando... - Ele desliga...

Me viro, e Olga já terminou sua ligação...

- Vamos, vou levar você para um hotel... - Olho ela, que está de cabeça baixa...

- Não quero que ele saiba onde estou... - Ela pede... - Não quero ve-lo, nem falar com ele...

Concordo com a cabeça...

- Deixarei Guído de segurança na porta do seu quarto, e qualquer coisa eu te ligo...

- Tá bom... - Ela respondeu baixo...

Entramos no carro, e segui para um dos meus hotéis...
No caminho liguei para Guído, e pedi que ele e mais dois seguranças nos encontrassem lá...
Ao chegarmos, a SUV já estava estacionada, e Guído na esntrada do prédio...

Are you lost Baby Girl? (Parte 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora