Escuto o barulho vindo do andar de baixo, enquanto estou me arrumando para o trabalho.
Abro a porta devagar e escuto seus gritos, fecho e passo a chave sei que não vai demorar muito ele vim até aqui e forçar a fechadura.
É sempre assim, meu pai ou melhor o projeto de homem que minha mãe escolheu para mim e logo após me abandonou.
Ele enche o cu de cachaça e depois quebra tudo em casa, antes quebrava até a mim, apanhei por muito tempo, até meu vizinho Sebasqtian me socorrer.
Ele é professor de educação física e personal trainer, o cara é fera me ensinou a dar golpes para me defender e desde o dia que dei um soco certeiro na cara do meu pai ele nunca mais levantou a mão para mim.
Sebas tinha razão ele é um covarde bate em quem não pode se defender, e para evitar de quebrar sua cara toda vez, passei a trancar a porta ele vem força a fechadura bate duas vezes e desisti indo para o seu quarto, velho chato do caralho, só ainda o suporto porque enfim é meu pai e essa casa era da minha mãe se não já teria me mandado.
Ainda bem que tenho meu padrinho, se não fosse por ele nem sei o que seria de mim, a escola, material, roupas tudo ele quem me dar e não vejo a hora de terminar o colégio e ir para faculdade.
Desligo o som, pego minha mochila as chaves da minha cinquentinha e o capacete, abro a porta devagar, escuto um ronco é capotou.
Saiu na ponta dos pés e vou para a lanchonete, chego às seis em ponto.- Oi kah. Valentina está no balcão e me cumprimenta sorrindo, não sei de onde ela tira tanto bom humor, nada contra estudamos juntas e ela é super gente boa crescemos juntas.
- Oi Valu, qual a boa?
- Ai que bom que chegou Karol estamos atrasadas com as entregas. Tamara sai da cozinha cheia de sacolas.
- Ué cadê o André?
- Doente, e preciso que cubra a área dele.
- Ah fala sério, na parte alta onde só tem gente chata. Ela rir.
- Prometo que será recompensada por isso. Respiro fundo.
- Espero. Pego os pedidos arrumando na bolsa térmica, e dígito colocando no mini gps do Estrelas Lanches os endereços, ponho a bolsa nas costas.
- Kah você esqueceu. Valentina me entende o broche com meu nome e engancho na roupa.
Começo as entregas ao lado alto da cidade onde moram os riquinhos metidos a besta, a maioria eu conheço por estudar naquele inferno de escola que meu padrinho insistiu em pagar.Minha última entrega é na parte mais alta ainda, um condomínio de puro luxo.
Reviro os olhos.- Boa noite tenho uma encomenda para Berna, deve ser uma mulher ou homem não sei é o que está escrito apartamento 400. Ele rir e abre o portão.
- Bernasconi pode subir.
- Legal. Pego o elevador aperto o quarto andar e quando as portas se abrem estou dentro do apartamento, solto um assobio, nunca tinha visto algo assim.
- Chega mas André cola aí. Escuto alguém chamar ao lado de fora, quando saiu me deparo com uma tela gigante e uns três marmanjos jogando algo na play outros dois na mesa conversando algo.
Pigarreio, mas eles não me dão atenção.
- Quem é Bernasconi. Falo e todas as cabeças se viram para mim.
- Ah cara você me fez perder.o de cabelo cacheado reclama.
- O André.... Me viro vendo um outro homem lindo por sinal olhos castanhos cabelo desgrenhado e sem camisa uma perdição, saindo de uma porta branca sua cabeça cai de lado fazendo um raio x dos meus pés, passando pelas minha coxas chegando aos meus olhos.
- Quer uma foto? Pergunto.
- Não trato com fotos gata, meu negócio é ao vivo.
- Sou eu o Bernasconi. Um outro... Caramba só mora gato nessa casa estou me sentindo a cadela no cio.
- Como é o nome da gatinha? O do cabelo cacheado pergunta e os que estão sentados no sofá riem.
- Jurema. Falo e faço cara de paisagem.
- Aqui diz Karol.
- Olha ele sabe ler.
- Com quem pensa que está falando garota?
- Desculpe vossa majestade, paguem logo a porra da conta que eu tenho o que fazer.
- Sabe que podemos fazer uma reclamação do seu atendimento.
- Olha minha cara de preocupada.
- Garota marrenta da porra dar logo o dinheiro pra essa vadia e ela some daqui.
- Vadia é a senhora sua avó.
- Repete filha da puta. ele me empurra contra a pilastra e sinto o baque nas minhas costas.
- Que caralho viu, me solta cara eu heim.
- Solta ela Rugge, a garota só está trabalhando. O tal Bernasconi fala.
- Se bem que ela daria uma ótima sobremesa o loiro fala e o tal Rugge sorrir olhando meus peitos.
- Belos peitos.
- Eu sei. Falo bem debochada e ele me solta, pego o dinheiro e coloco no bolso dou as costas para ir embora.
- Ei Karol, onde está o André? O cacheado pergunta. Abro o bolso do short olhando um, depois o outro.
- Ele não está aqui. O cara rir.
- Que garota abusada do caralho merece uma correção. Aperto o botão do elevador e levanto as duas mãos com o dedo do meio levantado, só escuto as risadas.
Me pergunto se para morar com eles tem que passar por algum concurso de beleza porque viu, só tem filé mais tudo babaca.
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Possessive
FanfictionExiste uma forma poética para falar a respeito de desejos sexuais? Assim talvez eu pareça menos pervertida." Talvez porque olhar para você me dar água na boca e meu corpo formiga, minhas coxas se juntam por vontade própria e se esfregam tentando con...