O celular caiu das minhas mãos e eu corri, não sabia ao certo o que estava sentindo, eu só precisava chegar e tirá-la de lá, só precisava saber que estava bem.
Mal paro o carro já desço correndo para a casa.
- Chefe não pode entrar aí os bombeiros estão chegando.
- Tem certeza que ela está lá dentro.
- Chefe quando chegamos vimos a moto dela, ela está lá dentro.
Olho e a moto de Karol com o capacete está na garagem puta merda, o fogo se alastra e não consigo ficar parado, entro mesmo com os gritos dos caras.
Pego um cobertor que está próximo ao sofá enfio em baixo da torneira da sala e deixo ela aberta, jogo o cobertor em cima dos meus ombros e com cuidado subo as escadas faz o barulho gigante a cada pisada, quando chego no último degrau a escada cai, entro no corredor chamando por ela.
- Karol... Karol você está aqui.
- Karol responde. Grito.
A porta do quarto parece está trancada ou alguma coisa está bloqueando a porta.
Vou para trás e com impulso chuto a porta com toda força e ela cai do outro lado, entro no quarto tentando respirar, tossindo pra caralho, olho ao redor e só vejo chamas.
- Karollllll.... Grito mais não a vejo em lugar algum, consigo chegar ao banheiro e nada dela as chamas se alastram ou eu saiu daqui sem consegui acha-la ou vou morrer queimado.
Porra Pasquarelli...
Sinto meu peito apertar consigo sair do quarto dela e entro no quarto que era do pai mais ela não está ali e não consigo voltar porque as chamas tomaram todo o lugar, tenho que encontrar uma solução para sair desse inferno literalmente.
Cubro a mão com o cobertor e quebro a janela do corredor, olho mais uma vez em volta, ela não pode está aqui, não pode.
Pulo no momento em que escuto uma explosão, o que faz meu corpo ser lançado com mais força para fora e caiu no jardim.
- Tô fodido. Começo a tossir.
Quando escuto vozes.
- Tem alguém aí? É o corpo de bombeiros.
- Aqui... Mais tosse.. mal consigo falar.
- Ok senhor. Eles colocam uma máscara de oxigênio no meu rosto.
- Consegue sentar. Faço que sim mas meu braço dói.
- Certo temos que tira-lo daqui.Quando alcançamos o portão uma Karol descabelada e com o rosto todo vermelho se joga em cima de mim e como se uma carga saísse dos meus ombros respiro aliviado, com uma mão seguro a máscara e com a outra levanto seu rosto.
- Você está bem? Ela bate no meu braço.
- Aiii...
- Eu estou bem... Ela soluça.
- Nunca mais faça isso... Ouviu bem, nunca mais ou eu mesma mato você seu idiota. Seco suas lágrimas e abraço ela.O que acontece que não consigo ficar longe dessa garota.
Agustin fala com os paramédicos e diz que meu médico vai me atender em casa.
Eles me ajudam a entrar no carro e vejo quando Miguel chega e abraça Karol dizendo que vai ficar tudo bem.
Ele olha para mim e faz um aceno com a cabeça e eu só assinto.
Quando chego em casa não só encontro meu médico, como a última pessoa em que poderia ver nesse momento.
- Meu filho... Ela corre na minha direção.
- O que faz aqui mãe?
- Como o que faço aqui, você entra em uma casa em chamas e pergunta o que faço aqui? Ela grita.
- Antonella deixe o Ruggero entrar, vamos para o quarto. O doutor fala e vou para o quarto, mas entro no banheiro tento tomar banho mas o braço está fodido.
Quando saiu o doutor me examina obrigando-me a usar uma bomba de oxigênio porque inalei muita fumaça e me dar uma droga lá para que eu possa descansar, ele enfaixa meu braço e receita alguns analgésicos.
Quando estou quase cochilando escuto sua voz.
- Meu filho, você vai matar sua mãe do coração, sabe quantas vezes eu te liguei Rugge e você não me respondeu nenhuma e agora... Ela chora e beija minha testa, e eu estou sonolento demais para brigar.Quando acordo vejo Agustin sentado na poltrona dormindo.
Jogo um travesseiro na cara dele, que acorda assustado.
- Que porra cara...
- Acorda vagabundo.
- Susto do caralho, vejo que já está ótimo.
- Inteiro parceiro, parece que dormir por anos.
- Na verdade foram dois dias.
- Porraaaaa que merda aquele viado me deu.
- Ao menos não comeu seu cu. Ele rir e mostro o dedo do meio da mão direita porque a esquerda tá arrombada.
- Cadê a coroa?
- Na cozinha. Bufo.
- Você tem que superar isso cara, ela está aqui, isso é mais importante não é?
- Não consigo, é mais forte do que eu.
- Só tente, ela não merece sua rejeição, vou avisar que já acordou, está com fome? Minha barriga ronca na hora.
- Vejo que sim, vou..
- Espere... Ele para na porta.
- Já sei você quer saber dela?
Faço uma careta.
- Está com Miguel, o incêndio foi para mata-la.
- Tenho que achar esse filho da puta.
- Estamos trabalhando pra isso, vamos encontrá-lo, o importante é que ela está bem. Observo Agustin ao falar de Karol.
- O que tem entre vocês dois?
- Como assim?
- Você entendeu? Fecho a cara.
- Nada mais que uma amizade, Karol é uma irmã pra mim, assim como você.- Filho, você acordou?
- Mãe o que faz ainda aqui?
- Ruggero eu ainda sou sua mãe, você pode ter crescido mais ainda exijo respeito quando falar comigo. Reviro os olhos.
- Olha garoto eu ainda posso te dar umas palmadas. Ela entra e Agus sai.
- Eu estou bem mãe, pode ir embora cuidar das suas coisas.
- Eu só preciso cuidar de uma, você.
- Não preciso de cuidados...
- Porque entrou naquela casa em chamas?
- Para tirar uma pessoa de lá?
- Essa pessoa tem nome, é bonita?
- Não falei que era ela.
- Não precisa, por quem mais você se arriscaria tinha que ter mulher na área ou estou errada.
- Dona Antonella...
- Eu sei, eu sei... Sei exatamente como você é, e não fala da sua vida, só queria voltar no tempo e ter meu garotinho comigo outra vez.
Droga porque ela tem que vim aqui me desestabilizar, só existe uma coisa na minha vida que me tira o chão e essa está bem na minha frente.
Existe outra coisa também, ou você não teria quase morrido queimado seu filho da puta.
Minha consciência grita e eu mando ela tomar no cu, pois nenhuma mulher além da minha mãe me faz perder o foco.Será mesmo Pasquarelli...
Passaram no teste cardíaco?
Pois bem, lembram que eu disse romance no estilo Ruggero e Karol, então preparem o coraçãozinho, vem mais por aí.

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Possessive
Fiksi PenggemarExiste uma forma poética para falar a respeito de desejos sexuais? Assim talvez eu pareça menos pervertida." Talvez porque olhar para você me dar água na boca e meu corpo formiga, minhas coxas se juntam por vontade própria e se esfregam tentando con...