Parte 56

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- Rugge. A voz de Agus me desperta, passei a noite no terraço, ele senta ao meu lado.
- Você está bem? Pergunta e me passa um cigarro.
- Vou ficar, como ela está? Não entendi o que está acontecendo nem do que estou sendo acusado.
- Estou perguntando o fato do seu pai, mas vou deixar você com seu espaço em relação a isso. Assinto.
- Karol recebeu uma intimação e está correndo o risco de ser presa.
- Porque?
- Encontraram drogas no quadro, parece que alguém comprou os quadros para servir de transporte, só que teve uma denuncia anônima e apreenderam os quadros o problema é que saíram das mãos dela direto para o comprador que não chegou ao destino.
- E o Miguel está achando que foi eu que fiz isso?
- Parece que sim, mas nós dois sabemos que não foi, ou estou errado ou você fez alguma transação por fora?
- Claro que não, jamais faria isso com ela.
- E eu acredito em você eu sei que não seria capaz de algo assim, por isso estou perguntando.
- Obrigado irmão.
- Agora está na hora de você voltar pra casa e convencer a sua mulher que não tem nada haver com tudo isso.

Entro em casa e Karol está se vestindo.
Ela não diz nada continua se arrumando.
- Você acha que eu fiz isso?
- Não sei Ruggero, você fez isso? Seu tom é ríspido.
- Porque está me perguntando se já está convencida que fui eu.
- Talvez porque você faz tudo sem me consultar antes.
- É sério isso?
- Eu estou indo parar em uma delegacia, posso ser presa o que acha que devo dizer. Sorrio triste por ela duvidar de mim.
- Fora que você estava estranho esses dias, some do nada e só aparece tarde, o que quer que eu pense.
- Nada Karol, eu já fui condenado mesmo então não quero que pense em mais nada.
Entro no banheiro e bato a porta para tomar um banho.
Quando saiu ela não está, me visto rápido e vou encontrar os caras na boate, peço a Lucas para rastrear o comprador dos quadros.
Enquanto isso vou em busca de mais alguma informação sobre a ligação anônima.

- Ruggero. Jorge entra nervoso na minha sala.
- Karol foi detida, ela vai ficar na delegacia presa até a sentença do juiz.
Jogo a caneta em cima da mesa e esfrego o rosto frustrado.
- Quero que tome conta de tudo, e encontre o palhaço que fez isso pra mim, tem o dedo do Lisboa.
- O que vai fazer?
- Vou tirá-la de lá.
- Espere você vai?
- Sim.
- Não irmão, podemos fazer de uma outra maneira.
- Não existe outra maneira, e não vou deixar minha mulher em uma cela.

Meia hora depois estou em frente ao delegado, que se dar o caso é Miguel parece que ele pegou o caso.
- Ruggero... Ele engole nervoso.
- O que faz aqui, quer conversar sobre...
Faço que não.
- Eu vim assumir a culpa pelos quadros, agora pode solta-la.
- Como assim assumir a culpa?
Foi você que fez isso não foi, eu sempre estive certo.
- Se está certo, porque está me fazendo perguntas, ande solte ela.
Ele chama os guardas me algema.
- Algo me diz que isso está errado.
- Não importa não é mesmo, eu já fui considerado culpado.
Dou de ombros e os guardas me levam.
Me colocam em uma cela sozinho, me sento na cama fria e apoio meu queixo com a mão.

- Faz amor comigo.
- Claro meu bem não precisa pedir duas vezes. Já estou dentro dela, levanto uma de suas pernas encaixando ao redor do meu quadril e entro mais fundo mas lentamente sentindo centímetro por centímetro dela.
- Você é linda amor.
- E você é gostoso.
- Vem pra mim bebê.
- Eu te amo Ruggero e não tem distância que possa mudar o que eu sinto, é amor demais.
- Eu também te amo Karol e fico um pouco mais louco cada dia sem você.

Meus pensamentos viajam em nossos momentos
- Você quer se casar um dia? Ela pergunta.
- Com você eu vou até a lua. Ela rir e bate em meu braço.
- Estou falando sério?
- Casar, tipo casar mesmo?
- Sim casar, eu nunca tinha parado pra pensar mas seria legal.
- Se for com você eu caso, e podíamos ter um monte de pivete.
- Pivete?
- Sim uns mini Ruggero e mini Karol, pensando bem, só mini Ruggero.
- Que egoista.
- Ah amor eu fico louco com você, imagina uma mini Karol me internem no manicômio.
- Exagerado.
- Mas enquanto a gente não decide o que vem por aí que tal treinarmos.
- Eu acho uma ótima ideia.

- Porque fez isso?
Levanto a cabeça vendo Karol do outro lado da grade.
- Acho que sou culpado não?
- Ruggero não tem graça.
- Não tem mesmo, agora pode voltar para sua vida, já acharam o culpado e você não precisa pagar por isso.
- Ruggero...
- Vai Karol, vai embora.
- Não, eu não vou embora até você me dizer a verdade.
- Sai daqui, vai embora, eu não quero ver você. Grito.
- Eu não vou embora.
Uma lágrima risca seu rosto e quero me bater por isso, mas foi uma escolha dela.
- Oh policial .. Chamo e aparecem dois.
- A senhorita aqui já acabou, podem levá-la daqui por favor.
- Ruggeroooo.

Ela não confiou em mim, e não quis me ouvir quando podia, e agora que eu fiz o que achei que era certo, agora ela quer me ouvir...

Os lencinhos estão preparados.😢

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