Acordei, meio atordoada e com o corpo dolorido, me arrasto até o banheiro para tomar banho e ir pra escola.
Valentina manda uma mensagem dizendo que vai passar aqui.
Vou para escola com Valu.- Karol acho melhor você ficar na minha casa, esses homens podem voltar e você rejeitou os seguranças de Ruggero.
Ruggero, não sei nem o que pensar, minha cabeça está fervendo ainda por conta de ontem, ele não mediu esforços para me salvar mesmo estando furioso comigo.
- No que tanto pensa? Valentina pergunta, e suspiro.
- Não sei o que pensar sobre ele, o cara me salvou e não foi a primeira vez e sei que ele não é...
- Ruggero não é o garoto bonzinho, ele não é um príncipe não vai trazer flores, ele é bandido, é grosso e estúpido e vai te fazer chorar.
- Eu não choro por homem Valentina.
- Mas por ele você vai. Ela fala firme e reviro os olhos.
- Eu não estou nem aí para ele Valentina, só achei que depois de tudo que falamos um para o outro ele não moveria uma palha pra nada, e foi o contrário ele ajudou Carolina e a mim eu só não sei o que pensar sobre isso.
- Não tem muito o que pensar Kah, só lembre que ele não é o mocinho, Ruggero é perigoso eu sempre te falei isso.
- Porque está dizendo isso?
- Porque é a verdade, agora vamos pra aula que já começou.
A aula começa e minha cabeça está longe, não consigo me concentrar em nada, quando o sinal do último horário toca finalizando a aula, só quero voltar para minha casa.
- Então já resolveu?
- Sobre o que exatamente?
- Sobre vim pra casa comigo, não quero você sozinha amiga.
- Não quero incomodar Valu. Ela bufa e o diretor me chama.
- Oi diretor.
- Karol, ligaram da universidade eles querem que você apresente uma das suas obras para avaliação.
- Tudo bem. Respondo um pouco desanimada.
- Você não está muito animada ou é impressão minha?
- Não sei o que fazer, eu sempre quis isso mas agora, tem minha mãe e eu não tenho um centavo, dei tudo para o idiota do Pedro.
- Sinto muito amiga, podíamos tentar um empréstimo o que acha?
- Será que consigo?
- Não custa nada tentar vai, posso ir com você.
- Obrigado amiga.
Saímos e resolvemos passar no banco.
Pego uma senha e um dos gerentes me atende.
- Oi senhorita em que posso ajudá-la?
- Eu preciso de um empréstimo, será que tem como fazer uma simulação?
- Claro vou precisar dos seus documentos?
Abro a bolsa e pego meus documentos.
- Olha vamos precisar abrir uma conta, você tem trabalho com carteira assinada?
- Sim, eu tenho.
- Certo vou precisar dos seu contra-cheque.
- Isso eu não tenho aqui, mas posso trazer amanha.
- Claro tranquila, pode até me passar por email. Ele pega um cartãozinho e me entrega.
- Seu cartão deve chegar em alguns dias me mande o contra-cheque o banco vai avaliar.
- Obrigado.
Resolvo ir com Valentina para casa, almoçamos juntas e acabamos cochilando.
Quando acordo são três horas da tarde.
- Ei dorminhoca. Chamo Valentina.
- Eu vou em casa tomar um banho e me trocar, te encontro no Estrelas preciso ganhar dinheiro. Ela boceja e me dar um joinha cheia de preguiça, bato em sua bunda.
- Pega minha moto eu vou com o carro da mamãe.
- Não Valentina e sua mãe?
- Ela viajou, ao menos vai despistar quem está atrás de você.
- Tudo bem. Pego a moto de Valentina e vou pra casa, quando me aproximo vejo uma movimentação perto da minha casa e fumaça pra todo lado, largo a moto de qualquer jeito e tiro o capacete, corro empurrando as pessoas.
- Que porra é essa... Falo.
- KAROL... Jorge me ver e está branco que nem papel.
- O que está acontecendo aqui?
Porque minha casa está pegando fogo?
- Karol o que faz aqui, como saiu?
- Sair da onde Jorge minha casa que merdaaaa...
- Lá de dentro você estava lá dentro, você....
- Eu estava com a Valentina Jorge, na casa dela, como isso aconteceu?
A minha casa velho. Vejo Jorge correr e sacudir Agustin, fico sem entender nada.
- O Ruggero esta la dentro. Escuto Agustin falar, fico muda por um segundo absorvendo aquelas palavras.
- Não Karol... Agustin me segura quando tento correr para dentro de casa.
- Me solta Agus... O Ruggero...
- Eu sei, ele pensou que você estava lá dentro. Bato em seu peito para ele me soltar.
- Ruggeroooooo... Rugerooooooo...
Grito com lágrimas molhando o meu rosto e eu que não iria chorar por ele....
- Ruggeroooooo. Agustin segura forte contra ele quando algo explode jogando nossos corpos para trás e choro mais ainda gritando seu nome.

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Possessive
FanfictionExiste uma forma poética para falar a respeito de desejos sexuais? Assim talvez eu pareça menos pervertida." Talvez porque olhar para você me dar água na boca e meu corpo formiga, minhas coxas se juntam por vontade própria e se esfregam tentando con...