Parte 66

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Valentina.

Passei a noite inteira com Lucas, tomamos uns drinks enquanto ele tentava acessar as câmeras de segurança da boate, colocamos escutas em algumas partes onde foi possível por.
- loira. Escuto a voz de Ruggero.
- Como você está Rugge?
- Não vamos falar de mim, quero saber de você, sabe que está deixando meus homens de pau duro com seus gemidos não é? Gargalho e Lucas também.
- Ah vai, um pouco de sacanagem durante o espediente ajuda na concentração.
- Ridícula.
- Vocês ouviram o cara é o braço direito dele, vou conquistar sua confiança, amanhã vou começar a investigar as garotas, muitas estão aqui por dívida, e deixaram escapar que existe outras boates que mulheres foram sequestradas.
- Lisboa é conhecido por tráfico de mulheres Valentina não me admira.
- Filho da puta.
- Sim, mas vamos colocar as mãos nele.
- Vamos sim logo, logo.
- Se cuida Rugge, sabe do Miguel.
- Meu... O Miguel..
- Seu pai. E deixe de mímimi.
- Você é uma cadela insuportável loira aguada.
- É o meu charme querido Alien.
- Que porra é essa?
- Você seu ET, veio lá de Marte.
- Vou nem falar de onde você veio filha da puta. Dou risada e consigo ouvir um pequeno riso do outro lado.
- Vamos seguir em frente ok.
- Ok. Ele não diz mais nada e desligamos.
Lucas foi embora quando o dia estava amanhecendo, deixando um beijo na minha testa e continuei dormindo.
As semanas se passaram rapidamente e eu continuei dançando e alegrando a noite, os meninos faziam diferente para não chamar atenção, um dia pagavam só um período e no outro a noite toda, assim sempre tinha o limite de dois por noite.
Fiquei amiga das garotas, que me contavam como era a vida antes da boate , quase todas a mesma coisa resumindo sofrida.
- Katy. Felipe o responsável pelo bar me chama.
- Chegaram para você. Era um boque de rosas na cor rosa e e branco e tinha dois bilhetes.
- Um motoboy deixou hoje cedo, seu Heitor que recebeu.
- Sério.
- Sim ele disse para te entregar.
- Obrigado. Felipe assente mas lança um olhar para mim como se quisesse me dizer algo ou foi só impressão minha.
Levo até o meu quarto as flores e abro o envelope.

Querida Katy, você é maravilhosa no papel em que está desempenhando e confesso que estou orgulhoso disso por isso quero te ajudar, sei o que está fazendo, só tome cuidado aí dentro, qualquer passo em falso pode colocar tudo a perder, principalmente com as garotas elas morrem de medo do Heitor e não vão segurar a língua caso fale algo.
So existe uma pessoa capaz de te ajudar ai dentro, a por seu plano em prática e esse é o Felipe, ele quer o mesmo que você a destruição do Lisboa, sei que é difícil acreditar em um simples bilhete, mas confie no Felipe ele vai te ajudar.

Fiquei paralisada, sorri um pouco para que os garotos pudessem ler o que tinha escrito no papel e fui para a sala me arrumar com as garotas empurrando para longe toda a apreensão que existia e fiz minha apresentação.
- Katy. Heitor me chama.
- Oi meu bem.
- Hoje você é minha. Ele sussurra no meu ouvido e tento disfarçar a repulsa.
- Ummm estou gostando da conversa.
- Pega uma bebida no bar e leva para o quarto três já estou chegando.
- É pra já. Olho para Thiago que está no canto esquerdo e ele percebe meu desespero, ele faz um sinal com a cabeça e sei que vão tentar entrar na fila para a noite, mas Heitor vai querer e isso eu já prévia, quando chego ao bar tento sorrir para Felipe mas ele percebe, coloca a bebida já aberta em minhas mão e duas taças. Pego e vou me virando.
- Katy. Ele chama e me aproximo.
- Não beba em hipótese alguma. Franzo o cenho.
- A bebida que está na mão, é somente para ele, você vai entender.
Assinto e vou em direção aos quartos, tiro minha roupa ficando só de calcinha e sutiã de renda preto coloco a bebida nas taças, vou até o banheiro e jogo um pouco da garrafa fora para mostrar que já bebi, a porta se abre estou deitada na cama com uma taça na mão.
- Você já começou a beber e não me esperou.
- Estava com sede e estou cheia de tesão.
- Então sei exatamente como ajudar você.
Ele enfia uma mão no meu cabelo e me beija se fosse em outras circunstâncias... O cara tem pegada.
Mordo seu lábio e puxo com os dentes ele beija meu pescoço, e faz a trilha até os meus seios, abaixa meu sutiã e põe um na boca sugando forte e meu corpo claro acende, mas me seguro, lembro da bebida em minhas mãos e jogo um pouco por meu seio ele sorrir e chupa com mais vontade.
- Que tal fazermos isso aqui.
Então se abaixa diante de mim arranca minha calcinha e derrama o champanhe na minha boceta e começa a me chupar, e meu Deus assim eu não aguento, ele me chupa tão gostoso que me faz gemer que nem uma doida e acabo gozando.
Ele levanta tira a camisa pega a taça em cima da cômoda e bebe tudo de vez, fico de pé e tiro sua calça jogando ele na cama, quando seguro seu membro por cima da cueca ele está com a cabeça encostada no travesseiro dormindo.
- Oi... Ei Heitor... Heitor bato em seu rosto. Então as palavras de Felipe me vêem a mente.
Não beba, é só para ele.
Puta merda, começo a rir....
Jogo o restante da bebida e escuto duas batidas na porta, me enrolo no roupão
Abro colocando só meu rosto para fora.
- Jesus Cristo Thiago você vai me matar do coração.
Deixo Thiago entrar e ele observa Heitor.
- Vocês?
- Foi por pouco, o cara do bar o Felipe, ele colocou algo na bebida e me avisou para não beber. Thiago franze o cenho.
- Pois é eu também estou assim.
Thiago pega na mochila que trouxe as coisas para implantar um microship em Heitor o filho da puta não tem noção do que o espera.

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