Parte 48

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Sentei no bar e pedir uma cerveja.
- Deixa eu ver esse rostinho bonito meu garoto. Agustin debocha.
- Tomar no cu você não quer né.
- Depende você vai comer?
- arrombado.
- Eu, foi você que tomou pau da mulher, mas eu falei que ia dá merda, não falou com ela primeiro cara.
- Eu sou homem de ficar pedindo autorização a mulher pra fazer o que eu quero.
- Quando a mulher em questão é a Karolaine, sim. Faço uma careta e tomo minha cerveja.
- Você gosta dela.
- Não viaja Agustin.
- Então responde pra mim porque está proteção com Karol, desde o primeiro momento. Dou de ombros nem eu sei.
- Então está de boa o playba leva-la ao baile de formatura hoje. Paro a cerveja na boca e travo o maxilar.
- Quem é o filho da puta? Agustin rir.
- Viu só como tenho razão, mas se eu fosse você me apressava, o baile está para começar e sua garota vai está sozinha com vários idiotas em cima.
Aquilo me tira do sério, bato a garrafa no balcão olho pra Agustin e saiu.

Depois de ter passado em casa, ligo pra ela, que não responde.
- Thiago. Falo e nem preciso perguntar ele já vai falando.
- Estamos no salão de festas chefe, do hotel próximo a escola.
- Beleza. Desligo e em pouco tempo estaciono.
Encontro de cara meu tio.
- Ruggero que prazer ter você aqui, pensei que depois de ter terminado seu trabalho na escola não iria querer saber mais, é uma grande surpresa.
- Minha namorada está se formando não é surpresa. Ele franze o cenho.
- Karol.
- A Sevilla? Assinto e pego uma bebida que estão servindo.
- Viu ela por aí?
- Está junto com a turma, mas devo dizer que é corajoso.
Dou risada e as luzes do palco acendem, alguém chama o diretor.
- É sua vez. Falo e ele dar dois tapinhas em meu ombro.
A palhaçada começa e aos poucos vão subindo e pegando o diploma, logo foi a vez de Karol e as amigas.
Estou bebendo e seu olhar encontra o meu, ela não esperava que eu viesse, nem eu, depois que ela deixou a boate já mais calma, mas ainda furiosa por não ter sido consultada primeiro, tenho que rir onde que eu chefe de mafia vou consultar uma mulher sobre o que eu posso ou não fazer.
Acompanho Karol com o olhar quando vejo um arrombado se aproximar dela com uma mão esticada, Karol revira os olhos, ele diz alguma coisa e ela aceita sua mão.
Os dois começam a dançar, pego outra taça e escuto a voz da loira aguada.
- Ao menos disfarce sua dor de cotovelo homem. Carolina chega ao seu lado.
- Tenho que concordar com Valentina, sua cara não nega.
- Ruggero. Uma morena que não sei o nome sorrir para mim.
- Oi, você quer dançar?
- Eu não danço gata.
- ah vai só um pouquinho.
- Ele já disse que não dança Carla cai fora. Carolina fala e dou risada.
- Estão me vigiando? Pergunto e volto a olhar a morena.
- Tudo bem vamos lá. Ela sorrir e vou, não sei o que estou fazendo.

A música lenta começa, mas meus olhos estão por cima do ombro da garota, onde Karol me olha na mesma intensidade, ficamos assim por alguns minutos até que ela sorrir, e acabo rindo também, é isso estou perdido, completamente perdido.
Faço um aceno com a cabeça e ela assente, seguro a mão da garota e a faço girar.
- Desculpa atrapalhar mas acho que você está com algo que me pertence. Karol rir
- Toma pra você prêmio de consolação. Seguro na mão de Karol e a trago para mim envolvendo sua cintura com um braço e a outra segurando sua nuca e a beijo como nunca tinha feito antes, nada desesperado e selvagem, mas delicioso e apaixonado, pois é estou mesmo louco por essa garota.
Encosto minha testa na sua e continuamos dançando.
- Quer me dizer alguma coisa? Ela pergunta.
- Sim.... Não. Quer dizer... Caralho não quero estragar tudo.
- Porque está falando isso?
- Porque vou acabar fazendo isso, se abrir a boca.
- Então tá. Ela abre a bata de formandos me dando a visão do seu corpo em um vestido prata bem brilhoso de alcinha e um decote generoso.
- Seca aqui oh bebê a baba está escorrendo. Puxo seu corpo de volta pra mim.
- Babando está meu pau nesse momento, porra garota assim você fode com a minha cabeça.
- A de baixo eu espero.
- Claro porque a de cima já está fodida desde o dia em que pus meus olhos em você. Ela me encara.
- Precisamos dela um pouquinho Pasquarelli. Valentina fala segurando o braço de Karol para levá-la e faço uma careta.
Droga eu quase ponho tudo a perder deixando ser levado por sentimentos.
Sentimentos...
Vou acabar fodendo tudo, machucando ela e é algo que não quero de jeito nenhum.
Preciso ir embora, é isso, tenho que deixá-la em paz.

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