Parte 6

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Cheguei na boate com Agustin, hoje o movimento é fraco e aproveitamos para fazer as contas e planejar o carregamento.
- Cadê os caras? Pergunto.
- Jorge falou que estava aqui.
Escutamos risadas e voz de mulher, Agus me lança um olhar de malícia e pisco o olho pra ele quando chego no andar de cima da área reservada não posso acreditar as mechas rosadas caindo em cascatas pelas costas...
Karol ela bebe de vez a vodka e passa o limão na língua, tem uma outra loira com ela e uma morena também e eu conheço..
- Que porra está acontecendo aqui?
- Ah chega mais Rugge o desafio aqui está bom.
- Fala tu. Agustin diz a Jorge.
- Quem conseguir os oito leva quinhentos paus e quem perder.. ele faz um gesto com a sobrancelha e fecho a cara mas ainda.
- O que faz aqui Karol?
- Oh é comigo que está falando? Ela pergunta e a paciência que eu não tenho já acabou.
- Tem outra pirralha com esse nome aqui?
- Acho que não, mas ainda estou me perguntando desde quando minha vida é da sua conta, assim só pra saber mesmo.

Perco a paciência e vou até ela pego seu braço com força e a disgraçada rir.
- Vocês não tem idade para está aqui.
- Ah qual é Ruggero larga a garota.
- É só você que é fora da lei aqui? Puxo a arma da cintura e coloco no pescoço dela, a peste da garota tem a puta coragem de levantar a sobrancelha me indagando, todos tem medo de mim mas parece que essa garota é a exceção.
- Está cheia de graça filha da puta.
- Aí meu Deus... Escuto as amigas gritarem.
- Ruggero porra deixa a garota. Jorge grita e Agus tenta intervir.
- Saiam. Ordeno.
- Saiam porra... Eles saem e levam as pirralhas com eles.
- Então vai atirar ou é só para me intimidar? porque se fosse você ficava com a primeira opção, a segunda não colou.
Ela fala e seu olhar duro e frio me causam arrepios que porra é essa eu sou aquele que causa arrepios.
- Você não sabe com quem está falando garota?
- Ah não? Ela pergunta e sorrir segura na minha mão que está com a arma e empurra mais em seu pescoço.
- Qual é a tua pirralha.
- Você é um pau no cu sabia. Ela rir.
- se quer foder com meus miolos faça de uma vez estará me fazendo um favor.
- Favor? Posso foder de outra maneira. Falo e aproximo meu rosto do dela e Karol não se afasta ao contrário ela praticamente cola nossos lábios.
Sorrindo ela morde meu lábio inferior e a porra do arrepio volta.
- Você até que é gostoso... Ela passa a língua nos meus lábios atiçando e tiro a arma do seu pescoço colocando na cintura e apertando seu corpo com a outra mão e quando vou atacar seus lábios ela diz me empurrando.
- Só não fico com tiozão, ainda sou uma pirralha. Ela pisca o olho e joga o cabelo e desce as escadas, eu com minha cara de cu fico só observando sem palavras.
Quem é a porra dessa garota, ela não tem medo de mim, não abaixa a cabeça e ainda me enfrenta e a minha única vontade é de estourar a cabeça dessa filha da puta, claro antes de foder com ela a disgraçada me dar um tesão do caralho.

- Porra cara ficou maluco? Jorge pergunta.
- Você tem a resposta para essa pergunta.
- Qual o seu problema com a garota, está afim?
- Já falei que não.
- Pra cima de mim Rugge.
- Ela me tira do sério, chata pra caralho.
- Está assim porque ela não abaixa a cabeça pra você.
- Até o dia que estourar a cabeça dela.
- Acha que ela está ligando pra isso, Karol é a garota mas foda que já conheci.
- Está apaixonado agora?
- Poderia, mas não. Vamos os caras pegaram o velhote.
- Ótimo, vamos logo ver esse arrombado.
Entro na sala e o velho está jogando conversa pra cima dos meus homens, ponho a mão em seu ombro.
- Soube que o senhor está pegando minha mercadoria, mas não se dar o trabalho de pagar quer me explicar?
- Eh..eh eu.. é que...
- Você o que porra heim estou te dando a chance de falar porque minha vontade mesmo é de explodir sua cabeça então fala logo.
- Desculpe eu vou pagar me dar só mais um pouco de tempo.
- Está me achando com cara de relógio pra te dar tempo velhote.
- Por favor eu tenho uma filha para criar...
- Ah é, tem é? Estou pouco me fodendo tenho certeza que você deve ser um pai de merda mesmo, arrume minha grana até amanhã ou já sabe.
- Mas.... Levanto da minha cadeira e abro a porta saindo encontro Lucas na porta.
- Já sabem o que fazer. Dou a ordem e vejo Renata se aproximar.
- Ruggero.
- Sem saco pra tu na moral.
- Eu posso te ajudar com esse seu estresse.
- Ou piorar, cai fora.
- Nossa como você é grosso.
- E grande, agora vaza. Vou para a sala de produção que em uma passagem secreta da boate.

Terminamos de conferir o carregamento, vou pra casa estou morto.
Depois do banho já estava pronto para dormir quando escuto o interfone tocar, que porra, fico deitado mas não para, os caras não estão em casa, bando de viado.
Levanto para atender e o interfone para.
- Ah tomar no cu. Mas daí o elevador abre e ela sai do elevador com uma cara nada boa.

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