Parte 35

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Eu não sou de me abrir com ninguém, essa coisa de falar da vida ou como se sente é pra boiola e estou me sentindo um completo hoje, mas de alguma maneira essa garota tira de mim um lado que eu desconheço.
Seus beijos aliviam a minha alma, e já falei que estou boiola demais.
Aperto Karol em meus braços e nosso beijo fica mais intenso, ela se esfrega em mim, subo as mãos por dentro da sua camiseta sentindo sua pele quente se arrepiar.
Ela para de me beijar, segura na barra da camiseta e tira revelando seu seio coberto por um sutiã de renda branca.
Karol é delicada, a pele branquinha parece porcelana, só que ela não é.
Ela volta a beijar minha boca e chupar minha língua de uma forma deliciosa, seguro seu seio e aperto de leve o bico.
Karol geme e viro seu corpo deitando na cama, abro seu short e desço, quando minha mão segura a calcinha ela põe as mãos em cima da minha e a olho.
- Faz amor comigo. Hã? Meu olhar curioso responde.
- Rugge faz amor comigo? Ela pede manhosa com a voz rouca de tesão e engulo em seco.
- Eu... Ehhh... Fico sem palavras pela primeira vez, e me pergunto quando foi que eu fiz algo assim, eu não faço amor eu fodo, não gosto de mímimi sou prático sem melação.
Mas quando olho pra Karol ela sorrir, levanta me empurra na cama, tira minha calça, e o restante da suas roupas. E senta no meu colo, nos beijamos mas não como antes, o beijo é delicioso bem devagar saboreando o gosto um do outro sem pressa alguma, meus lábios descem por sua mandíbula lambendo e chupando bem devagar, chegando ao seu seio, chupo o biquinho colocando a pressão necessária, Karol segura a base do meu pau e desce lentamente e porra perco a linha de raciocínio.
Ela se move devagar e sinto sua boceta me contraindo centímetro por centímetro meus olhos se arregalam porque eu nunca senti algo assim.
- É bom não é?
- Delicioso. Ela se movimenta e seguro em sua cintura ajudando a subir e descer  em um ritmo tão gostoso que o orgasmo chega sem que eu consiga segurar para fazer durar mais, um urro sai da minha garganta e sinto suas unhas cravarem no meu ombro quando ela gemi alto mordendo os lábios, sua cabeça cai no meu ombro e ela me abraça.
Ficamos assim grudados em silêncio.

Desperto no meio da noite sentindo um calor em meu corpo e quando olho pra baixo vejo Karol agarrada a mim o lençol cobre somente sua bunda, os cabelos fazem cócegas no meu nariz e me dou conta que acordei não por um pesadelo e sim pelo calor gostoso do corpo dela junto ao meu, respiro fundo e me permito dormir novamente.

Duas batidas na porta me fazem despertar, o quarto está escuro porque fazem dias que não abro as cortinas, acendo o abajur e ela não está aqui.
Dou de ombros e levanto percebendo que ainda estou nu.
- Entra porra.
- Jorge põe a cabeça.
- Tudo certo... Caralho podia avisar que estava nu, ninguém quer da de cara com seu pau armado.
- Vai te arrombar, o que você quer?
- Te dizer que está na hora de acordar pra vida né, temos muito trabalho estamos fechando o circo do Lisboa.
- Ok, vou tomar um banho e encontro vocês.
- É parece que o chá da santa faz milagre.
- O que disse?
- Não, nada não, estou na sala.
Entro no banheiro e vejo um moletom preto pendurado, pego observando.
- Não é meu. Mas o cheiro sei exatamente de quem é.

Depois de fazer a barba e tomar um banho, o braço está bem melhor já consigo movimentar, também depois de ontem se não tivesse bom teria que amputar.
Confesso que transar com Karol de uma forma diferente me atingiu, ela dormiu na minha cama e não deu chilique quando acordou isso que é novidade.

Saiu do quarto e chamo Jorge vamos direto para a boate.
Depois que o filho do Lisboa foi preso eles fugiram de Firenze e não sabíamos onde estavam.
Mas Lucas conseguiu rastrear e eles estão na fronteira o que dificulta muito tentar alguma coisa, vamos ter que atrai-lo de algum modo, só preciso pensar como.
Meu celular toca o som de mensagens e vejo um número desconhecido, quando abro são duas fotos de Karol, logo em seguida ele toca.
- Pasquarelli. O sotaque embolado.
- Lisboa.
- Fico feliz que sabe que sou eu.
- Recebeu as fotos, ela é realmente linda imagina a minha surpresa ao saber que a afilhada de Miguel Valente é alguém importante pra você, como foi que disse, sua mulher. Ele rir.
- Você matou meus homens Pasquarelli, e o Miguel prendeu meu filho acha mesmo que vou deixar isso barato.
- Não, não acho só que venha preparado pois vivo você não sai.
- Tenho certeza que nem um de nós, principalmente ela.
- Deixe ela em paz, seu problema é comigo. Ele rir.
- Vejo a importância que ela tem pra você isso é muito interessante, nos vemos em breve Ruggero.
- Seu filho da puta você não sabe com quem está se metendo.
- Ah eu sei... Eu sei exatamente e vou fazer você e aquele delegadinho de merda pagarem caro.
Ele desliga e jogo o celular na parede.
- Ei cara calma aí.
- Que porra... Quero a cabeça desse filho da puta não importa o que façam, quero pra ontem. Grito furioso.

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