Karol fazendo o que eu mando.
Me aproximo da janela no escritório só para ter certeza que o tempo não fechou.
- O que tanto olha? Jorge pergunta.
- Se não vai chover. Ele cai na gargalhada.
- Parece que você não foi o único que sofreu um milagre.
- Você e Karol estão cheios de graça hoje. Ele para de rir.
- Cadê o Agustin?
- Foi ver a Carolina. Arqueio a sobrancelha e ele dar de ombros.
- Ele não pode dar mole não sabemos se estão vigiando, meu telefone toca e vejo o nome de Agus.
- Fala.
- Estou levando um dos franceses, eles me seguiram até a estrada principal.
- Filhos da puta.
- Um rodou e o outro... Bem está quase. Ele rir.
- Fechou vou preparar o lugar.
Quando Agustin chega com o francês pau no cu, mando colocar o cara amarrado de cabeça para baixo.
- Então, vai abrir a boca ou tem que ser do meu jeito? Estou sentado em uma cadeira na sua frente.
- vai se ferrar.
- Ótimo, joga água nele.
Os caras jogam água e pego os cabos de choque, colocando ela em seu corpo.
- Ahhhhhhh.... Para por favor. Ahhhhhhh.
Pego a foto da mãe de Karol que Jorge conseguiu e mostro ao cara.
- Essa mulher, onde ela está?
- Eu não sei cara... Eu não sei de nada.
- Você não sabe, não é resposta que esperava ouvir.
Pego uma faca, e vou furando ele, que grita de dor e já respira com dificuldade.
- Vou perguntar mais uma vez, onde está essa mulher.
- Ela está na casa, é uma das mulheres do chefe.
- Onde fica essa casa?
- Na fronteira ao lado norte.
- Ótimo garoto, vou te dar um prêmio.
Faço sinal para todos saírem da sala e abaixo o gancho da eletricidade saiu da sala fechando a porta mais ainda escuto o barulho do chock e o homem gritar.
Se fodeu.Estava voltando para casa quando paro no cruzamento e vejo um carro e Thiago em pé e um dos caras dentro do carro, franzo o cenho o que eles fazem na igreja.
Estaciono atrás do carro deles, e saiu.
- O que fazem aqui?
- Fala chefe, a patroa está aí dentro.
Não tem jeito para todos que trabalham pra mim Karol é a patroa eles só a chamam assim.
- Beleza. Empurro o portão velho e enferrujado e entro, faço o caminho longo ao lado da igreja onde eu nunca coloquei meus pés.
E quando saiu me deparo com um enorme jardim cheios de rosas para todos os lados, uma paisagem incrível e ela está ali com os cabelos amarrados, descalça e suja de tinta e ainda assim a filha da puta continua linda.
Encosto na pilastra e cruzo os braços observando sua concentração.
Ainda não consigo entender como uma garota tão rebelde e atrevida tem esse lado tão puro e sensível.
Fico admirando seu jeito, suas expressões, como coça a testa e morde o lábio, e um sorriso idiota se forma nos meus lábios e tenho vontade de socar minha cara por isso.
Estou sentindo coisas que não deveria sentir e isso me deixa assustado pela primeira vez na vida, ela me tira dos pensamentos.
- Já babou o bastante, precisa de um lencinho?
- Que babar o que?
- O que faz aqui chefe?
Faço uma careta ela fala comigo sem tirar os olhos do que está fazendo, então me aproximo um pouco e consigo ver a tela e cassete.
- Então o que achou? Ela pergunta. Levanto a mão tentando contornar as rosas na tela.
- Não toca ainda não secou e eu não terminei.
- Não vou tocar, é incrível... Porque está pintando aqui.
- Preciso de uma tela.
As minhas queimaram todas, só consegui salvar os desenhos. Ela aponta para a pasta onde tem o meu retrato, me aproximo e abro e o primeiro que vejo sou eu.
- Você ainda não me disse porque me desenhou? E porque precisa de uma tela? Ela já está na minha frente pegando umas tintas e limpando os pincéis.
- Para a bolsa que consegui na faculdade.
- Bolsa?
- Sim, uma faculdade de artes em Londres.
- Londres?
- Sim Ruggero em Londres, e não sei porque eu te desenhei.
- Porque você não resisti a mim por isso me desenhou. Ela sorri debochada.
- Você queria mesmo que isso fosse verdade não é? Me aproximo dela.
- E não é?
- Quando você se render a mim talvez, só talvez eu responda.
- Eu não me rendo a ninguém.
- Ah não? Pergunta debochada.
- E que história é essa que vai pra Londres? Ela rir.
- Consegui uma bolsa. Dar de ombros.
- Vai largar tudo aqui... Ela me interrompe.
- Tudo o que Ruggero? Eu não tenho nada, ou tenho?
Ela me encara esperando uma resposta.
- Talvez. Ela volta a pintar e vou em sua direção.
- Obrigado. Falo.
- Pelo que exatamente está me agradecendo?
- Por ontem.
- Está me agradecendo por transar com você?
- Claro que não, por acaso estava fazendo caridade? Ela faz uma careta.
- Faço caridade se eu dê para um mendingo não pra você que fode qualquer coisa a hora que quer.
Agora foi a minha vez de fazer uma careta.
- Pode pegar aquela cor vermelha pra mim?
- Sou seu empregado agora?
- Talvez.
Pego a tinta e quando me viro Karol está sacudindo o pincel que caiu, só que a tinta cai no meu nariz.
- Que legal virei o que?
Ela põe a mão na boca e começa a rir, safada pego o pincel que está dentro da latinha e jogo a tinta nela.
- Ruggeroooo.
- Pra você aprender a não rir dos outros.
- Jogando tinta em mim. Ela tira o pincel da lata e pinta minha bochecha.
Fecho os olhos fazendo uma careta e pinto o rosto dela também, que está rindo como uma doida e o som causa coisas estranhas no meu estômago.
Ela se afasta apoiando a latinha na mesa ainda rindo da bagunça toda e faço o mesmo.
- Aí meu Deus, eu amo essa música, vem.
Ela me puxa toda suja de tinta e começa a dançar comigo no jardim da igreja.
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Possessive
FanfictionExiste uma forma poética para falar a respeito de desejos sexuais? Assim talvez eu pareça menos pervertida." Talvez porque olhar para você me dar água na boca e meu corpo formiga, minhas coxas se juntam por vontade própria e se esfregam tentando con...