Meu celular toca assim que saiu da boate, ponho o capacete de volta na moto e atendo Valentina.
- Então vadia, como está a piriquita?
- Vocês me deixaram dormir com o Pasquarelli. Falo ainda incrédula nosso lema é pega mais não apega e só existe uma única regra nada de dormir.
- Que sacrifício enorme foi pra você não é? Ela ironiza.
- O que é aquele homem garota cassete gostoso da porra, o cara não brinca em serviço fodeu nós três, longe de mim fazer comparações mas com o Sebas...
- Coitado do meu amigo tiramos a alma dele do corpo.
- Já o Pasquarelli...
- Aquele lá tem pacto com o capeta é insaciável.
- Então ele está com a mulher certa, você.
Reviro os olhos.
- Isso se chama ego ferido... Falo
- Não isso se chama chá, agora já era gamou na sua boceta amor mas com um pau desse eu dava sem nem piscar. Dou risada e escuto alguém me chamar.
- Vou nessa vadia a gente se fala.
- Tchau bebê.
Desligo e viro vendo o cara do outro dia.
- Você de novo o que quer?
- Só ver você bem de perto, para ver se vale mesmo.
- Vale o que idiota? Ele nega com a cabeça.
- Ah tomar no cu cara, vê se me erra.
- Algum problema aqui?
- Problema nenhum Pasquarelli, só estava conhecendo a patroa. Ele fala.
- Já acabou mete o pé.
- Claro, claro já estou indo. Ele olha pra mim e faz um aceno e minha careta denuncia um vá se foder ridículo, odeio pessoas que entram sem ser convidadas.
- Quem é esse cara? Pergunto.
- Ninguém, fique longe dele. Uma risada me escapa.
- Quando foi que eu segui uma ordem sua? Pergunto e ele rir mas sua cara dura aparece rapidinho.
- Não estou brincando o tempo dele já está contado, você só vai fazer ele pular a fila. Suspiro e não respondo nada só pego meu capacete que Ruggero faz o favor de segurar. Ele destrava um carro e já segura meu braço me arrastando.
- Pasquarelli quer parar de me arrastar de um lado para o outro.
- Se eu não fizer você não vem e minha paciência para aguentar pirraça é zero.
- Nem toda foda do mundo dar jeito nesse seu humor.
- Você só vai saber se tentar. Reviro os olhos e abro a porta.
Espera aí porque estou abrindo a porta.
- Ruggero eu não vou com você, já falei que tenho um compromisso.
- E eu vou junto.
- Quem te convidou cara pálida?
- Eu não preciso de convite.
- Olha só não quero ficar batendo cabeça com você não.
- Pode voltar.
- Que porra de homem teimoso. Reclamo.
- Que porra de mulher teimosa. Acabo rindo.
- Vamos de uma vez, Miguel já está me esperando. Entro no carro.
- Carro bonito.
- Tire o olho eu quero de volta o meu GT.
- Vou pensar no seu caso, a propósito. Abro a bolsa e tiro a carteira.
- Isso é seu. Coloco a carteira na sua perna.
- Vou denunciar por roubo.
- Vai lá, aproveita e leva as malas porque de lá você não sai. Ele rir, falo pra ele onde fica o restaurante, e logo chegamos Ruggero para o carro e eu desço.
- Não precisava mais obrigado. Ele me olha com desdém e vou entrando, avisto Miguel que acena para mim animado.
- Minha princesa, Feliz aniversário.
- Obrigado Din.
- Como foi sua comemoração, espero que tenha se divertido.
- Oh sim foi muito, muito divertido.
- Claro que foi ela estava comigo. A voz de Ruggero me faz cuspir a água que tinha acabado de beber.
- O que faz aqui Pasquarelli. Miguel pergunta com a expressão dura de raiva, nunca o vi assim.
- Vim para o almoço comemorativo da minha namorada.
Oi?
- Namorada? Miguel olha pra mim que ainda estou engasgada tossindo.
- Você está bem amor.
De novo. Oi? Amor? Ele dar duas batidinhas nas minhas costas, senta ao meu lado e me oferece um copo com água.
- Beba bem devagar.
- Karol que história é essa? Miguel volta a sentar e me encara sério.
- Ah é bem recente ainda não contamos a ninguém não é princesa. Ruggero sendo irônico e estreito os olhos pra ele.
- Miguel me dá um momento, já volto.
Levanto e seguro na camisa de Ruggero.
- Você vem comigo.
- Sim senhora.- O que faz aqui Ruggero?
- Como o que faço aqui, é um restaurante.
- O que pretende? deixe o Miguel em paz.
Você tinha que falar isso ao Miguel pois é agora que ele não me deixa em paz. Cruzo os braços emburrada.
- Que foder com meu dia não é?
- Não, quero foder você.
- Vai ficar querendo, agora vá embora.
- Não eu trouxe você, vou almoçar e quando o papo acabar nós vamos embora.
- Cara alguém já disse que você é mó chato.
- Não, tenho mais atrativos para ser chamado de chato.
Já vi que meu almoço vai ser longo, ele me dar um selinho e voltamos para a mesa.
- Então quer me contar o que está acontecendo aqui?
- Primeiro vamos comer né, temos que alimentar bem o dragãozinho aqui. Ruggero fala beijando minha testa.
- Falso. Sussurro.
- Nojenta. Mostro a língua pra ele que revira os olhos.
Nosso pratos chegam e o telefone de Ruggero toca, ele sai da mesa.
- O que faz com esse cara?
- Como?
- Karol você sabe quem ele é? Ele está sendo investigado é perigoso não quero você com ele.
- Ela sabe quem eu sou, mas e você ela sabe quem é você?
- Não se meta seu imbecil, estou falando com ela, estou de olho em você Pasquarelli, sei muito bem que está seguindo os passos do seu pai e uma hora vai deixar rastros.
- Não tem ideia de quem eu sou velhote e se eu fosse você andava na sombra..
- Já chega... Grito jogando os talheres.
- Perdi a fome. Levanto.
- Karol volte aqui. Miguel ordena.
- Vamos embora. Ruggero desafia.
- Que palhaçada é essa aqui? Miguel eu amo você, mas não permito que se meta na minha vida.
- Vamos Karol.
- E você muito menos, está pra nascer o homem que vai mandar em mim, vão os dois tomar bem no meio do cu.
- Mas Karol... Miguel insiste.
- Mas porra nenhuma, vou continuar minha comemoração em outro lugar.
- Isso baby...
- Sozinha.
Saiu do restaurante puta de raiva.
- Karol espere. Karol porra.
- Karol o que heim, cara porque está fazendo isso me diz, mais sem joguinhos. Ele desvia o olhar.
- Olha pra mim Ruggero, fala olhando na minha cara o porque você está fazendo, e nem vem me dizer que é porque me quer, você tem a vadia que quiser a hora que quiser não precisa de mim.
- Eu sou assim, possessivo ao extremo e quando quero uma coisa eu consigo.
- Não, não é isso porque olha só, eu também sou assim possessiva ao extremo, mas não saiu por aí ferrando a vida dos outros como está fazendo com a minha.
- Eu não...
- Olha você é gostoso e tal, eu aceitei transar com você a primeira vez não pelo dinheiro que o imbecil do Roberto estava devendo mas porque eu não sou nenhuma bestinha e não nego sexo, mas foi só isso, essa coisa de que sou sua não existe.
- Você é minha.
- Porque?
- Porque simplesmente eu quero e preciso que seja assim.
- Beleza, mas não se meta na minha vida ela já está muito fodida se quer foder mais é melhor estourar minha cabeça de uma vez, vai está me fazendo um favor.
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Possessive
FanfictionExiste uma forma poética para falar a respeito de desejos sexuais? Assim talvez eu pareça menos pervertida." Talvez porque olhar para você me dar água na boca e meu corpo formiga, minhas coxas se juntam por vontade própria e se esfregam tentando con...