Parte 46

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Vamos de maratona...

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Precisamos contar pra ele. Foi o que Agustin falou assim que entrei em seu quarto, eu neguei e ele continuou.
- Nunca o vi assim, você faz bem a ele e me sinto um merda.
- Deixa de drama a gente transou uma vez e.... Pronto o enviado do satanás saiu da puta que pariu e baixou na porta esse fifi do caralho.
Nem preciso dizer que ele ficou uma fera mas o foco aqui não é minha transa com Agustin e sim Carolina e o filho da puta do Pau de Lisboa.
- Vamos Agustin.
- Vamos onde?
- Atrás deles.
- Eu não vou a lugar algum com você Karol, tenho que te manter segura aqui.
- Se você não vai eu vou sozinha, é melhor não tentar me impedir ou quebro sua cara. Ele ainda tentou me segurar nada que um golpe certeiro no estômago não desse resultado.
O problema é que não estava preparada para ver minha mãe de novo e em condições muito piores que a primeira.
Quando Agus bateu com a arma na cabeça do Paulo Ruggero se jogou para segurar minha mãe, ouvimos o grito de Carolina e me virei e corri até ela com um pulo, me livrando dos fios.
- Karollllll escuto o grito de Ruggero mas não tenho tempo coloco minhas mãos embaixo segurando as de Carolina.
- Está tudo bem, respira eu seguro isso. Ela chora mais e escuto os palavrões de Ruggero.
- Agus leva.
- Não podemos o detonador está no corpo dela. Ele bufa e continua segurando o corpo de minha mãe e tira o adesivo de sua boca, ela tosse e cospe sangue.
- Calma vai ficar tudo bem. Ruggero fala e ela o olha.
- Miguel?
- Miguel, porra.... Ruggero reclama por ela o confundir com meu padrinho.
- Ruggeroooo cuidado com ela porra.
- Ela está achando que sou o Zé ruela do teu padrinho eu tenho cara de boi zebu por acaso? Até em um momento como esse ele me faz rir, sem condições.
- Seu idiota cala essa boca. Falo rindo e Carolina que estava em lágrimas rir também.
- Ela vai desmaiar.
- Mãe... Mãe olha pra mim mantenha seus olhos abertos.
Thiago entra e vejo uma maleta em suas mãos, outros dois que não conheço também, vão até Ruggero.
Conseguem tirar o detonador do corpo dela, e Agustin a pega no colo e leva ela dali.
Ruggero já está abaixado ao meu lado.
Caro está sentada na cadeira e eu sentada no chão de frente pra ela segurando a bomba.
Eles conseguem livrar Carolina da cadeira, a bomba é pesada e se não fosse pelas mãos de Ruggero que reforçam as minhas eu teria deixado cair.
- Temos quarenta minutos para desativa-la, vou pegar outro material e já volto. Thiago fala e sai com os caras e ficamos só eu e Ruggero.
- Lembre-me de apagar você, antes de entrar em uma situação dessas.
- O cu piscou e achou que ia perder sua boceta preferida. Ele sorri fraco e não tira os olhos de mim.
- O que foi?
- Não posso perder você Karol... Ele fala e fico sem reação alguma.
- E não me pergunte o porque, só não posso. Assinto porque sinto a mesma coisa, aproximo meu rosto do seu e o beijo.
- Sabe que tem uma bomba entre nós não sabe? Ele pergunta.
- Sei, mas pode ser o último beijo que eu te dou, então tenho que aproveitar essa língua deliciosa.
- Essa é minha garota. Dou risada e ele me beija de novo.
- Ei casal, que tal a gente desativar essa bomba e depois vocês explodem.
- Desliga logo essa porra quero aproveitar minha gata.

O suor na testa de Thiago diz o quanto ele está tentando para desligar esse troço, o problema é que antes eu não estava nervosa, mas agora estou minhas mãos estão molhadas e tremendo, e se ele não conseguir? falta apenas vinte minutos, não posso deixar que Ruggero fique aqui comigo.
- Você tem que sair daqui. Falo ele me encara.
- Sai Ruggero. Minha voz sai tremida e baixo a voz.
- Ei olha pra mim. Faço o que ele me pede.
- Nós vamos sair daqui todos juntos.
- Chefe eu não estou conseguindo desativar preciso de um código e só o Lisboa tem.
- E o que sugere?
- Eu tenho uma ideia já volto.
- Karol... Rugge me chama.
- Se eu morrer...
- Não... Pode parar você ainda vai encher meu saco por um tempo. Sorrio.
- Thiago serviu o exército ele fazia parte do esquadrão de bombas e tem uma mente brilhante, trabalha para mim há anos e confio totalmente nele, se ele teve uma ideia tenho certeza que funciona.
E Thiago volta arrastando um corpo, e outro cara faz o mesmo, eles colocam os caras perto da gente um de um lado e outro do outro lado, um pedaço de madeira é posicionado em baixo das nossas mãos parece um banco, eles viram os corpos em modo que ficam de barriga para baixo e colam as mãos dos caras com uma certa distância uma da outra em modo que a mão fique firme, o vinco na minha testa me entrega e Thiago fala.
- A bomba é a contato e tem que ficar suspensa ao menos vinte centímetros do chão, agora com todo cuidado vocês vão colocar a bomba na mão dele.
- Tudo bem eu faço isso saiam todos. Ruggero fala e nego.
- Obedece caralho, ao menos uma vez e larga a porra da bomba.
- Não, saia você eu coloco.
- Porra de mulher teimosa que eu fui arrumar.
- Coloquem a porra da bomba e corram, não posso garantir que vão segurar por mais de dez segundos.
Então ele vai com os outros e ficamos só eu e Ruggero.
- Tudo bem, vamos fazer isso juntos. Ele fecha os olhos e respira fundo.
- Fique em pé lentamente mas não mova a bomba da posição. Ele diz.
- Ok. Ficamos em pé com a coluna encurvada para não mover a bomba, colocando bem devagar nas mãos dos caras que estavam mortos e isso fez meu estômago embrulhar.
Tiramos nossas mãos e nos olhamos.
- Corre. Ruggero fala e coloco minhas pernas para se moverem e ele vem atrás de mim, quando alcançamos a porta da frente. Escutamos um barulho.
- Corre Karol. Desço as escadas sinto os braços de Ruggero segurar minha cintura e nossos corpos sendo jogados para longe com a explosão.

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