Parte 41

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Peguei na minha mochila o moletom que roubei de Ruggero a última vez que estive em sua casa e vesti cobrindo meu cabelo, não podia dar bandeira se não os três mosqueteiros viriam atrás de mim.
Pego a moto de Valentina e vou para os confins.
- Olha se não é a piranha chegando. Giovana como sempre. Reviro os olhos.
- Ouvi piranha chegando... Vejo Vitória saindo da oficina e sorrio.
- Vocês são fodas sabia? Cadê a Maria?
- Deixa só ela te ouvir chama-la assim.
- Eu sou única meu amor, chamo essa vaca do jeito que eu quero.
- Maria Clara. Grito quando ela vai passando.
- Ah vai tomar no teu cu Karol. Dou risada e as meninas me acompanham.
- Então o que está fazendo por aqui? Vih pergunta.
- Dando um chá de sumiço.
- Tem boy na área. Giovana fala com um sorriso malicioso nos lábios.
- Dylan está ai?
- Aquela peste, está lá dentro todo estressado, invocou que quer fazer corrida amanhã. Maria esclarece.
- Corrida é? Hum...
- Oh essa cara eu conheço, ela vai aprontar... Vitória fala sorrindo batendo palmas.
- Se quiser damos um gás no Mustag. Gio diz balançando a sobrancelha.
- Acho uma ótima ideia.
- Karol.... Dylan aparece.
- Oi Di, fiquei sabendo da corrida.
- Estou na correria pra amanhã.
- Quero correr. Ele rir mas fica sério percebendo que não o acompanho.
- É sério?
- Sim, monta o gás no Mustag, ele tem que voar.
- No Mustag do Pasquarelli? Ficou louca ele vai acabar com minha raça.
Estalo a língua.
- Ele só vai ter esse carro se ganhar de mim.
- Karol não acho legal.... Eu e as meninas o encaramos.
- Caralho já não basta ser o único homem na família, ainda aparece mais uma estou fodido.
- Ainda bem que você sabe maninho, agora mãos a obra aquela belezinha tem que voar nas mãos da vadia.
Ele revira os olhos.
- Quero ajuda das duas enquanto a Gih ajuda o Dylan, preciso ir na Duda, vou furar na língua, e aproveito se a Helô estiver ela arrasar em uma tatuagem pra mim.
Vitória franze o cenho.
- Vai fazer uma nova tatuagem?
- sim.
- Mudança completa para o boy, porque não falou logo piranha?
- Maria Clara no dia que eu mudar por homem, você pode ficar careca.
- Égua mulher meu cabelo não sua cachorra.
- Lara tá aí quero mudar a cor e ninguém melhor do que ela pra tocar o terror aqui.
- Ela estava com a Érica devem está dando por aí.
- Essas são minhas garotas.
Conheci essa turma em luau com Valentina, bebemos horrores e caímos aqui no galpão do Dylan, e adivinhem quem ajudou a escolher minha moto?
Pois é Dylan é o único homem na família e o irmão mais velho parece mais um gavião já que fica de olhos bem abertos em cima das irmãs Giovana, Vitória e Maria.
Chegamos no estúdio da Helô e da Duda onde as duas tiraram minha virgindade em pircing e tatuagem essas vadias.
- Fala Karolaine. Helô está fazendo uma tatuagem em alguém e manda eu entrar.
- Cadê a Duda?
- Agora é assim cadê a Duda? E eu to invisível nessa porra? Reviro os olhos.
- Depois eu que sou a sentimental. Duda aparece e já pula em cima de mim.
- Veio fazer o que aqui piolho de cobra?
- Já tomou no seu cu hoje?
- Não e nem vou tomar, já viu dar meu cu assim. Rimos e Vitória entra.
- E virou o que isso aqui? Duda fala cruzando os braços fazendo cara seria. Maria aparece.
- Puteiro. Helô responde.
- Pois vamos começar o cabaré, quero furar a língua. Duda arqueia a sobrancelha.
- Sério?
- Sim e depois uma tatoo vai pensando. Falo pra Helô.
Entramos conversando e as meninas me contam as comédias que andam acontecendo, enquanto Duda prepara todo o material.
Depois do meu piercing, que minha língua está doendo horrores, Helô traz um desenho lindo de uma borboleta, é esse mesmo quero bem na barriga e a baranga faz.
Quando terminei fui para a casa das meninas e Lara já estava com tudo pronto para minha transformação foi ela quem fez minhas mechas rosas e agora quero meu cabelo loiro bem branco, vou fechar essa porra e deixar aquele macho no tapete.

No dia seguinte era a corrida, peguei na mochila uma bermuda jeans rasgada com umas correntinhas e abrir o armário de Giovana.
Peguei um cropped todo rendando parecia um sutiã, uma meia calça cheia de furinhos. Giovana entrou no quarto e avaliou o look, ela se aproximou e rasgou a meia calça deixando-a super estilosa.
- Amei essa calcinha. Foi a voz de Vitória na porta do quarto, ela levantou um cortuno preto de cano médio em suas mãos e finalizei com minha jaqueta preta que tinha as inicias do meu nome.
Os acessórios que eu tinha na mochila coloquei eram três correntes,  uma menor e uma media que contia pequenos pingentes de borboletas e outra que era maiorzinha tinha as iniciais do meu nome.
- Eu te pegava fácil. Gio falou e rimos.
- Cadê a vadia está pronta? Helô pergunta.
- Vamos logo já vai começar, a Duda está com a Maria nos esperando.
As meninas foram no carro com a Helô e eu segui no Mustag, quando chegamos era homem pra todo lado, de todos os tamanhos e cores, meu Deus estou no paraíso, vejo Dylan falando alguma coisa e aponta para o carro, paro ajeito o cabelo e abro a porta, queria está filmando a cara do Pasquarelli, sorrio e me aproximo.

- Já terminou sua avaliação pasquarelli? Garotos dê um lenço para ele por favor.

- Que porra você está fazendo aqui?
E meu carro Karol, onde ele estava esse tempo todo? Você esta fazendo isso tudo por causa daquilo ainda?

- Aí pasquarelli saiba de uma coisa, mulher so deixa o assunto quieto, ou é porque ela te ama ao ponto de ser tão burra ou ela vai fazer pior. Me viro mas paro e volto ficando bem mais próximos dele.
- Ah e o problema é seu se você transou com aquela baranga, eu também sou livre para sentar onde eu quiser.
Pisco um olho e sussurrando falo.
- E devo dizer que o lugar de hoje foi bem interessante, toda vez que eu olhar para essa tatuagem aqui ó, vou me lembrar com os olhos brilhando do jeito que fui fodida hoje.
Se eu contar as garotas elas vão rachar de rir, vejo seu maxilar travar e seus olhos são puro fogo.
- Enfim eu estava morrendo de saudade de uma emoção então resolvi vim brincar um pouco. Sorrio de lado de forma inocente e ele nega.
- Você não vai correr.
- E quem vai me impedir?
- Eu, o carro é meu?
- É mesmo, que eu saiba não tem seu nome escrito nele.
- O carro é meu porra.
- Ele será seu se você me vencer.
- Ficou maluca, você não vai correr com meu carro. Gargalho e entro no carro acelerando, coloco a cabeça para fora.
- Vamos Pasquarelli esta com medo que eu te coloque pra comer poeira.
- Essa peste é maluca. Escuto Jorge falar.
- Iai Rugge? Agustin pergunta pra ele.
- Vou mostrar pra essa safada quem comanda essa porra. Solto um beijo e presto atenção na contagem enquanto ele entra no carro.

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