Estava conversando com Valentina quando Caro passa por nós duas sem nem ao menos se dar conta, ela está nervosa e isso não é bom, corremos atrás dela.
- Carolina... Caro... Carol espere aí cassete. Ela então para e olha para trás.
- Que diabos está acontecendo com você? Ela se aproxima e se ver de longe que está nervosa, olha para os lados então fala.
- O Pasquarelli pediu para falar com minha mãe... Fico confusa.
- O que sua mãe tem haver com o Ruggero? Ela engole em seco.
- Meu pai devia a ele antes de morrer, tipo muito dinheiro mesmo e nós não tínhamos como pagar, os homens do Pasquarelli vieram cobrar a dívida e mamãe deu a casa...
- Mas vocês moram nela.
- Sim... Porque, quando Ruggero soube que só tínhamos a casa para dar em pagamento ele não permitiu que passássemos e deixou a dívida quieta, afinal estávamos passando por uma situação difícil só que nada melhorou e agora... Porra agora tenho certeza que ele quer cobrar e vamos para o olho da rua. Ela começa a chorar e respiro fundo aquele filho da puta ele me paga.
- Eu volto já. Aviso.
- Karol onde vai?
- Resolver essa porra.
- Não Karol por favor, vai que piora é melhor não mexer...
- Não se preocupe ninguém vai tirar vocês de casa eu não vou permitir.A passos largos chego até a salinha que fica Ruggero e começo a bater na porta, escuto ele mandar entrar mais não paro bato até ele abrir e quando o faz acerto seu queixo pegando-o de surpresa ele se desequilibra e agarra no meu blazer caímos os dois no chão, me sento em sua cintura e seguro seu pescoço, o filho da puta enfia a mão na minha calcinha por conta da estúpida saia rodada ele tem livre acesso, e enfia um dedo na minha boceta engasgo com meu corpo traidor que insisti em ter um tesão do caralho nesse homem, aperto seu pescoço com mais força e ele me fode mais rápido com o dedo, belisca meu clitóris e pressiona tão gostoso que perco a fala o orgasmo vem estremecendo meu corpo inteiro e acabo esquecendo que era para ter matado o maldito, meu corpo fica mole e caiu sobre ele, Ruggero se senta comigo no colo.
- Com a gente não tem jeito é ferro e fogo, vai se render agora ou vou ter que foder você mais um pouco.
Minha respiração volta ao normal e tiro a mão dele do meu seio, ficando em pé.
- Olha aqui, pode me dar quantos orgasmos quiser isso não vai mudar o que vim fazer aqui.
- Mas dar uma acalmada na fera, que porra garota minha boca está ardendo.
- Bem feito que história é essa de falar com a mãe de Carolina? Ele arquea uma sobrancelha.
- Deixe elas em paz.
- Negócios querida, negócios.
- Negócios meu cu seu arrombado, eu falei para deixar minhas amigas em paz não falei?
- E eu disse que você era minha não falei e ai qual vai ser?
- Você é muito baixo Pasquarelli.
- Cada um usa as armas que tem, Karolzinha e eu nunca disse que prestava.
- Você deixa a Carolina em paz.
- Claro que deixo, é só você aceitar.
- Olha aqui, eu posso até aceitar, mas saiba que vou fazer da sua vida um inferno então não se monte pra cima de mim não, porque ainda dou na sua cara.
- Pode dar, enquanto eu te como todinha filha da puta.
- Vai sonhando Pasquarelli, vai sonhando.
- Sonhando não, quero você na minha casa hoje a noite. Olho pra ele bem debochada.
- Espera sentado querido pra não cansar.
- Não vou ficar no seco, e não estou afim de ir até a boate comer as vadias lá então serve você.
- Usa a mão bebê, ela é a melhor amiga do homem. Faço um gesto com a mão caminhando para trás e vou pra sala de aula.
- Karol... Carolina me chama no canto.
- Tudo certo não se preocupe não precisa falar nada com a tia.
- Amiga o que você fez?
- Nada demais, só vou dar um jeito no Pasquarelli.Quando estou saindo da escola paro estatica em choque quando vejo a mulher perto da minha moto, seus olhos me encaram e ela seca as lágrimas dos olhos, não preciso me esforçar muito para lembrar quem ela é.
- Filha...
- O que está fazendo aqui? Pergunto.
- Meu amor, você cresceu tanto, eu vou ser rápida seu pai não pode me ver aqui.
- Estou pouco me fodendo para você ou ele, vai embora. Pego o capacete e coloco, sento na moto e ligo, ela segura meu braço e a raiva vem com toda força.
- Tire suas mãos de mim. Falo entredentes.
- Meu amor fique calma, Karol eu sei que deve me odiar mais eu não tive escolha eu vou te explicar.
- Eu não quero ouvir você, entendeu, porque não volta pra casa do caralho onde esteve.
- Não fale assim comigo Karol eu sou sua...
- Mãe... Gargalho amargamente.
- Perdeu esse direito, e eu não preciso de você. Arranco com tudo escutando ela me chamar.Chego em casa e subo correndo para o meu quarto e tranco a porta jogo a mochila em qualquer canto e tiro os sapatos, o blazer e a camisa ficando só de sutiã e a saia, ligo o som alto e me jogo na cama, porque ela foi aparecer agora, porque, tudo que eu passei sem ela vem como um filme e a odeio mais ainda, não consigo conter as lágrimas e acabo chorando, eu prometi para mim mesma não derramar mais uma lágrima, mas não consegui manter a máscara que eu criei, sendo forte por fora enquanto dentro estou em ruínas dói.
Meu celular toca e sei que é Valentina ou Carolina por conta do toque, mas não atendo não vou preocupar minhas amigas agora.
Depois de um tempo escuto um barulho na janela, nem olho só jogo uma almofada e grito.
- Cai fora Sebas não quero ver você agora.
- Sebas o caralho, vou ter que colocar uma grade nessa porra de janela. Levanto o rosto e vejo Ruggero.
- Que porra está fazendo aqui? Ele fica sério e desvia o olhar para algo do outro lado no meu quarto e não tenho cabeça para discutir com ele.
- Vá embora Ruggero, não quero ver você também na verdade não quero ver ninguém será que podem e pra puta que pariu.
- Vo-voce que fez? Tiro a cabeça de debaixo do travesseiro e olho para o lado.
- Não toque. Grito com raiva e ele me olha e sei que está me desafiando.
- A tinta está fresca ainda.
- Você é boa. Ele comenta olhando meus quadros.
- Me conte uma coisa que eu não sei.
- Que é sensível.
- Está de sacanagem?
- Não, é só olhar para a pintura. Ele abre meu bloco de desenhos e sei exatamente o que está olhando, ele se vira pra mim abre e fecha a boca e não sai nada bufo jogando a cabeça pra trás caindo em cima do travesseiro.
Ele se aproxima e se deita ao meu lado de barriga pra cima olhando o teto.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Possessive
FanfictionExiste uma forma poética para falar a respeito de desejos sexuais? Assim talvez eu pareça menos pervertida." Talvez porque olhar para você me dar água na boca e meu corpo formiga, minhas coxas se juntam por vontade própria e se esfregam tentando con...