Mesmo contra a vontade de Ruggero estou aqui e Valentina também.
Deixamos Luna com minha sogra nos vestimos de paramédicos e vou dirigir a ambulância.
No final traçamos uma rota e cercamos o local, se os Russos acham que vão sair daqui estão todos enganados.
Paramos os carros e aguardamos.
- Quero as duas o mais afastadas possível.
- Ruggero.... Ele não me deixa falar.
- Vocês dão cobertura Karol, faça o que estou mandando nessa porra. Ele fala ajeitando meu colete.
- Ele fica tão sexy assim todo mandão. Valentina comenta e dou risada envolvo meus braços em seu pescoço.
- Se você for mandão assim enquanto me fode terei o maior prazer em obedecer senhor.
- Não fode mulher, não posso ficar de pau duro aqui. Dou risada com Valu e nos afastamos.
Não demora muito e quatro van preta estacionam, Ruggero não se move, como estamos com fones ouvimos tudo o que eles dizem.
- Então Pasquarelli trouxe nosso negócio.
Ruggero esta de óculos escuros e acendeu um cigarro.
- Que porra, de onde você tirou essa bosta de cigarro, nada de fumar Pasquarelli vou arrancar seu pau fora. Os caras dão risada e Ruggero trava o maxilar.
- Primeiro o dinheiro. Ele fala e encara o cara.
- Ruggero eles tem atiradores. É a voz de Miguel ele está em algum lugar.
- Passa a localização. Lucas pede está dentro do carro.
Os caras colocam baús no meio do espaço.
- Todos seus. Ele diz e se afastam isso não está me cheirando bem, penso e Miguel grita.
- Saiam daí é uma armadilha. Ele fala no momento em que Ruggero se aproxima do baú.
- Ruggeroooo naoooooooooo. Grito e corro e a bomba explodi jogando todo mundo pra trás.
Minha cabeça dói e meus ouvidos também, mas consigo levantar, na mesma hora uma mão envolve meu cabelo e puxa e um grito escapa da minha garganta.
- Me solta seu filho da puta.
- Ah tal famosa Karol, a jóia do Pasquarelli será que você é isso tudo mesmo, vou ter o prazer de experimentar.
- Acho que não. Um Ruggero com o olhar furioso aponta a arma para o cara que me faz de escudo, essa cena parece se repetir. Os homens dele apontam as armas e os garotos mesmo com dificuldade fazem o mesmo, até que escutamos tiros e corpos caindo de cima dos prédios.
Ruggero levanta a sobrancelha para o cara e outro disparo é feito e sinto a mão do homem deixar meu cabelo, olho para trás e vejo Valentina ela assopra a arma e pisca um olho pra mim e a sessão de tiroteio começa, vejo quando um cara abraça Ruggero imobilizando, e os dois entram em uma luta.
- Vamos sair daqui Karol.
- Não eu não posso, o Ruggero....
- Aquele que está acabando com o cara.
- Olho e Ruggero esta com o braço em volta do pescoço do homem e quebra, pega a pistola do chão e atira na cabeça de outro, e de outro, alcança a van e tira de lá pelo pescoço o chefe.
- O que pretendia seu cuzão heim? Ele bate a cabeça do cara contra o carro e acerta seu nariz, se afasta e dar um tiro na perna dele. Puxa seu cabelo para trás.
- Solta ele Pasquarelli. Um homem que não tínhamos visto aponta uma arma para a cabeça de Miguel e os meninos vão pra cima.
- Quietinho aí, ou ele morre. Ruggero que olhava por cima do ombro acerta o cano da arma na cara do homem que já estava quase morto e aponta a arma de volta.
- Abaixa a arma, ou estouro a cabeça de... Ele nem termina de falar e a cabeça dele explodi fazendo Miguel se encolher e olhar assustado para Ruggero.
Que respira fundo passa as mãos no cabelo nervoso e se vira de costas apoiando as duas mãos no joelho.
Me aproximo com Valentina, e ele se vira .
- Ruggero... Miguel tenta.
- Não falem nada.
- Rugge... Tento.
- Cala a boca porra... Ele grita.
- Eu quase perdi você de novo, e você... Puta que pariu você caralho.
Ele solta um monte de palavrões e se aproxima de Miguel colocando a arma na cintura ele segura o rosto de Miguel com as duas mãos e uma lágrima risca seu rosto, então percebo, ele sentiu medo, esse homem aparentemente forte, frio que arranca a cabeça de qualquer um, tem um coração batendo aí dentro por aqueles que ama, e ele daria a vida para protege-los e isso me faz ama-lo ainda mais.
- Não posso perder você pai, não posso.
- Pai. Miguel repete e Valentina me abraça, é a primeira vez que ele o chama assim, eles se abraçam.
- Vamos pra casa.- Onde aprendeu a atirar desse jeito? Miguel pergunta a Ruggero e entrego uma cerveja aos dois me sentando no colo do meu menino.
- Muito treinamento. Ele dar de ombros.
- Você estourou a cabeça do cara e eu não me afastei nem um milímetro.
- Não foi nada.
- Foi sim, e não é a primeira vez que ele faz isso.
- Vou te levar para treinar os polícias na academia.
- De jeito nenhum, muita mulher nessa academia e meu marido é mais gostoso sendo mafioso. Miguel rir e Ruggero aperta minha cintura, meu padrinho se despede e ficamos só eu e ele, me viro sentando com uma perna de cada lado.
- Eu te amo. Falo e ele sorrir.
- Eu também amo você, e tenho medo do caralho, você é meu ponto fraco Karol.
- Eu não vou a lugar nenhum sem você.
- Acho bom mesmo, porque já briguei com o capeta e não te devolvo de jeito nenhum. Dou risada e ele me beija.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Possessive
FanfictieExiste uma forma poética para falar a respeito de desejos sexuais? Assim talvez eu pareça menos pervertida." Talvez porque olhar para você me dar água na boca e meu corpo formiga, minhas coxas se juntam por vontade própria e se esfregam tentando con...