Parte 23

1.4K 87 27
                                    

- Puta que pariu... Um grito e caio da cama.
- Vai te arrombar garota que inferno, como você me acorda assim.
- Sai da minha cama agora vai.
- Bom dia pra você também flor do dia ou deveria dizer espinhos do dia.
- Tomar no seu cu. Ela pula da cama e entra no banheiro.

Aproveito e dou o fora, preciso achar logo quem é que passa a droga nessa disgrama de escola, não aguento mais acordar cedo.
Fico em alerta com todos os alunos, Karol está com as amigas e sei que está de mau humor quer dizer quando ela está de bom humor está bêbada.
Meu tio me chama para resolver umas paradas no computador pra ele e quando saiu dou de cara com a cena de Pedro conversando com Karol e a coisa não está boa o que esse filho da puta está aprontando, o que ele quer?
- O que está acontecendo aqui?
- Pasquarelli. Ele se assusta mas não perde a pose.
- Me diga que não está dando dinheiro para esse idiota.
- Ei gata eu ainda estou aqui.
- Da no mesmo pra mim.
- O que você disse pra ela imbecil?
- A verdade... Preciso de mais grana o velho está acabando com meu estoque, ou ela paga ou me dar a recompensa.
- Cai fora, isso a gente acerta mais tarde. Ele levanta as mãos se rendendo e vai embora.
- Então é verdade. Desvio o olhar e tiro um cigarro do bolso. Karol toma o cigarro e joga no chão.
- Olha pra mim porra.
- O que quer que eu diga, sim eu paguei mesmo para que não viesse cobrar de você, ele está trocando você como mercadoria.
- Como você fez.... Ela me dar as costas e depois volta.
- Não se mete na minha vida Pasquarelli.
Então vai embora, entro no carro e vou para a boate.
- Chega aí. Falo quando vejo Jorge.
- Você pagou o arrombado do Pedro?
- Paguei o cara saiu daqui com o dinheiro semana passada.
- Ele contou a Karol.
- Filho da puta.
- Chefe. Lucas chama.
- Thiago ligou parece que a patroa está chegando no canal cinco, perto do galpão.
- Porra não.... Jorge chama os caras e entramos no carro, ligo pra Karol mais da caixa.
- Vai porra... Vai.
Quando paramos o carro com a pistola em mãos entramos no galpão.
- Meu galpão nunca ficou tão movimentado. Pedro fala sentado em uma cadeira.
- Karol vamos embora.
- Fica na tua Ruggero, meu problema aqui é com ele. Ela tira uma bolsa do ombro e coloca em cima da mesa.
- O dinheiro está aqui, mas você não vai vender mais nada pra ele, se vender escute bem, é problema seu.
- Problema meu não gata, ele me ofereceu você.
- Eu tenho cara de fantoche que ele pode me oferecer assim, primeiro sou de maior e dona do meu corpo, segundo não tenho medo de você nem de arrancar suas bolas fora, e não é uma ameaça, não perco meu tempo fazendo eu vou lá e faço.
- Ui é por isso que você a quer não é Pasquarelli, porque é bravinha essa é das minhas fico me perguntando quanto você não quer por ela?
- Quem sabe um tiro no meio do seu cu seu arrombado. Karol fala.
- Pedro, não fode fica na tua.
- ah qual é...
- Olha se não é minha filhinha. O velhote resolveu aparecer para foder com tudo.
- O que está fazendo aqui? Karol pergunta.
- Ah você sabe negócios, só quero um pouco da droga e estou de boa.
- Você não quer porra nenhum vai embora agora, ninguém vai vender nada pra você.
- Ele vai.
- E posso saber com que dinheiro vai pagar.
- Com você. Ela rir.
- Karol o seguinte é esse, se eu não vender ele vai atrás de outro e vai oferecer você, é melhor ficar comigo.
- Acho que você perdeu a noção do perigo Pedro e não vou falar outra vez.
- Fica na tua Ruggero não estou falando com você.
- Como é? Seu cuzão, está achando que tá falando com quem. Vou pra cima de Pedro.
- Chega. Karol grita e com uma rapidez ela puxa a arma e atira na cabeça do pai, devolve a arma para o cara.
- Pronto problema resolvido, pega a porra do dinheiro e esqueça que eu existo, da meia volta e sai do galpão.
- Caralho. Pedro exclama e saiu correndo do galpão atrás dela mais Karol já partiu em sua moto.

Entro no carro e vou atrás dela, avisto Karol antes de sair da estrada de terra e jogo o carro na frente fazendo ela frear bruscamente.
Já estou do lado de fora puxando seu braço.
- Me larga ficou doido?
- Não o que deu em você? Podia deixar que eu atirava nele não você.
- Que diferença isso vai fazer.
- Muita, não quero que carregue isso.
- Porque se preocupa tanto?
- Porque.... Porque você é só uma garota Karol e essa não é vida pra você.
- Então porque insisti em dizer que sou sua, se não é vida pra mim.
- Eu... Eu não sei.
- Sabe uma coisa, esse negócio de você é minha acaba aqui, e não venha ameaçar minhas amigas eu acabo com você Ruggero. Ela fala cheia de ódio.
- De onde tirou todo aquele dinheiro? Pergunto.
- Você não se cansa de se meter na minha vida.
- De onde tirou porra?
- São minhas economias da faculdade.
- Não acredito que usou esse dinheiro e agora? Ela dar de ombros.
- Acha mesmo que tenho chance? Ela volta para a moto e empurra de lado.
- Eu vou te devolver aquele dinheiro.
- Não, você não vai, pegue seu dinheiro e enfie no cu eu não quero nada de você. Me esquece.

PossessiveOnde histórias criam vida. Descubra agora