Parte 65

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Valentina.

Ainda não acredito que ela se foi, e que me deixou nesse mundo sem suas loucuras, não posso acreditar que vou viver sem Karol.
Eu sei que deveria deixar Ruggero em paz afinal ele perdeu a mulher e a filha mais não posso, a sede de vingança fala mais alto, eu não vou descansar enquanto esse filho da puta não pagar, eu vou vingar a morte dela ou não me chamo Valentina, nem que para isso eu tenha que abrir mão da minha vida eu vou fazer.
- Pronta Valentina? Agustin pergunta.
- Sim estou pronta.
- Sabe que meus homens vão está dentro da boate como clientes.
- Sei e estou contando com isso, vai dar certo confia em mim. Vejo Ruggero engolir em seco.
- Tome cuidado, você é tudo que restou dela, não me perdoaria se algo acontecesse. Seguro sua mão, é difícil admitir mas não vejo vestígios do antigo Ruggero a morte de Karol abalou a todos.

Os garotos alugaram um apartamento bem perto da boate então só saiu do prédio e vou andando, sei que estão todos ligados de olho em tudo e me permitir encher o peito de coragem, entrei na boate, que era muito luxuosa, por fora era um um tanto rustico a não ser pela placa de led escrito '' Secret's Leivis'' em um tom chamativo de vermelho, por dentro já era uma mistura de preto e vermelho tinha vários quadros de led com coisas eróticas era uma salão enorme e no meio dele tinha um palco com pole dance pelo menos algo que eu gostava ali a dança, lembro quando deixamos o balé eu, Carolina e Karol para fazer dança contemporânea onde aprendi a dança no poli dance, pelo menos uma coisa boa não é mesmo.

Sei que a boate é só uma faxada para a prostituição, quem paga mais, leva a garota para o quarto tudo por baixo dos panos.

-Garota o que você está fazendo aí parada? Olhei para o lado um homem muito alto e musculoso com cara de mal me fitava.
Tirei os óculos escuros e joguei o cabelo disfarçadamente chamando sua atenção e funcionou, seu olhar desceu por meu corpo, eu estava usando uma saia e top de couro apertado deixando meus peitos quase pulando.
- Estão contratando dançarinas?
Perguntei enrolando uma mexa do cabelo no dedo. Ele franziu o cenho e sorri sacana, ele entendeu.
- Espere um momento vou falar com o responsável, pode sentar ali. Ele indicou o lugar e agradeci.
Depois de um tempo ele volta e pede que o acompanhe, paramos em um bar e um homem estava sentado bebendo, o cara olhou para mim, não é que o sacana é bonito tipo muito mesmo mais a cara de quem não vale nada.
Ele indica com a palma da mão o local ao seu lado para que eu possa sentar.

- Então está querendo dançar na minha boate? Porque?
- Sou nova, acabei de chegar fiz dança a minha inteira mas gosto de pole dance e essa é a única boate que tem então, dou de ombros. Ele me observa.
- Como se chama gata? A vontade de revirar os olhos com esse gata.
- Katarina, mas pode me chamar de Katy.
- Certo Katy, tem uma coisa que você precisa saber se vai querer entrar aqui.
- E o que seria?
- Esse lugar não é para garotas inocentes que só querem dançar, posso até te dar isso mas tem que me dar algo em troca.
Me aproximo um pouco dele e pego sua bebida, ele acompanha meu movimento bebo um gole e deixo escorrer um pouco de propósito as gotas, e escorrem para dentro do meu decote e deslizo o dedo enxugando e levo até a boca.
- Ops... E o que seria? Pergunto e vejo o cara engolir em seco.
- Tem que dormir com os clientes. Ele força a voz. - E uma vez que entra não poderá sair.
- Ah... é só isso? Ele dar aquela risada de lado.
- O que pretende em um lugar como esse?
- Sou alguém em busca de prazer e a dança, esse tipo de dança me proporciona isso, mas não é bem visto pela sociedade então prefiro um lugar que me dê isso.
Ele põe a mão na minha coxa e mesmo querendo socar a cara do cretino me inclino um pouco mais para frente deixando explícito que ele pode avançar.
Seus dedos sobem por minha coxa, o local está vazio só estamos nos dois, ele aperta a parte interna e mordo o lábio inferior e abro um pouco as pernas, sua respiração fica pesada e ele se inclina beijando meu seio por cima do top, sinto seus dedos acariciar meu clitóris e minha calcinha fica molhada, ele afasta para o lado e me penetra com um dedo.
- Quente e molhada, deliciosa.
Abro um pouco mais a perna e ele me fode com seus dedos, não é difícil me entregar até porque o cara sabe o que faz, gozo em seus dedos e ele retira chupando, volto a mim respiro fundo e colocando meu sorriso mais montado no rosto.
- Então estou contrada, não sei seu nome lindinho. Ele sorrir.
- Definitivamente contratada, sou Heitor o responsável pelo local.
- Sua boate é muito linda e sexy Heitor.
- Pena que não é minha. Franzi o cenho mostrando confusão.
- O dono mesmo não vem aqui já alguns meses.
- Nossa, mas acredito que ele confie muito em você afinal olha pra esse lugar é incrível, está fazendo um ótimo trabalho.
- Obrigado gata, sou seu braço direto podemos dizer assim.
- Acha que ele não vai encrencar por ter me contratado.
- Não... Quem comanda tudo por aqui sou eu, ele só assina.
- Ótimo, quando começo. Mostro entusiasmo e ele sorrir.
- Quero está pronta se o dono aparecer não quero problemas pra você afinal foi muito gentil comigo. Baixo a voz sussurrando.
- Não se preocupe com isso, Silva...
Ele chama alguém e o homem gigante aparece.
- Leve nossa querida Katy para conhecer o lugar e as garotas.
Levanto do banco e me aproximo deixando um beijo em seu rosto.
- Obrigado chefinho.
Sigo o grandão e ele vai mostrando cada lugar dessa boate, tento gravar e sorrir o máximo que posso, a pequena câmera está no piercing dental que os garotos colocaram em mim tem um microchip subcutâneo em forma de tatuagem.
Eles pensaram em tudo, vão entrar na boate como cliente e pagar para dormir comigo, vou ser muito cotada digamos assim para chamar a atenção do Lisboa.
Entramos em uma sala onde cerca de dez garotas estão correndo pra lá e pra cá.
- Meninas... O Silva chama e elas param na hora ficam em fila, se vê que ninguém entrou aqui porque quis, olha a obediência.
- Essa é a Katy, e se juntará a vocês.
- É um prazer conhecê-las garotas. Sorrio e elas arregalam os olhos assustadas.
- Muito obrigado Silvinha. Dou um selinho nele, que pego de surpresa fica estático.
- Agora as garotas me ajudam. Ele assente sem dizer uma palavra e sai viro para elas.
- Então por onde começamos? Elas ficam paradas só olhando.
- Então gente como funciona? Uma delas pigarreia.
- Katy não é?
- Sim.
- Sou Emília.
- É, prazer Emília.
- Posso fazer uma pergunta?
- Todas que quiser.
- Como veio parar aqui?
- Com minhas próprias pernas, sou uma aventureira nata, e amo o prazer vim porque vi um anúncio que procuravam dançarinas.
- Katy a maior parte nós esta aqui obrigada. Finjo surpresa.
- Sério e porque?
- Dividas, mas soube que nas outras boates eles sequestram muitas garotas esses caras são da pesada quer mesmo ficar aqui. Sorrindo falo.
- Eu não tenho medo deles, só quero me divertir e quem sabe não ajudo vocês, então enquanto me arrumo porque não me contam um pouco quem são.

Aos poucos elas vão me contando uma a uma quem são e porque foram parar ali, começo a me arrumar e quando termino, Ana fica parada em choque.
- Você é muito bonita, vai chamar atenção dos clientes com certeza.
- Bom se isso me ajuda a ficar, fico contente.
- Você é a única que quer continuar aqui sabia?
- Eu sei meu bem, quem sabe um dia não ajude vocês.
- Como assim?
- Nada só estou divagando.
Me olhei no espelho uma última vez e respirei fundo repetindo mentalmente.

Você consegue Valentina

Saímos todas juntas porque a boate já estava aberta, eles começam a dividir as garotas para servir no bar, nas mesas e aquelas que farão apresentações.
- Katy. Vejo Silva.
- Você vai para o palco. Sorrio cúmplice e ele pisca um olho para mim.

- Vai lá e arrasa garota. Escuto Emília falar.
Dou um sorriso e entro no palco estava tudo escuro me posiciono no poli dance de costa para todos.

A música começa a tocar, a meia luz do palco e começo meu solo ao som de ''I see red'' fiz uma porção de movimentos no ar, logo desço do palco faço uma mine seção de movimentos, os garotos estão espalhados aleatoriamente pelo salão, vejo Jorge com um chapéu ridículo parece um cawboy seu olhar é fixo em mim sento em seu colo e movimento meu corpo, levanto e danço para um cliente mas sinto o olhar de Jorge queimando minha pele, logo subo novamente para o palco, concluo com uns movimentos que me vinham na cabeça eles eram totalmente sensuais, e não demorou muito para acabar. Agradeci e sair do palco

-  Você estava incrível Katy, seus movimentos são uau tem que me ensinar. Lais fala tocando meu ombro.
- realmente aqueles movimentos foram perfeitos e completamente sensuais, aquela intercalada que você deu na dança jesus. Completa Ana.

Vejo Heitor vindo em nossa direção e elas tratam de sumir dali.

- Você me surpreendeu, não imaginei que fosse tão boa.
- Ah sim? Levanto a sobrancelha.
- A lista de homens que querem você essa noite é gigante.
- Bem não prometo fazer milagre até porque não tenho uma boceta mágica, mas me diga o que quer que eu faça.
Ele sorrir assentindo.
- O máximo são dois por noite, não mas que isso, mas estão pagando para ficar a noite inteira.
- Então escolha um e eu irei. Ele envolve minha cintura e cheira meu pescoço.
- Que inveja, se pudesse mandava todos embora.
- São negócios meu bem pense assim depois vem a diversão. Pisco um olho para ele.
- Certo, certo.

Sei que ainda estão bem abaladas com o que aconteceu, mas vamos seguir em frente.

Reta final....

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