Existe uma forma poética para falar a respeito de desejos sexuais? Assim talvez eu pareça menos pervertida."
Talvez porque olhar para você me dar água na boca e meu corpo formiga, minhas coxas se juntam por vontade própria e se esfregam tentando con...
Duas semanas sem ver Karol, duas semanas sem saber nada do que acontece lá fora, até porque tenho que tomar cuidado, estou sempre de olho em todos. Como Luis me falou, tem um certo grupinho que me odeia e esses estou de olhos bem abertos. O banho de sol acabou e voltamos para a cela. - Pasquarelli. Estava deitado e viro a cabeça. - Deixaram pra você. Franzo cenho e levanto pego a sacola verde por entre as grades, e abro, uma peça branca está envolta em um papel de seda, tiro o papel e levanto a peça branca com as bordas rosa.
Te voglio bene Babbo.
Confuso minhas sobrancelhas se juntam e olho para o guarda que dar de ombros. - Sua mulher está lá fora. - Ah Karol está aqui. Falo pra mim mesmo e volto a olhar para o... Observo a peça. - Cara você vai ser pai. Luis salta da cama e para ao meu lado. Olho pra ele assustado. - É um babador. Ele aponta. - Foi a minha mulher que te deu isso? Pergunto ao guarda. - Sim, como você não quer vê-la, ela pediu que entregasse. - Eu vou ser pai. Repito. - Eu quero vê-la. Falo e o guarda abre a cela, ele me conduz até a salinha e fico nervoso andando de um lado para o outro. - Porque não se senta. - Sabe que eu não vou fazer nada. Respondo para o guarda sei que é amigo do Miguel, ele sorrir e assente, a porta se abre e Karol entra, mas fica em pé na porta esperando um sinal meu. Seu peito está subindo e descendo rápido demais e seus olhos estão vermelhos. Fecho os olhos com força e mando toda a raiva pra puta que pariu. A passos largos a envolvo em meus braços, e ela desaba e eu também. - Me perdoa Rugge... Me perdoa... Me perdoa eu fui burra me perdoa. Beijo sua testa e seus lábios. - Está tudo bem linda, está tudo bem, você porra... Você está grávida? Eu vou ser pai é isso? Ela faz que sim e volto a abraça-la. Me abaixo diante dela e levanto sua camiseta beijando sua barriga. - Anche io te voglio bene piccolo mio. - Piccola. Karol fala e a encaro. - Pequena? Ela faz que sim sorrindo. - Uma mini Karol? - Ou uma mini Ruggero. - Não sei se estou preparado pra ter duas de você em casa. Ela estala a língua. - Pois comece a se preparar, ela vai vim com tudo. - Ai meu saco. Karol sorrir e me puxa pra cima beijando meus lábios. - Que saudade que eu estava do seu cheiro, do seu gosto amor. Falo. - Ai Rugge eu preciso de você. - Eu também preciso muito de você. - Nem acredito que estou aqui com você. - Amor, não quero que venha até aqui, esse não é lugar pra você, ainda mais agora. ela solta um muxoxo. - Não estou doente Ruggero, minhas pernas funcionam muito bem. - Eu sei que sim, não quero você nesse ambiente. - Se eu não ver você vou enlouquecer tem noção disso, preciso por meus olhos em você e saber que está bem e inteiro. - Porque está dizendo isso? - O filho da puta ligou, Rugge estou com medo. - Lisboa ligou pra você? - Sim ele disse que vai se vingar em você se eu não aceitar tomar o lugar da minha mãe. - Ele que se dane, você não vai a lugar nenhum, promete pra mim Karol pela nossa filha você não vai fazer o que esse cara quer. - Você está em perigo aqui. - Que se dane, vocês são mais importantes. - E você é mais importante pra mim. - Não e não eu te proíbo Karol Sevilla e dessa vez estou falando sério. - Tudo bem, eu não vou fazer nada. Ela se aproxima e sussurra. - Mais eu vou te tirar daqui, pode não ser pelos meios legais, mas eu vou. - Karol... - Não Rugge, foi pelos meus quadros que você caiu aqui, eu vou fazer isso por nós. O horário termina e ela precisa ir.
- Pensei que já tivesse ido embora. Falo a Miguel que está parado na frente da cela. - Como se sente? Ele pergunta. - Com o que? - Vai ser pai. - Ainda não parei pra pensar, só quero que elas fiquem em segurança. - Elas vão ficar. - Venha até aqui. Ele chama e franzo o cenho, mas faço o que ele pede, ele segura minha mão e sinto algo frio na minha mão. - Guarde, use se precisar. Arregalo os olhos. - Porque... - Você é meu filho, e levei vinte sete anos para descobrir, acha mesmo que quero te perder agora? - Miguel... - Não diga nada, eu não devia ter te acusado agir por impulso e isso causou dor em você e em Karol e sinto muito por isso, mas vou fazer de tudo para tirá-lo daqui com ou sem a justiça. A determinação em seu olhar me deixou sem palavras só assenti, não tinha o que dizer, confesso que esse tempo aqui sua companhia mesmo que por algumas horas é o que me motiva.
Dois meses se passaram e toda semana recebo cartas de Karol mas essa veio acompanhado de uma foto, sua barriga minha filha como queria poder abraça-la.
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A hora do almoço acabou e voltei para a cela sozinho já que Luis tinha uma visita. Entro na cela e minha cama está revirada. - Mas que porr... Não consigo terminar, sinto uma dor na cabeça, passo a mão e sangue escorre pelos meus dedos, meu corpo é empurrado e cambalei tonto, vejo quem são, eles partem pra cima e consigo me defender mesmo tonto, mas outra pancada na minha cabeça me faz cair e eles aproveitam, chutam minha costela, minha barriga, meu rosto, cuspo sangue, o punho de um deles atingi meu rosto, sem forças penso em Karol e na nossa filha, então lembro. Mesmo sem forças porque eles não param de me espancar, consigo tirar o canivete que Miguel me deu do bolso e cravo em um deles, não sei onde pegou só sei que ele grita, os outros se afastam porque não sinto mais os chutes e escuto o grito de Luis chamando os guardas. - Ruggero... Ruggerooo sua voz vai ficando cada vez mais longe, até que desaparece.
Te voglio bene Babbo. Te amo pai. Vi voglio bene ragazze.