Parte 53

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Nem todos os dias são ruins, ainda posso ouvir a voz da minha mãe dizendo que me ama e que sempre estará comigo e isso me motiva a viver.
Engraçado antes eu sobrevivia, hoje eu vivo porque realmente tenho algo em que vale a pena, minha carreira, meus amigos, meu padrinho e ele, é ele mesmo Ruggero safado Pasquarelli.
Antes eu queria mata-lo, hoje ainda quero, mas quero também beija-lo, e foder com ele até perder minhas forças, por trás da máscara de bandido mal e sem coração, tem um homem maravilhoso, protetor e confesso que as poucos estou colocando nos eixos.
Quando chegamos no campus da universidade e Ruggero estaciona, vejo mais dois carros parando os três mosqueteiros se aproximam e pegam nossas malas levando para o dormitório.
- Esse é o dormitório? Pergunto vendo uma pequena vila de casas.
- Não aquele é o dormitório.
Valentina aponta para um prédio velho e Ruggero rir.
- Ruggerooo.
- Que? Se quer ir para o prédio velho sem água quente vai.
- Sinto muito amiga prefiro a casa, o inverno é de lascar. Valentina comenta.
- Podemos dormir juntas e nos esquentar. Falo balançando a sobrancelha.
- De jeito nenhum, vocês duas nada de ficar se esfregando.
- Ah meu amor vou ficar muito tempo sem seu precioso pau...
- E eu já pensou em mim, se vou ter que bater uma você também vai.
Fecho a cara e ele pega minha bolsa.
Entramos na casa e é bem aconchegante, com uma sala e cozinha e dois quartos com banheiro.
Depois do banho e ter comido pizza, vejo os caras entrarem.
- Karol e Valentina...
- Ruggero o que é isso?
- São os meus homens, eles vão fazer a segurança de vocês.
- Esse tanto de homem? Valentina pergunta.
- Eles vão trocar os turnos, e seguramente seu padrinho colocou gente aí dentro também, mas por favor não dêem trabalho aos caras.
- Por mim está de boa.
- O problema não é você loira é minha diabinha aqui.
- Tudo bem, vou me comportar.
- Não sei se fico aliviado ou preocupado com essa afirmação. Dou um tapa em seu braço e ele rir.
Levo Ruggero até o carro, e não quero solta-lo.
- Eu sei, eu também não quero ir, como acha que eu vou dormir sem você, minha cama vai ficar vazia por esses três anos, mas estarei aqui todos os fins de semana.
- Eu amo você Rugge.
- Eu também te amo Karol, se cuida.
- Você também. Ele me beija mais uma vez e entra no carro com alguns seguranças.
- Ah não desfaz essa carinha, amanhã começamos uma vida nova. Sorrio e abraço Valu.
- Obrigado por tudo.
- Não tem que agradecer Kah.
- Tenho sim, você deixou sua casa, sua mãe para ficar comigo aqui.
- Ela vai ficar bem, tem um pessoal da máfia de olho nela sabe? Ela sorrir e pisca um olho.

Primeiro dia de aula não é nada fácil, se eu achava a escola horrível a faculdade é duas vezes pior, tenho sempre que correr para chegar a tempo nas aulas porque a porra da sala é sempre distante uma da outra.
Tenho uma aula com Valentina, pra variar estou rodeada de alunos esnobes e cheios da grana.
Quando a sexta chega estamos as duas mortas de tanto estudar, falei com Ruggero todos os dias, e a saga continua ele está caçando o Lisboa mas parece que o cara sumiu ninguém sabe dele.
- Kah... O que acha de irmos a um barzinho beber alguma coisa, preciso tirar a cara dos livros.
- Acho ótimo, vamos lá.
- Uma colega me falou de um próximo ao campus.
- Vou me vestir. Falo e corro para o quarto colocando uma calça jeans rasgada, um cropped prata com decote maravilhoso, de alcinhas não preciso usar sutiã com ele, calço umas botas de cano baixo e ponho minha jaqueta de couro, faço uma trança embutida no cabelo.
Saímos de casa e vejo Thiago ao telefone.
- Vamos para o barzinho do campos três mosqueteiros. Eles riem e Thiago me pede um minuto estendendo o telefone para mim.
- Onde pensa que vai?
- Ummm deixa eu ver, não é pra puta que te pariu, lá eu não encontro cachaça então.
- Volte para casa e o Thiago vai providenciar a bebida.
- Vai sonhando. Desligo o telefone.
- Vamos logo.
- Karol eu tenho ordens.
- Então eu vou sozinha, vocês escolhem.
- Porra o chefe bem que falou, quando você quer...
- Eu sempre consigo.
Entramos todos no carro e seguimos para o tal bar.

Entro com Valentina, e parece ser o bar dos universitários está lotado, vejo uma vaga no bar e arrasto Valu pedimos nossas bebidas e o garçom nós entrega, quando viramos damos de cara com um grupinho.
- Ora, ora o que temos aqui... Um deles enrola uma mecha do cabelo de Valentina no dedo.
- Vocês são novas por aqui.
Faço uma careta e Valu me acompanha.
- Jason vamos beber gatinho. Uma ruiva dos peitão fala puxando o cara.
- Carlinha não leva a mal mais estamos conversando aqui.
- Querem conversar com essa gente, elas não tem o mesmo nível que a gente.
- Graças a Deus. Falo.
- Se vocês nos derem licença. Valentina diz, mas eles não se movem.
- Como é vão sair da frente ou que?
- A baixinha é selvagem, adoro gata selvagem. Um deles fala e reviro os olhos, os outros riem e passo esbarrando já que eles não querem sair da frente.
Estávamos dançando quando Valu me deixa para ir ao bar continuo dançando e logo sinto uma mão em minha cintura paro na hora e ele aperta pressionando seu corpo nas minhas costas.
- Continua gata estava uma delícia.
- Delícia vai ficar minha mão na sua cara seu imbecil. Tento me virar e ele me prende ao seu corpo, respiro fundo quando penso em reagir escuto uma voz que conheço bem.
- Algum problema aqui?
Dou uma cotovelada no cara que me solta, mas segura meus cabelos.
- Se eu fosse você não faria isso. Ruggero fala com uma bebida em mãos.
- Cai fora eu vi primeiro.
Ele segura mais forte meu cabelo e começo a rir, o cara se assusta.
- Eu avisei. Ele rir.
- Que bonitinho, você sabe puxar cabelo, é uma pena porque eu sou ótima em quebrar nariz. Falo e meu punho acerta seu nariz.
- Aí filha da puta meu nariz.
Me aproximo dele aperto seus ovos por cima da calça sem me importar com os gritos ou quem está ao redor.
- Isso é por ter se esfregado em mim com seu palito de dente.
Solto e me afasto, Ruggero se aproxima e se abaixa um pouco.
- Eu avisei amigão.
Ele dar dois tapinhas em seu ombro e se vira para mim, nem deixo ele falar pulo em seu colo e Ruggero rir, sugo seus lábios.
- Eu também senti saudades.

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