Parte 40

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- Porraaaa, porra disgraçada vai me enlouquecer.
- Como é gato, vem cá logo. Olho pra garota sentada na mesa e depois para baixo, meu pau que não subiu, respiro fundo e fecho minha calça.
- Não vai rolar gata.
- Mas... A culpa é daquele projeto de rebeldia não é?
- Que?
- Da Karol, a qual é todos sabemos do seu temperamento aqui, vocês tem algo ou coisa assim?
- Parece que sim, ela fez uma macumba, mandada do caralho.
- Não estou entendendo.
Saiu da sala para não render conversa com maluco e vou atrás da chata da Karol.
Paro no meio do corredor vendo a loira entrar na sala.
- Ei... Grito mas ela fingi que não ouviu.
- Ei garota estou falando com você.
- Comigo? Meu nome não é ei.
- Que seja, cadê a Karol?
- E porque eu deveria te dizer?
- Como é seu nome mesmo? Ela me lança um sorriso debochado e se aproxima.
- Só pra constar, eu não tenho medo de você, Ruggero Pasquarelli se fizer minha amiga sofrer eu perco a vida mais não antes de acabar com você. Dou risada.
- Eu deveria saber para ser amiga da Karol tinha que ter essa coragem toda.
- Anda fala logo, cadê aquela maluca?
- Não tenho ideia, ela só pediu a mochila.
- Que Porraaaa. Passo por ela e vou até a entrada e encontro Thiago.
- Cadê a Karol?
- Ué, lá dentro.
- Eu pago para ficarem de olho naquela safada e vocês me deixam escapar.
- Como assim chefe ela está lá dentro, não é galera?
- Será que... Não, não era ela.
- Quem? Pergunto.
- Saiu uma garota com moletom da Nike e capuz preto, era bem grande por sinal e subiu em uma moto branca.
- A disgraçada está com o meu moletom e a moto da loira aguada.
- Podemos varrer a área chefe. Assinto e volto para escola, onde meu tio me enche por conta do meu sumiço, da minha mãe e da porra de um baile de fim de ano.
Quando estou saindo encontro a amiga safada da Karol.
- Ei Valentina.
- Aprendeu meu nome. Ela bate palmas e reviro os olhos, seguro seu braço e a arrasto comigo.
- Me solta idiota. Não respondo abro a porta do carro e empurro ela lá dentro.
- Quem disse que vou com você a algum lugar.
- Eu disse, você vai me levar até ela agora. Valentina começa a rir.
- Eu já disse que não sei e mesmo se soubesse você seria a última pessoa que eu falaria, se ela não foi pra casa pode está na igreja pintando ou no cais são tantos lugares vai procurar eu heim.
- Cadê seu celular?
- Não vou te dar meu celular.
- Vamos porra me dar logo esse celular.
- Não. Tiro a arma debaixo do banco e aponto pra ela.
- Você é muito cuzão cara, acha que pode apontar essa merda pra mim e vou te dar meu telefone, será que não entendeu que não tenho medo. Destravo a arma e encosto o cano da arma na testa dela, a loira dos olhos azuis está me encarando com puro deboche e um sorriso nos lábios, sua expressão não vacila nem por um segundo e me pergunto onde foi parar minha pose de bandido porque com Karol é do mesmo jeito.
- Ela te treinou direitinho não é?
- Digamos que aprendemos uma com a outra, agora se não vai atirar tira essa porra da minha cara, e aproveita que me jogou aqui dentro me dê uma carona pra casa.
- É muito folgada.
- Você acostuma, sua mulher pegou minha moto.
- E a culpa é minha. Ela rir.
- Oh sim é toda sua, não fui eu que estava enfiando o pau em outra, até porque não tenho um.
- Eu não enfiei.
- Não, você só fodeu não é?
- Não eu não fodi, a mandada da Karol me jogou praga só pode... Valentina começa a rir que fica vermelha e tiro o carro do estacionamento.
- Não subiu não é?
Se fodeu Pasquarelli, Karol te arruinou para qualquer mulher.
Essa é minha garota.
- Ela é minha garota, vocês podem ter se comido no aniversário dela, mas ela é minha. Ela rir mais.
- Não se preocupe, apesar de já termos feito várias vezes, não sou uma ameaça, só fazemos isso quando estamos entediadas então já sabe. Paro o carro bruscamente.
- Vocês transaram antes daquele dia?
- Ah Pasquarelli fala sério a quanto tempo acha que conheço Karol?
- Caralho... Valentina indica sua casa e estaciono.
- Se eu souber que ela está em perigo aviso. Assinto e ela sai do carro.
Coloco os caras atrás daquela bandida e nada, onde ela se meteu.
Sei que em casa ela não esta porque já estive lá, passei a noite em seu quarto e ela não apareceu.
Dois dias sem notícias da safada, Karol esta me levando a loucura.
- Chefe... Lucas me chama.
- Dylan ligou, vai rolar competição.
- Competição? tô dentro. Jorge afirma sentando no banquinho ao meu lado e os dois me encaram.
- Tá... Eu vou. Lucas pega o telefone e Jorge abre a merda da boca.
- Karol ainda não apareceu? Faço que não e viro meu copo. Ele rir.
- Qual a graça?
- Você.. Nunca pensei que ficaria assim por uma mulher.
- Deixa de boiolagem não estou assim por mulher. Jorge arqueia a sobrancelha e levanto o dedo do meio pra ele.

Passo em casa com Jorge para tomar banho e trocar de roupa, e vamos direto para o confins onde Dylan realiza suas corridas
Chegamos e os arrombados já estavam todos lá  cada um na frente de seu carro, quando Dylan diz que tem uma “nova” integrante eu e os garotos trocamos um olhar e observamos a area, mulheres não costumam correr com a gente.

- Hoje temos uma novo integrante que vai correr, bom vamos dizer nova integrante e ela está apostando seu carro então.... Ele sorrir.
- Vai rodar rapidinho. Lucas fala.
- Onde já se viu mulher correr, vai perder o carro. Foi a vez de Thiago e Agustin rir.
- Com vocês a belíssima Hell Angel ( anjo infernal).
Quando vejo o carro encostando opa pera esse é meu carro, Jorge me cutuca com o cotovelo e franzi o cenho, a porta do motorista se abre e adivinha quem sai de lá a bandida da Karol minha boca se abre em um perfeito O.

- Mas que caralho que ela ta fazendo aqui e com meu carro e porra...

Eu fiquei literalmente sem palavras observei de cima a baixo Karol, não so eu como todos os seres ali presente o que não era poucos, a observavam.
Ela usava um cropped acho que é assim o nome dessa porra todo rendando que mais parecia um sutiã, ela estava com aquela meia calça cheia de furinhos e seu shots jeans era totalmente rasgados no bolso da frente não tinha nada de pano e tinha correntinhas de prata que eram grudadas na lateral e ela rasgou a meia calça ali também o que dava para ver perfeitamente a bordas finas de uma calcinha que brilhava era cintilante o que deixava a imaginar, ela usava também um cortuno preto de cano médio e uma jaqueta preta que tinha as inicias do seu nome, usava algumas joias que brilhavam no seu pescoço eram três correntes,  que contia pequenos pingentes de borboletas e iniciais do seu nome, e não acredito ela mudou a cor do cabelo ele esta branco?
Caralho ela ficou uma delicia e sexy, engulo em seco e desço mais meu olhar, em seus seios que desceu ate sua barriga onde tinha uma nova tatuagem eu não conseguia ver direito bem o que era mais parecia uma borboleta, voltei a olhar para seu rosto ela usava um batom vermelho vinho que a deixava ainda mais sexy, Karol se passaria por uma mulher de 20 e poucos anos fácil, e como eu sei tanto sobre coisas femininas, as vadias da boate sempre querem figurinos novos para dançar e a conta vem pra quem, para o papai aqui.

- Já terminou sua avaliação pasquarelli? Garotos dê um lenço para ele por favor.
Saio do meu transe e a encaro quando ela para na minha frente.

- Que porra você está fazendo aqui?
E meu carro Karol, onde ele estava esse tempo todo? Você esta fazendo isso tudo por causa daquilo ainda?

- Aí pasquarelli saiba de uma coisa, mulher so deixa o assunto quieto, ou é porque ela te ama ao ponto de ser tão burra ou ela vai fazer pior. Ela se vira mas volta.
- Ah e o problema é seu se você transou com aquela baranga, eu também sou livre para sentar onde eu quiser.
Ela pisca um olho e se aproxima de mim sussurrando.
-  E devo dizer que o lugar de hoje foi bem interessante, toda vez que eu olhar para essa tatuagem aqui ó, vou lembrar com os olhos brilhando do jeito que ele me fodeu. Ela se afasta e fecho minha mãos em punho.
- Enfim eu estava morrendo de saudade de uma emoção então resolvi vim brincar um pouco.
Ela sorrir de lado de forma inocente mais essa peste não tem inocência alguma, meu sangue quase sumiu do meu corpo como é, ela transou com outro?

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