Parte 30

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Na noite anterior encontrei Jorge para treinar e acabamos em um bar bebendo, dormir na casa deles e claro peguei sua cama toda pra mim.
Não sei qual é a do Pasquarelli uma hora quer minha cabeça, na outra quer minha ... Deixa pra lá.
Vim almoçar com Miguel, mas noto que desde a hora que sair do restaurante tem um carro me seguindo, não acredito que o idiota do Ruggero colocou seus cãozinho da guarda atrás de mim, consigo passar no semáforo e eles ficam para trás, paro no acostamento do viaduto e tiro meu telefone do bolso.
- Pasquarelli seu filho da puta...
- Oh o respeito garota, perdeu a noção do perigo, o que você quer?
- Porque seus cãozinho estão atrás de mim?
- Do que está falando?
- Não se faça de idiota, bem eu sei que é impossível, mas enfim seus homens estão me seguindo.
- Onde você está?
- Parada no viaduto, eles ficaram no semáforo.
- Saia daí agora, rápido Karol.
- E quem é voc...
- Caralho mete o pé daí, não seus meus homens, liga a moto e sai daí agora, vem para o cais te encontro ali.

Coloco o capacete e ligo a moto bem no momento que o fluxo de carro começa, desço o viaduto e faço o retorno, acelero o mais rápido que posso, mas pelo retrovisor vejo o carro me seguindo de novo.
- Puta merda...
Passo novamente pela avenida e olho para trás vendo ao menos quatro homens dentro do carro, posso saber dar porrada mais não vou consegui dar conta de quatro principalmente se tiverem armados, que droga bem que Miguel falou para ficar atenta.
Faço a curva e desço a ladeira para o cais e quando estou chegando eles ultrapassam e me fecham, abrem as portas e descem com armas nas mãos apontando para mim.
- Muito esperta você... Só que o passeio acabou, desce da moto? Um barbudo com sotaque diferente fala e vai se aproximando, se fosse outro momento eu diria, atira nesse caralho mais penso na minha mãe e desço da moto, ele agarra meu braço com força e me sacode colocando a arma no meu pescoço.
- Liga para o chefe, pegamos ela.
E não é que a garota é uma delícia.
Eles riem e o barbudo desce o cano da arma até os meus seios, cuspo na cara dele, que me dar uma bofetada.
- Vagabunda.
- É selvagem eu gosto dessas. Um outro cara que está encostado no carro fala.
- Traz ela aqui. Ele diz e sinto nojo quando ele me encosta no carro e sobe a mão por minha coxa apertando.
- Como você se chama Monamour.
- Não te interessa. Ele aperta meu pescoço.
- Eu perguntei como é o seu nome porra.
Um carro para chamando atenção deles.
- Larga a garota. Ruggero ordena com a pistola apontada pra ele.
- Cai fora, não é assunto seu. O barbudo fala e Ruggero atira na cabeça dele o que me assusta.
- Agora é, tira as mãos dela agora.
O carinha tira as mãos de mim e levanta se rendendo.
- Entra no carro Karol.
Quando vou passar o cara segura no meu cabelo e se vira apontando a arma para Ruggero que rir dele, os garotos que estão com Ruggero também apontam a arma.
- Você vai largar minha mulher ou vou ter que arrancar suas mãos.
O cara rir.
- A coisa ficou ainda mais interessante, mas ela vem comigo.
Os outros dois atiram mais os garotos se abaixam e começa aquela troca de tiros e a única coisa que eu pensava é porque não pega logo uma na minha cabeça e acaba com essa porra toda, mais não sou uma fodida mesmo até pra morrer.

O cara me arrasta para trás do carro mais é atingido com uma bala na perna caindo por cima de mim, tento empurra-lo mais ele encosta a arma na minha cabeça.
Ruggero coloca a arma na cabeça dele.
- Porque vocês sempre escolhem a parte mais difícil.
O cara solta a arma e Ruggero tira ele de cima de mim.
- Levem ele daqui. Ele estende a mão e seguro ficando em pé, meu corpo está tremendo a qual é gente posso não abaixar a cabeça para ninguém mais não estou impedida de sentir medo, fora que não estou acostumada com tiros, mesmo treinando com os garotos, na vida real isso é bem mais difícil.
Ruggero não tira os olhos de mim e seu maxilar endurece.
- Viu o que sua teimosia quase te levou. Franzo o cenho, esse cara é maluco.
- Você exigiu que eu tirasse os caras e eu fiz e agora....  Ele se vira de costas colocando a arma na cintura.
- Porraaaa.... Caralho...
E mais uma série de palavrões saem de sua boca e eu estou sem saber o que fazer.
- Vamos embora nesse caralho.
Ele pega meu capacete e coloca na minha cabeça, já que eu não tenho reação ainda alguma.
Abraço a cintura de Ruggero e encosto a cabeça em suas costas.
Não sei em que momento dormir ou desmaiei só sei que quando acordo estou na minha cama.

Cadê as leitoras que queriam o romance, preparem-se...
No estilo Karol e Ruggero

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