Parte 51

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Depois que o Rugge me deixou em casa, organizei o quarto pois minha mãe ficaria comigo, Miguel colocou mais uma cama.
- Tudo pronto?
- Sim, obrigado por tudo.
- Não tem que agradecer, sua mãe é como uma irmã para mim, sempre foi crescemos juntos e estou feliz que ela está de volta. Ele me abraça.
- Não sei o que faria sem você Din.
- E eu sem você Kah, você sempre será o melhor presente que a Caro me deu.
- Bem, vamos buscar a mamãe meus homens já estão posicionados não queremos riscos.
- Certo.
Entramos no seu carro e fomos direto para o hospital, estava muito feliz, ela ainda está um pouco debilitada e tem que manter repouso mais vai está em casa.
- Filha... Entro no quarto e minha mãe estava sentada na cama.
- Pronta para ir pra casa.
- A quanto tempo sonho com isso meu amor. Pegamos suas coisas e ela senta em uma cadeira de rodas
Levamos minha mãe até o estacionamento, estava ajudando Miguel a colocá-la no banco quando um barulho de pneu chama atenção, os policiais correm já pegando as armas, mas os homens saem com metralhadoras atirando pra todo lado.
- Entra no carro Karol. Minha mãe fala apreensiva.
- Depois que você entrar. Ela se apressa.
- Vai Karol toma as chaves. Miguel me estende as chaves enquanto estamos abaixados.
- E você?
- Tira sua mãe daqui. Ele grita levantando para atirar, quando faço a volta no carro sinto um puxão no meu cabelo e caiu sentada no chão o cara encapuzado aponta a arma para mim ele destrava.
- Miguel.... Grito no momento em que ele atira mas sinto um corpo sobre o meu.
- Naaoooooo.. mãe...
Mãe... Mãe fala comigo mãe... Miguellllllllll....
Não vi quando ele atirou no cara e correu até a mim.
- Carolina fique com a gente, vamos levar você de volta para o hospital.
- Eu amo você minha filha e sempre vou amar não esquece disso está bem.
- Maeeeeeeeeeee por favor não me deixa mãe por favor fica comigo mamãe.
- Eu sempre estarei com você Karol, sempre.
- Naaaaaaaaaoooooooo.... Uns enfermeiros aparecem e pegam ela e tentam reanimar mais já é tarde demais, estou abraçada a Miguel.
- Foi ele, eu sei que foi Miguel foi o disgraçado do Lisboa.
- Eu vou pegá-lo Karol eu juro que vou.
- Eu sei que vai, ele não sabe com quem mexeu...
- Onde vai? Ele pergunta quando me afasto.
- Vou tirar algo da vida dele, esse miserável vai pagar caro pelo que fez.
- Não Karol, não posso deixar que faça isso.
- Não tente me impedir Miguel.
- Delegado. Alguém o chama e eu aproveito para escapar, no caminho até tentei ligar para Ruggero.

Chego a boate e não vejo nada na minha frente até que meu olhar cai em Ruggero ele franze o cenho preocupado.
- Onde aquele filho da puta está? rosno.
- Kah, o que houve. Olho ao redor e aqui não foi diferente pego uma arma jogada perto de um corpo no chão.
- Karol.. Escuto a voz de Ruggero mais não paro, meu celular toca no bolso e pego antes de chutar a porta, atendo sem ver quem é.
- Como está a mamãe, Karol.
- Seu filho da puta.
- Que boquinha garota, sua mãe me deu muito trabalho, o tiro era pra você, mais já que ela quis ir primeiro não posso fazer nada, agora você vai ficar no lugar dela.
- Vai sonhando seu arrombado.
- Oh você vai gostar.
- E você também... Dou uma risada colérica.
- Diga oi ao papai Pauzinho.
- Paiiii. O cara grita.
- Agora diga Até logo.
Atiro bem na cabeça do maldito escutando os gritos do pai dele no telefone.
- Sua vadia, filha da puta eu vou te encontrar e você vai me pagar.
- Mal posso esperar.
Ruggero aparece na porta e jogo a arma no chão, e minhas pernas fraquejam, mas os braços dele rodeiam minha cintura e desabo em lágrimas.

Sinto meu corpo ser deitado em um colchão confortável e um beijo em minha testa, abro os olhos e as mãos de Ruggero tiram minhas argolas da orelha, ele se afasta e tira minhas botas, entao se deita ao meu lado e me aperta em seu corpo e nunca imaginei agradecer por ter ele ao meu lado nesse momento, ele beija o topo da minha cabeça.
- orme meu amor, eu vou esta aqui com você.
Me aconchego mais ao seu peito.

Acordar e ter que dizer adeus para minha mãe era a coisa mais difícil que eu já fiz na vida, encontro Miguel no cemitério e ele me abraça forte.
- Sabe que você ainda tem seu padrinho não sabe?
- Eu sei muito obrigado Miguel.

Duas semanas se passaram e eu estava me preparando para ir pra faculdade, e pela primeira vez iria me separar das minhas amigas.
- Karol. Miguel aparece na porta do meu quarto.
- Tudo pronto. Faço que sim.
- Amanhã será um longo dia. Assinto.
- Tenho que reconhecer que o Pasquarelli foi bem esperto em mudar sua inscrição de faculdade e colocar o sobrenome dos seus avós.
- Sim ele me surpreendeu, em pensar que queria mata-lo. Ele rir.
- Como você está?
- Um dia após o outro, eu vou ficar bem.
- Não quero que esconda de mim o que sente, foi por isso que mandei você para o psicólogo. Assinto.
- Está saindo? Pergunta.
- Vou ver meu namorado. Pisco um olho e ele revira os olhos.
- Sabe que estou na cola dele?
- Eu não ligo que esteja Miguel, Ruggero sabe se cuidar, só pega leve com ele, eu amo aquele idiota. Ele sorrir.
- Eu sei que ama. Beijo sua bochecha e vou para casa de Ruggero.

Assim que saiu do elevador esbarro em Ruggero que me segura, ele saiu do banho porque os cabelos estão molhados  e a camisa pendurada no ombro.
- Opa, vai pra onde com tanta pressa. Ataco seus lábios e chupo sua língua soltando um gemido.
- Caralho mulher, assim minha refeição vai ser você.
- Não agora, estou com fome. Ele me dar um selinho.
- Como você está? Ele pergunta e me abraça por trás enquanto damos passos até a sala onde os garotos estão reunidos.
- Sabe como é, tentaram me derrubar mais esqueceram que. Dou uma pausa.
- Boqueteira trabalha de joelhos. 
Me viro pra ele e pisco um olho, deixando um beijo em seus lábios, quando me viro, todos olham para mim e caem na gargalhada.
- Aí karolaine só você mesmo, aliás como foi no psicólogo que seu padrinho tanto insistiu? – pergunta Agus.
- Então eu cheguei agorinha do psicólogo porque eu sou meio tantan e afins EU ODIEI, ele me falou para dormir oito horas da noite, meu filho se eu durmo oito horas da noite eu acordo 5 da manhã e ainda fico puta porque acordei as 5 da manhã ta ficando doido, ele ainda falou para amarrar minhas pernas, a vai se foder “ deite com sua afilhada e amarre as pernas dela” ele acha que eu sou galinha, ele ainda falou para colocar uma venda no meu olho ta de palhaçada com a minha cara, mandou meu padrinho tampar meus olhos assim. Faço sinal com as mãos.
– UMA LOUCA, aqueles tapa olho sabe de dormir? Meu amigo eu vou dormir, não vou brincar de pata cega não, só vendo os olhos se tiver sacanagem se não tô fora, ta ficando doido e como se não bastasse ele ainda me deu dever de casa, como se eu não tivesse nada da vida pra fazer ave maria de jesus cristo não vou fazer essa porra não nem que me pague. Digo cruzando os braços e eles riem da minha cara bando de fodido.

Passamos a noite jogando conversa fora e bebendo. Ruggero beija meu pescoço e minha pele se arrepia.
- Vamos sair daqui. Ele sussurra e olho intrigada ele faz um sinal para o elevador e eu vou com ele.
Ao invés de descer o elevador sobe, Ruggero empurra uma porta e estamos no terraço do prédio, daqui tenho a visão da cidade mas o que me deixou impressionada foi a arrumação do lugar no chão tem um colchão e várias almofadas um balde de champanhe.
- Não tem flores. Ele fala e reviro os olhos.
- Tem cachaça... Ele rir.
- Tem, e tem você.
- E você.

Com uma pitada da tia Helô 🥰

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