Eu estava realmente dilacerada, não por ter tirado a vida de alguém, que se dar o caso era meu pai.
Não me arrependo.
Estou em pedaços porque julguei, e joguei fora a última oportunidade de ter minha mãe comigo, se eu não fosse tão impulsiva teria escutado e quem sabe ela estaria comigo.
Arrumo a bolsa com minhas entregas e saiu.
Uma das minhas entregas é perto da boate de Ruggero e com certeza é para alguns dos seus homens.
Chego pego a sacola nem preciso tocar o cara abre o portão, sorrir quando me ver e faço uma careta de desgosto, entrego a sacola e ele me paga, volto para a moto quando dois homens passam por mim indo em direção ao portão de onde sair.
- Eles estão Firenze cara os franceses, temos que avisar o chefe, e estão com carga para levar.
Com aquilo na cabeça dou meia volta e vou até a boate.
- Karol... Agustin fala.
- O que faz aqui?
- O que você sabe sobre os franceses? Ele franze o cenho.
- Quem?
- Não se faça de idiota não combina com você, cadê o Ruggero?
- Em casa.
- Anda Agustin... Ele pega meu braço e me leva até a área vip.
- São traficantes...
- Me conte algo que eu não sei.
- De mulheres...
- Isso eu já sei... Ele arregala os olhos.
- Como assim já sabe?
- O merda do meu pai vendeu a minha mãe pra eles, enfim eles ainda estão na Itália, onde?
- Karol esses caras são muito perigosos, eles queriam ingressar aqui mas não deixamos...
- Agus onde eles estão?
- Tivemos uma pista em Firenze, no centro próximo a Duomo.
- Certo... Obrigado.
- Espere Karol, o que vai fazer?
- O que você acha? Não espero ele falar nada apenas saiu, volto para minha moto e quando estava fazendo a curva, Agustin entra na frente da moto.
- Ficou doido filho da puta...
- Eu vou com você.
- Não preciso de babá.
- Eu sei que não... Mas eu vou. Ele indica o carro e respiro fundo, coloco minha moto na vaga dele e entro em seu carro.
A viagem de Pescara até Firenze dura em torno de quatro horas.
Agus fica em silêncio o que eu acho ótimo, não estou para bater papo.
Quando chegamos já passam das três da manhã.
Agustin fala com alguém no celular.e quando desliga vai para o bagageiro do carro, abre e me chama.
Ele coloca um colete em mim e me dá uma pistola.
- Não quero você atirando em ninguém é só para se defender.
- E por acaso tem escrito na minha testa cadelinha de macho? Ele rir, e fica sério logo em seguida.
- Palhaça... Fique atrás de mim não sei o que vamos encontrar aqui.
Com a ajuda de alguns caras contatos de Agus, entramos pelos fundos, esse hotel é totalmente fake, eles falam algo entre eles e apontam para um corredor.
- As mulheres estão naquele corredor, vai e acha sua mãe, Assinto e quando já estou indo para o corredor Agustin puxa meu braço e meu corpo se choca com o seu, sinto um arrepio gostoso e acho que minha expressão entrega porque ele sorrir malicioso para mim, reviro os olhos e ele rir mais ainda.
- Nunca entre em combate sem está preparada. Ele então segura minha mão que está com a arma e levanta se afasta deixando minha mão pronta para atirar.
- Sempre assim gata, não esqueça, segure firme e se concentre, agora vai.
Sigo o corredor abrindo as portas e acabo assustando algumas mulheres que estão dormindo.
- Vamos embora. Falo e elas ficam assustadas.
- Andem vão embora, fujam. Elas não se movem, abro a outra porta e...
A mulher jogada no chão põe a mão no rosto por conta da claridade que entra e vejo seu rosto todo machucado.
- Mãe.... Meus lábios pronunciam.
- Karol.... Corro até ela segurando seu rosto.
- Vamos, vou tira-la daqui, vamos embora.
- Não posso, eles vão atrás de mim e não quero que nada aconteça a você minha filha.
- Não saiu daqui sem você, vamos embora. Levanto seu corpo debilitado apoiando seu peso em mim e quando chegamos a porta escutamos o tiroteio.
- Vamos embora Karol... Agustin grita do corredor.
- Cassete.
- Me deixe aqui Karol, você não vai consegui correr comigo, não se preocupe.
- Mas mãe eu não posso deixá-la aqui, não posso....
- Filha olha pra mim... Ela segura o meu rosto.
- Eu morreria se algo acontecesse a você, vá, se o Lisboa pega você... Ela não termina.
- Lisboa?
- Henrique Lisboa ele é o francês no comando, vá minha filha cuidado com o seu pai.
- Ele não é mais um problema, está morto. Ela arregala os olhos.
- Karol.... Agus grita.
- Eu vou... Mais eu volto mãe eu vou encontrá-la nem que seja a última coisa que eu faça na vida. Ela chora, com cuidado ela se deita na cama, beijo sua testa e saiu correndo quando escuto mais um grito de Agustin.
A coisa estava feia, eram muitos contra quatro homens com Agustin.
Ele me protege com o corpo ao mesmo pé que me empurra para a porta.
- Pega as chaves no meu bolso, corra e ligue o carro.
- Não vou deixar você aqui.
- Da pra fazer o que eu falo ao menos uma vez porra, não fode. Dou risada.
Corro para o carro, o engraçado é que mesmo com o cu na mão meu corpo está adrenalina pura e consegui fazer o que ele me pediu, fiz até mais, levei o carro até a porta para que eles conseguissem entrar e arranquei cantando pneu quando o último entrou pela janela do carro.
- Vai mais devagar porra.
- Coloca o sinto fio, meu pé não vai sair do acelerador, esse carro é muito parecido com o GT. Falo me acabando na risada.
- O carro do Ruggero... Ele pergunta ao meu lado e mordo o lábio sorrindo.
- Quem é a maluca? Um dos caras pergunta.
- Maluca não meu filho, respeita a patroa. Ele rir.
- Melhor a gente ficar por aqui eles vão continuar procurando.
Um dos caras fala.
- É quase dia... Resmungo.
- Vamos pra pensão da dona Serafina e quando amanhecer vamos embora.
- Entra na próxima a direita Karol.
- Aqui no meio do nada? Os caras atrás começam a rir.
- Chata pra caralho, é só entrar na porra da rua.
- Porque acho que tenho uma copia do Pasquarelli ao meu lado.. comento.
- Porque ele é meu primo e somos parecidos em muitas coisas.
- É por essa eu não esperava.
Chegamos na tal pensão e a primeira coisa que eu vi foi o bar.
- Onde vai? Os quartos são lá em cima.
- Preciso de algo muito forte. Nem espero só peço o mais forte da casa para o senhorzinho muito simpático.
Duas horas depois não sei nem meu nome.Eh demora mas vamos lá...
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Possessive
Fiksi PenggemarExiste uma forma poética para falar a respeito de desejos sexuais? Assim talvez eu pareça menos pervertida." Talvez porque olhar para você me dar água na boca e meu corpo formiga, minhas coxas se juntam por vontade própria e se esfregam tentando con...