Parte 75

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Ainda é difícil acreditar que elas estão aqui comigo, que realmente meu sofrimento e dor tiveram um fim, claro que fiquei puto eu sofri pra cassete mas não me importo se fosse para ter elas comigo sofreria tudo de novo.
Karol foi para a cozinha preparar nosso café e fazer a mamadeira da Luna e eu estou aqui ainda sentado no sofá babando minha filha.
MINHA FILHA.
A porta do quarto de hóspedes se abre e uma Valentina descabelada e sonolenta aparece.
- Cheirinho de Café, Rugge faz pra dois.
- Shiii maluca. Ela olha na minha direção e seus olhos se arregalam.
- Está sequestrando crianças agora. Luna se contorce em meus braços e a boquinha faz um Bubu.
Valentina se aproxima e observa minha filha.
- Aí porraaaa. Recebo um tapa na cabeça.
- Eu vou arrancar essa tua peruca loira que tu insiste em chamar de cabelo sua aguada, Luna começa a chorar.
- Aí assustou a menina que porra.
- Pasquarelli conta essa história direito a menina é a tua cara, que buraco tu enfiou o pau que não contou pra minha amiga?
- Que? Pirou Valentina? Levanto balançando Luna em meus braços.
- Estou bem lúcida a bebê parece com você.
- É claro que parece é minha filha.
- Cretino você ainda confirma.
- Rugge vê se ela... Karol para de falar e Valentina já está paralisada em choque olhando pra ela, a porta do elevador se abre e Agustin, Carolina e Jorge saem de lá e estão do mesmo jeito.
- Tô viva iei. Karol joga as mãos pra cima fazendo uma dancinha.
- Que foi gente parece que viram assombração. Valentina pigarreia.
- O que está acontecendo, vocês estão vendo o que eu estou vendo?
- Karol. Agustin chama.
- Sim gente sentem-se, essa miserável está vivinha já até fodi ela a noite inteira então não, não é uma assombração. Karol rir.
- Vamos tomar café e eu conto o que aconteceu.
- Você está viva mesmo? Valentina pergunta e sai correndo e Carolina se junta a ela as duas pulam em cima de Karol que cai no chão.
- Oh porra mamadeira da menina. Reclamo e Agus resgata e se aproxima com Jorge para conhecer minha princesa.
- Caramba Karol ficou nove meses ao dentro e sai a cara desse jumento. Jorge resmunga.
- Teu cu arrombado.
- Garoto olha o palavrão perto da minha sobrinha.
Pronto agora estão todos babando na Luna, é um vai e vem de braço e vamos para a cozinha, tomar café.
Karol passa as próximas horas contando tudo que aconteceu, depois de muita choradeira e as amigas tentando mata-la já estavam se amando.
- Preciso encontrar meu padrinho.
- É o meu pai.
- Hum já está assim é?reviro os olhos.
- Vou ligar pra ele vir aqui.
- Chame sua mãe também, sei o quanto ela sofreu com isso.
- Todos nós Karol.
- Podemos só seguir em frente, ainda tenho um casamento para planejar se o noivo ainda quiser casar. Ela fala balançando as sobrancelhas sapeca.
- Você já está amarrada a mim e não abro mão do nosso casamento.
- Só precisamos nos livrar da pulga no galpão não é.
- Eu me livro, não quero você perto dele, já chega.
- A deixa de ser egoísta, quero quebrar a cara do maldito. Dou risada.
- Tá quem sabe eu deixo uns ossos pra você.
- Que malvado. Deixamos nossa pequena com as malucas em casa e levo Karol comigo para o galpão ela se preparou para acabar com o cara e comigo também porque está uma delícia.

Entro no galpão e deixo Karol no carro.

- Resolveu acabar com isso? Ele pergunta e tiro um cigarro do bolso.
- Talvez.
- Você é um mimado de merda que se apega a qualquer coisa só para não aceitar que ela morreu, acorda ela se foi e não tem nada que possa fazer agora acaba logo com isso.- ele fala com deboche quando eu ia falar sou interrompido por ela e sorrio vendo sua cara de espanto.

Ela esta com um sobretudo preto por cima de uma roupa que a deixa deliciosa e botas de cano longo vermelhas o mais impressionante é a peruca em seu cabelo o a deixa quase irreconhecível ela olha para mim safada, retira os óculos e a peruca revelando quem é.

-sabe algo temos que concorda cara - ela fala tirando o sobre tudo e dando para Agustín.
- ele realmente é um mimado do inferno mais sabe você não fica muito atrás, e não me agradou nada o que eu descobri.
Ela da passos em sua direção mais para fazendo sinal para um dos meus homens que ainda está em choque, colocarem a cadeira para ela, é o que eles fazem, ela se senta de forma meio jogada para parecer intimidadora.

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