Parte 29

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- Conseguiram a porra da filmagem?
- O que exatamente devemos procurar?
- Sexta a noite duas garotas uma loira e uma morena. Explico e Lucas me encara.
- Que definição, quantas não vou achar com essa descrição. Dou um tapa na cabeça dele.
- As amigas da Karol.
- Ah agora sim. Ele solta as imagens de sexta e as duas aparecem na pista, depois de algum tempo Carolina vai para o banheiro.
- Quero a câmera do corredor. Falo e Lucas vai pegar.
- Você me chamou. Agustin aparece.
- Sim, chega mais. Chamo ele e me tranco em minha sala.
- Quero que tire Carolina e a mãe dela daqui é para a segurança dela e só confio em você e Jorge para isso.
- O que está pegando, não vou sequestrar a mina.
- Não é sequestro idiota, as duas sabem. Suspiro frustrado por não ter visto isso antes.
- Carolina foi estuprada aqui dentro, e os filhos da puta estão ameaçando ela.
- Como é?
- Isso mesmo, vou encontrar quem fez isso, mas por enquanto preciso que ela e a mãe fiquem em segurança.
- Claro, levo pra casa.
- Sim. Leva pra casa.
É nosso código os únicos a conhecer esse lugar somos nós dois.
- Cuidado podem estar vigiando.
- Chefe vem dar uma olhada.
Lucas chama e vou até o computador na salinha de câmeras.
- Já estava de saco cheio dele, agora vai tomar ferro.
- Espere esses dois são conhecidos, olha só parece que a polícia resolveu dar uma passadinha por aqui.
- Filhos da puta, são Marcos e Robson. Lucas fala.
- Marcos não é o parceiro do delegado.
- Esse mesmo, mas esses dois aqui eu não conheço.
- Carolina falou algo como sotaque diferente.
- Deve ser eles. Agus responde.
- Lucas marca uma reunião do círculo, está na hora de colocar ordem nessa bagunça.
- Ruggero. Agustin me chama.
- Fique de olho em William James ele faz o segundo ano. Assinto.

Termino algumas pendências e recebo detalhes que os franceses conseguiram estão em Firenze, está na hora de reunir a tropa.

Acordo com um ódio mortal, tenho que pegar a peste que está vendendo essa merda, eu sou o chefe não preciso acordar de madrugada.
Saiu do quarto pronto para ir naquele inferno de escola e vejo Jorge dormindo no sofá.
- Acorda vagabundo. Bato em seu peito e ele pula.
- Tomar no teu cu porra.
- Que foi a branca de neve não consegue dormir? Ele me dar dedo.
- Minha cama está ocupada. Começo a rir.
- E desde quando você trás mulher pra sua cama?
- Quando a mulher é a Karol.
Espere antes de você arrebentar minha cara logo cedo, não dormi com ela, por isso estou aqui beleza, a chata é espaçosa demais fui expulso da minha cama por bancar o cara legal.
- E onde ela está agora?
- Vocês querem falar baixo, minha cabeça está explodindo.
- Por acaso só por acaso mesmo essa casa é minha, e eu falo como eu quiser, se queria silêncio madame procurasse dormir na sua cama.
Ela levanta o dedo do meio pra mim e aperta o botão do elevador.
- Ei maluca como vai pra casa? Jorge pergunta.
- Voando. Responde e as portas se fecham.
- Chata do caralho. Resmungo.
- E você está caidinho.
- Seu cu arrombado. Saiu de casa já no ódio, não bastava ter que acordar cedo, e ainda ter que dar de cara com Karol.
Porra maluco essa garota me deixa furioso.

Entro na escola e vou para a sala dos professores, ótimo o computador está ligado, entro na fichas dos alunos e dígito o nome William James.
Aluno do segundo ano, olho sua foto, maravilha já tenho um rosto.
Espero o intervalo e procuro o imbecil do segundo ano.
Não o encontro, mas pergunto alguns alunos e me informam que ele está na quadra.
Observo os arrombados jogando basquete, alguém o chama e ele larga a bola, eles falam baixo e saem os dois, espero dois minutos e sigo os caras que sobem para a área de reforma, e não é que o safado veio passar a droga aqui, te peguei filho da puta.

Sento na escada e acendo um cigarro, alguns alunos que compraram a droga passam por mim e me olham curiosos, depois de um tempo não vejo mais o fluxo de alunos e escuto passos, a pessoa para e me viro ele está olhando pra mim, volto a virar e fumar meu cigarro tranquilo.
- Então é você? Falo.
- Eu o que cara? Sorrio fico em pé e jogo a ponta do cigarro no chão pisando em seguida.
- Quem passa essa mercadoria pra você?
- Não sei do que está falando. Sorrio e seu semblante vacila, tenho certeza que no meu olhar ele está lendo estou fodido.

Seguro o seu pescoço e o empurro contra o muro, ele tenta me empurrar e com a outra mão pego a sua e ele grita em seguida quando quebro seus dedos.
- Vou precisar quebrar todos ou você vai falar, ah quem sabe eu arranque um dos seus olhos também o que acha?
- Quem é você, eu não fiz nada.
- Quem sou eu.... Quem sou eu...
- Você vai deixar toda sua mercadoria no pátio e vai até o seu fornecedor e dizer que Ruggero Pasquarelli confiscou.
- Eu não posso fazer isso.
- Pode, pode sim porque eu estou mandando, e estou sendo bem generoso coisa que eu não sou, se eu souber que está vendendo essa merda aqui de novo, você roda tá ligado?
Eu perguntei se você entendeu arrombado?
- E-entendiii.
- Isso, agora meti o pé filho da puta.
- Você quebrou meus dedos cara.
- Nah... Não foi nada perto do que posso fazer, fica esperto se ver você aqui de novo...
- Já entendi, já entendi. Ele sai correndo e dou risada fifòne do caralho.

Passo pelos corredores e algumas garotas me seguram ali, vejo Karol com suas amigas do outro lado do corredor pisco um olho pra ela que revira os olhos.

- Agus, peguei o safado, como sabia que era ele? Pergunto assim que saiu da escola e entro no carro, porra meu mustang tenho que pressionar aquela bandida a devolver meu carro.
- Karol...
- Que? Não entendi?
- Foi a Karol, ela me passou a informação.
- Porque a filha da puta não falou pra mim, ela sabia que eu estava aqui para isso.
- Talvez porque você não é uma das pessoas que ela conversa, já parou para pensar?
- Vai se foder.
- De novo? Ele fala e rimos.

Então cosa vuol dire Fifòne.

O famoso medroso...
Quem entendeu? 😜

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