- Ruggero acorda...
- Ruggerooo...
- Só mais cinco minutos.
- Nem mais um minuto, eu já estou pronta, vamos acorde.
- Puta que pariu garota chata, agora eu sei porque não divido minha cama.
- Essa é a minha cama, e você que se enfiou nela.
- Chata.
- Insuportável... Está com fome?
- morrendo.
- Ótimo, vai pagar meu café da manhã no bar.
- Nem começamos e já está me explorando.
- Não sei ao que se refere começar.
- Karol... Karol não tem mais volta você sabe, nem adianta falar que não é, porque você é minha.
- Se você for meu querido, eu sou toda sua, mas se vier com essa palhaçada de que é bicho solto. Sorrio.
- Você vai se arrepender.
- Esse é o seu problema se acha demais.
- Ruggero eu estava quietinha no meu canto aí você aparece com toda essa gostosura filha da puta e não resisto, eu nunca fui de ninguém se quer isso vai ser nos meus termos eu vou te ensinar a ser meu, você vai ver, quando menos esperar seu pau só vai subir pra mim.
Ele gargalha.
- Tá vai fazer macumba agora?
- Não preciso disso e agora vamos que estou com fome. Ele revira os olhos e vou para a porta.
- Fique aqui, vou ver se o Miguel já saiu.
Saiu do quarto sem fazer barulho, procuro por Miguel e ele já saiu, as chaves do carro não estão na mesa.
- Ruggeroooo que susto cassete, eu falei pra você ficar no quarto.
- Ah fala sério, vamos embora.
Pego minha mochila e vou com ele para o carro, ele para em um café perto da escola.
- Vai dragãozinho pega o seu café reforçado. Faço uma careta e peço meu café.Assim que Ruggero estaciona na escola e desço, vejo os olhares daquele povo nojento e reviro os olhos, caminho e escuto meu nome.
- Ei Karol. Me viro e dou de cara com Alex o capitão do time de futebol. Arqueio a sobrancelha nós se quer temos aula juntos.
- Karol não é?
- Sim.
- Eu sou o Alex.
- Eu sei quem é você? A pergunta é o que você quer?
- Ui direto ao ponto, gosto disso.
Bem o baile está se aproximando e preciso de companhia, que tal vir comigo. Cruzo os braços o encarando.
- Oh chatinha você esqueceu a mochila. Ruggero olha pra ele depois para mim.
- Algum problema aqui?
- Nenhum. Respondo.
- Então Karol espero sua resposta.
- É não. Ruggero responde.
- E cai fora. Alex fica olhando pra ele.
- Qual foi meu irmão, não entendeu? Da o fora.
- Desculpe Pasquarelli mas a minha conversa é com... Ruggero o interrompe.
- Minha namorada.. engasgo.
- Tá tirando uma com a minha cara playboy? O que você quer com minha mulher?
- Ruggerooo. Chamo.
- Foi mal cara não sabia que vocês estavam juntos.
- Agora já sabe, da o fora. Alex se afasta e fico parada do mesmo jeito com a sobrancelha arqueada.
- O que?
- Acabou o show? Porque eu poderia muito bem ter respondido o garoto.
- Você não vai a lugar nenhum com esse cuzão.
- Não é você que decide, de qualquer maneira eu iria recusar, não por você mas porque ele não faz o meu tipo. Ruggero segura meu braço com força.
- Sabe que eu posso revidar não sabe? Pergunto porque ele está apertando meu braço.
- Se não soltar meu braço eu quebro seu nariz e isso não é uma promessa. Ele me solta.
- Não testa a porra da paciência.
- Qual aquela que saiu correndo.
Me aproximo dele com a mão apertando seu queixo, puxo seu rosto pra mim e chupo seus lábios.
- Até mais estressadinho.Encontro Valentina na sala de aula e pelo seu olhar ela quer saber o que está rolando.
Assim que o intervalo chega ela me arrasta até o banheiro.
- Pronto pode contar tudo, o que está acontecendo entre você e o Pasquarelli?
Reviro os olhos.
- Estamos nos entendendo, digamos assim.
- Ruggero vai te machucar Karol, ele não é homem de uma mulher só.
- Mas eu sou mulher para realizar isso.
- Se você está dizendo, só não quero que sofra.
- Eu sei... Confia em mim.
- Eu confio, agora vamos comer que estou com um dragão no estômago.
Assim que saiu do banheiro e cruzo o corredor dou de cara com Ruggero.
- Onde as senhoras estavam?
- Ihhh desde quando minha vida é da sua conta Pasquarelli?
- cala a boca aqui oh loira aguada, estou falando com...
- Vai querer relatório agora?
- Talvez.... Uma loira do segundo ano passa por nós esbarrando em seu ombro e Ruggero a acompanha com os olhos.
- Eu falei. Valentina sussurra, puxo o rosto dele pra mim e faço sinal de que estou de olho ele fecha a cara e sai.
- Vamos comer. Valentina chama e vou com ela para o refeitório.
Estava no banheiro, quando escuto algumas risadas.
- Aí ele é muito gato não é, que sorte a Júlia teve, agora deve está lá na sala do terceiro andar tendo uma foda com aquele homem.
- Ah deixa de ser invejosa.
- E você não. Elas riem e sai do banheiro.
Lavo minhas mãos e o cérebro já deu mil voltas, resolvo seguir minha intuição.
Subo até o terceiro andar que está vazio por conta das obras e escuto gemidos e sussurros, me aproximo da sala e vejo Ruggero abrir a calça, a loira que passou, abro a porta de vez deixando bater e eles se assustam.
- Que Porraaaaa... Ele resmunga.
- Se você pensa em colocar seu pau em mim depois de enfiar nesse buraco escroto vai passar mal.
Falo e não fico para ouvir, desço as escadas correndo, mando uma mensagem rápida para Valentina, ela me entrega a mochila e saiu da escola antes da aula terminar, eu sabia que isso iria acontecer, só que a mesma dor que estou sentindo agora, vou fazer você sentir Pasquarelli você me paga.Então pessoas, conversando com a mulherada no grupo do ZAP, resolvi abrir o espaço aqui para quem quer divulgar sua história, sei que temos escritoras aqui muito talentosas....
Deixa o link no comentário, que divulgo e a galera que está no ZAP também.
Beijinhos.

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Possessive
FanfictionExiste uma forma poética para falar a respeito de desejos sexuais? Assim talvez eu pareça menos pervertida." Talvez porque olhar para você me dar água na boca e meu corpo formiga, minhas coxas se juntam por vontade própria e se esfregam tentando con...