Parte 31

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Soco a cara do merdinha na minha frente.
- Se não parar ele vai morrer antes de abrir a boca.
- Vamos filho da puta, ou você quer perder mais alguns dedos.
- Ruggero você já arrancou todos os dedos do cara, usou a pistola de pregos, afogou o cara e deu choque nele rasgou ele todo o que mais vai querer?
- Cala a porra da boca Agustin, joga água acorda esse verme.
- Ahhhhh. Ele grita e enfio o cano da arma em sua boca.
- Sua última chance...
- Vai pro inferno.
- Ótimo um dia nos encontramos lá. Puxo o gatilho.
- Ah cara era só torturar mais um pouco o miserável falava. Jorge reclama.
Saiu da sala e subo para um dos quartos na boate para tomar banho.

- Achou alguma coisa? Escuto Agustin perguntar a Lucas.
- Os caras eram franceses. Ele fala e um telefone toca.
Lucas levanta o telefone que era de um dos caras, pego e atendo.
- Paulo como é conseguiu, estou te ligando a horas porra.
Solto uma gargalhada.
- Quem está falando? Paulo.... Paulo.
- Quem faz as perguntas aqui sou eu? Quem é você?
- O que fez com Paulo.
- Digamos que ele está em uma conversa íntima com o capeta.
- Você não sabe com que está se metendo.
- Não, vocês estão se metendo no meu território e eu já avisei uma vez, essa é a segunda, avisa ao Lisboa que a cabeça vai rodar.
- Maldito, maldito.... Desligo o telefone.
- São os franceses, quero a localização desses caras. Falo para Lucas.
- Só quero saber como eles chegaram a Karol.
- Ou foi pela mãe dela ou Miguel. Escuto Agustin falar.
- Como é?
- Miguel está investigando os caras e recebeu várias ameaças por conta da prisão do filho do Lisboa.
- E a mãe, você falou da mãe dela?
Agustin troca um olhar com Jorge.
- O que não estão me contando, anda fala porra...
- Rugge a mãe da Karol foi vendida para o Lisboa.
- Como é que é?
- O pai dela, vendeu a mulher para um dos maiores traficantes de mulheres da Europa e parece que a mãe caiu nas graças do Lisboa pois é a sua favorita.
- E como vocês sabem disso tudo?
- Karol recebeu uma carta da mãe contando tudo, parece que ela conseguiu fugir mais foi capturada. Agustin pigarreia.
- Eu acompanhei Karol até Firenze, ela descobriu que a mãe estava lá.
Travo meu maxilar furioso, pego as chaves do carro e saiu escutando Agus me chamar.
Paro o carro do outro lado do estacionamento e espero.

Uma hora depois vejo ele sair da delegacia, saiu do carro e atravesso a pista.
- Que porraa.... Ele resmunga quando viro bruscamente e o jogo contra a porta do carro.
- Pasquarelli o que você quer, eu posso mandar te prender por isso.
- Você está investigando os franceses.
- Isso não é da sua conta. Ele fala entredentes.
- É quando eu fui o único que tirou sua afilhada das mãos deles porra.
Ele arregala os olhos.
- Ah Karol... Onde ela está?
- Em casa, mas por quanto tempo hein? você tem noção de que mexer com esses caras pode custar a vida dela, tem seu merda.
- Me larga porra... Ele se contorce e eu o deixo.
- Eu preciso colocar os polícias para fazer a segurança dela, Lisboa vai tentar de tudo para me atingir, o problema que Karol não quer segurança.
- Eu sei, ela exigiu que eu tirasse quando o pai... Paro de falar..
- Quando ela matou o Roberto.
- Você sabe?
- Sim, ela contou, olha eu agradeço o que fez por ela, mas não quero você perto de Karol.
- Você não tem escolha....
Eu sou o único que pode protegê-la querendo ou não, seus homens estão envolvidos.
- Como assim meus homens estão envolvidos? E eu o quero preso, acha mesmo que vou confiar a vida dela a você?
- Vem cá qual é a tua, porque esse seu ódio por mim não parece ser só porque não encontra provas?
- Que seja, isso não vem ao caso, o que sabe sobre meus homens estarem envolvidos?
- Alguém aqui parece interessado não é? Você vai saber, amanhã receberá uma gravação, eles estupraram uma garota na minha boate junto com os franceses.
Ele fica surpreso.
- Não pode ser, quem fez isso?
- Seu parceiro, não peça auxílio da polícia para a segurança dela, eles vão entregá-la de mão beijada, da Karol cuido eu.
- Porque eu faria isso, acreditar em você?
- Eu já disse, você não tem escolha ou confia em mim e pegamos esse cara ou...
Me afasto e dou as costas indo para o meu carro.
- Ruggero... paro mas não me viro e ele continua.
- Não a machuque.

No outro dia não apareço na escola vou direto para o galpão, a reunião do círculo.
Os chefes de todas as cidades e suas delegações.
- Bom dia senhores. Eles respondem.
- Confesso que fiquei surpreso por uma convocação assim tão rápida Pasquarelli.
Antônio o chefe de Milão.
- Pois é Antônio tivemos um pequeno problema, vou explicar.
Os franceses estão tentando entrar no nosso território.
- Mas eles são traficante de mulheres.
- E isso não impede que eles entrem aqui.
- Não podemos permitir, é o nosso territorio. Lorenzo fala.
- Exatamente, mas parece que alguém aqui está ajudando os caras. O alvoroço se forma na sala.
- Quem está fazendo isso, quem?
- Isso o Pedro pode nos explicar. Falo e Pedro engasga.
- Que porra é essa, eu não tenho nada com isso.
- É mesmo, e o que me diz da garota estuprada na minha boate.
- Foi na sua boate, você deveria saber não? Sorrio.
- Eu sei exatamente quem são, por isso.
Explodo a cabeça dele e todos se assustam no galpão.
- Você matou ele.. Antônio fala.
- Sim... E vou acabar com qualquer um que me desafiar ficou claro senhores?
Eles respondem sim.
- Agora os garotos vão mostrar o que estivemos preparando.
Jorge explica o plano de ataque e como devem se previnir contra os franceses, e escutamos atentamente até o meu celular tocar.
- Fala Thiago.
- A casa está em chamas, não sabemos como começou.
- Não estou entendendo, onde está Karol?
- Lá dentro.




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