Tenho que admitir minha mulher fez um ótimo trabalho enquanto estive naquele inferno.
Ainda não conseguimos a posição exata do Lisboa, mas já mandei meus homens varrer o local e logo logo aquele filho da puta vai sair da toca.
Olho para o jardim onde Valentina cuida dos últimos detalhes, Karol precisou sair com os garotos para receber uma mercadoria, aquela bandida teimosa.
Mal sabe ela o que pretendo fazer.
Termino de me vestir e desço para esperar e ver sua reação.
Uma hora depois Jorge estaciona o carro e vejo Karol pular para fora com as sandálias nas mãos e uma cara nada boa.
- O que você comeu e porque está com essa cara? Pergunto quando chego perto o suficiente para sentir um cheiro muito doce.
- Melancia com chocolate, o mais novo prato favorito da diaba. Jorge responde e ela revira os olhos.
- Em minha defesa é uma delícia você tem que experimentar e esses idiotas não queriam comprar pra mim, e quando desci eles ficaram rindo ainda soco vocês é sério.
- Acho que vou passar a comida, mas os socos faço questão de dar por estarem rindo da minha mulher.
- Isso amor me defenda, aí agora quero abacaxi será que fica bom com chocolate. Ummm que delícia agora estou com vontade. Faço uma careta.
- Acho que a nossa pequena diabinha está te deixando com o paladar um tanto louco, de qualquer maneira vou pedir para trazerem seu abacaxi.
- Com chocolate.
- Está bem, com chocolate, mas antes venha.
- Pra onde?
- Você vai ver. Pego sua mão e levo Karol até a área do jardim onde tem toda a preparação doida que a Valentina fez, Karol congela no lugar e leva as mãos a boca, todos os amigos e familiares estão ali, me ajoelho diante dela e tiro a caixinha do bolso.
- Você já me amarrou e não tem para onde fugir, quer oficializar tudo isso?
Ela chora e balança a cabeça que sim.
- Ruggeee.
- Eu te amo. Karol me abraça e beija meus lábios.
- Eu te amo e nada nunca vai mudar o que sinto, não importa o tempo ou as circunstâncias eu sempre vou te amar.
- Eu também te amo linda.
Karol ficou muito emotiva, os hormônios da gravidez está deixando ela sensível.
- Quer me dar a honra senhora Pasquarelli? Pergunto chamando ela para dançar.
- Com toda certeza meu bem.
Dançamos e nos divertimos, sei que ela sente falta da mãe e vou tentar suprir um pouco.
- Ruggero. Minha mãe senta ao meu lado.
- Sei que ainda está magoado comigo filho, eu só não queria que o Bruno fizesse algo contra você.
- Não faz diferença ele fez muitas coisas contra mim.
- Eu sei e me culpo todos os dias por não ter lutado por você, mas eu só não podia te perder, me perdoa filho. Abraço minha mãe pela primeira vez em anos.
- Não chora mãe, eu perdoou.
- Eu amo você Ruggero você é tudo para mim.
- Eu também te amo mãe.Dois dias depois, Karol estava com seis meses e precisava fazer uma ultrassom diferente, por isso precisou ir até a clínica eu já tinha visto minha pequena bebê quando o doutor Meireles fez a ultra aqui em casa.
Estava no escritório resolvendo um carregamento quando ela me liga toda contente.
- Ela está muito sapeca brincando com o cordão umbilical.
- Está tudo bem.
- Sim tudo bem, crescendo muito pelo visto, vou ter problemas para colocar essa gigante pra fora.
- Você da conta do meu gigante, está preparada.
- Safado.
- Onde você está agora?
- Voltando pra casa. Escuto o GPS.
- Está dirigindo?
- Sim, peguei o Mustag.
- Karol o que falamos sobre dirigir...
- Estou bem Ruggero.
- Cadê o Thiago?
- Logo atrás de mim.
- Ok, nos vemos daqui a pouco.
- Até amor.Cinco minutos depois.
- Rugge. A voz de Karol está agitada.
- O que houve?
- Estão me seguindo.
- Tente pegar o atalho e deixe Thiago cuidar disso.
- Eu já entrei no atalho e tem outro carro na minha cola.
- Pisa nesse acelerador, estou indo. Falei e já estou com as chaves do carro desço as escadas correndo.
- Onde vai chefe?
- Karol está em perigo.
- Vou com você. Lucas me segue, entro no carro e corro descendo a montanha em alta velocidade, pego a estrada do atalho e logo avisto o Mustag vindo na minha direção em alta velocidade e um carro atrás, Karol passa por mim e bloco o carro que vem atrás fazendo ele sair da pista e bater na árvore, abro a porta do meu carro e desço com a pistola na mão, vejo o carro de Thiago passar e logo Agustin e Jorge, aponto a arma na cabeça do cara que está secando o sangue do nariz, abro a porta do carro.
- Desce filho da puta. Ele levanta as mãos e desce do carro, mas um estrondo me faz virar e uma explosão me tira o foco, largo o cara e saiu correndo.
Ao chegar na pista me deparo com a cena que me destrói inteiro, caiu de joelhos.
- Karollllllllllllll...... As lágrimas caindo dos meus olhos não são nada em comparação ao que estou sentindo.
- Ruggero... Ruggerooo reage, reage Ruggero. Escuto a voz de Lucas.
Agustin se aproxima e se ajoelha diante de mim em prantos ele me abraça e desabo.Notícias de última hora, a autora morre com tiro no cu.
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Possessive
FanfictionExiste uma forma poética para falar a respeito de desejos sexuais? Assim talvez eu pareça menos pervertida." Talvez porque olhar para você me dar água na boca e meu corpo formiga, minhas coxas se juntam por vontade própria e se esfregam tentando con...