Parte 22

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Porque porra ela disse aquilo, eu não quero foder com a vida dela só não... Porra só não consigo deixar ela ir.
Pego o carro e volto para a boate, agarro uma garrafa de tequila no bar e desço para ver como está o andamento das drogas.
- Ruggero chega mais.... Lucas me chama.
- Achamos quer fazer o que? Bebo da garrafa mesmo e vou para o quartinho nos fundos.
- Aí tá passando informação nossa para os franceses filhos da puta é isso mermo?
Lucas solta o vídeo dele falando com os caras.
- Vai se foder cara. Ele resmunga.
- Eu... Começo a rir.
- Eu vou sim de um jeito bem gostoso, já você. Deixo a garrafa em cima da mesa e seguro o rosto dele.
- Achou mesmo que podia me passar a perna otário, ninguém me faz de besta não.
- Eles vão acabar com você.
- Deixa o que é deles tá guardado, já o seu passou da validade.
Pego uma espada e arranco a cabeça dele fora.
- Droga adoro essa espada agora vou ter que jogar no lixo esse animal sujou toda.
- Limpem a bagunça crianças.
Pego a garrafa e volto para o bar e Jorge tira a garrafa da minha mão.
- Perdeu a noção do perigo filho da puta?
- Não, você vai encher o cu e depois querer dirigir, nada de polícia lembra?
- Tomar no cu você não quer?
- Se você for comer amor... Levanto o dedo do meio pra ele.

Já passava da meia noite quando não consigo dormir, levanto pego um moletom e as chaves do carro.
- Não sei que porra estou fazendo aqui. Desligo o carro e fico observando o movimento, Thiago me ver e vem até o carro.
- Iai?
- Não sei não patrão, ela chegou e não saiu mais, e o velho lá saiu que não se aguentava nas pernas, e sujo de sangue.
- E vocês não entraram? Que porra estão fazendo aqui então?
Desço do carro e empurro o portão a porta está trancada então subo na árvore e forço a janela, entro no quarto que está escuro com um abajur acesa, escuto um choro e caminho no quarto Karol não está na cama, quando me aproximo do banheiro ela está sentada no chão perto do vaso.
- Karol... Ela levanta o olhar pra mim rapidamente e seca as lágrimas.
Me abaixo na frente dela.
- Va-va-vai embora... Ela soluça.
- Sai daqui. Ela fala entredentes.
- Não, o que aconteceu?
- Sai daqui porra.... Ela grita e seguro seu rosto ela tira minha mão e me empurra ficando em pé, levanto e acendo a luz.
- Eu falei pra sair Ruggero. Seguro o rosto dela e viro seu lado direito que está vermelho e ficando roxo.
Travo o maxilar e minhas mãos apertam seu queixo ela tenta me empurrar mas não saiu do lugar o ódio me consumindo, Karol bate no meu peito com força gritando e a única coisa que consigo fazer é puxar seu corpo para o meu e abraça-la mesmo contra sua vontade, ela vai perdendo as forças e seu corpo tremi com o choro, pego ela no colo e me sento na cama, deixo que chore, mesmo odiando tudo isso.
Comecei a entender o porquê ela dizer que vive em um inferno e que se eu mata-la vou está fazendo um favor.
- A quanto tempo isso acontece? Pergunto quando vejo que ela está mais calma. Ela me encara surpresa.
- Desde meus oito anos, ele me pegou desprevenida hoje, velho babaca.
- Ele não pode encostar em você e ficar por isso mesmo.
- Não se meta Ruggero. Ela fala e vai se afastando mas seguro seu corpo contra o meu.
- Se veio atrás de sexo perdeu a viajem, volte para a boate tenho certeza que a vadia lá estará a sua disposição.
- Eu não quero aquela vadia, e nem quero sexo hoje. Ela me olha desconfiada e toca minha testa.
- Está com febre?
- Está cheia de graça você.
Ela levanta e vai tirando a roupa.
- Aí também já é sacanagem, não é porque vim em paz que você vai atiçar e vou ficar na vontade.
- Vou tomar banho, você interrompeu. Resmunga e entra no banheiro, mas eu sou Ruggero e claro que não vou ficar só olhando. Arranco minha roupa e entro no chuveiro, abro o box e Karol revira os olhos.
- Diabo de macho insuportável.
- Olha achei uma mulher igual a mim, igualmente insuportável. Beijo seu pescoço e sugo seu seio, enfio um dedo na sua boceta e ela se rende.
Seguro sua coxa e entro devagar, colo suas costas na parede e seguro firme em sua bunda e com suas pernas ao redor da minha cintura começo a mover cada vez mais rápido, Karol arranha e beslica meus braços e ombros ela morde meu queixo e desce para o meu peito lambendo, gozamos juntos e tomamos banho, ela entra em baixo das cobertas e me deito ao seu lado.
- Nem pense em dormir aí, vá pra sua casa.
- Não estou afim.
- Nem vem, cada qual na sua cama é a regra.
- Pro inferno com essa porra de regra, eu quero e vou ficar aqui.
- Então vai dormir na poltrona.
- Sou cachorro mais sou de raça bebê, dessa cama mó gostosa ninguém me tira.
Ela revira os olhos.
- Ruggero ainda estou puta com você, então porque não vai embora.
- Porque eu acabei de comer você, e quero comer de novo.
- Não, estou cansada. Levanto a sobrancelha.
- Minha cama, meu corpo, minha boceta quero dormir então cai fora.
- Minha vontade, meu pau na sua boceta, para de reclamar e vem aqui sentar pra mim.
- Aí você acorda filho da puta.. Ela joga um travesseiro em mim e levanta acende a luz, e veste uma camisa.
- Pra onde você vai mulher?
- Você tirou meu sono caralho.
Ela arrasta uma tela e descobre.
- Puta merda... Exclamo.
- Tô até mais bonito, como é possível. Karol faz uma careta, e começa a enfiar tinta num treco lá, e só observo ela se concentrar e entrar em outro mundo, a garota rebelde tem um mundo paralelo que só ela entra, porque é onde consegue viver longe do caos.

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