Parte 62

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Escuto as coordenadas de Miguel, ele diz o ponto exato onde devemos atacar, e convoco a cavalaria.
- Então pessoal, chamei vocês porque hoje vamos pegar o chefe de volta, e preciso de todos concentrados.
- Karol não acho uma boa você participar.
- Não seja um estraga prazer Agustin.
- Você está grávida.
- E não morta será que vocês podem parar de pegar no meu pé cassete.
Quero os carros nas ruas vamos precisar de toda distração possível.
Agus, Jorge e Lucas vocês vem comigo e os três mosqueteiros o restante quero nas ruas.
- Dylan ainda bem que chegou.
- Oi pra você também senhora apressadinha. Ele joga as chaves do Mustag.
- Está daquele jeito a Giovana não economizou esse carro está voando.
- Por isso que eu amo aquela vadia, na verdade amo todas as minhas vadias.
Nos preparamos estava colocando o colete quando Agus se aproxima e me ajuda a ajustar.
- Você é louca e eu não estou de acordo com isso.
- Pare de reclamar parece um velho.

Entramos cada um em um carro e seguimos a rota dada por Miguel, mas a frente já podemos ver o ônibus fazendo as curvas, aos poucos nos aproximamos do ônibus e piso forte no acelerador fazendo o motor roncar, sei que Ruggero ouviu, vejo alguns presos na janela observando os carros passarem.
Até que Dylan aparece com seu picape e empurra o ônibus para a ribanceira, mas o motorista aperta firme o volante e Dylan vai de novo e recua o motorista pensa que ele deixou pra lá, quando ele vai com tudo passando por ele e jogando o carro na sua frente, ele abre a porta do motorista e pula, os três mosqueteiros o pegam, o ônibus perde o controle saindo da pista e tombando no acostamento.

Paramos os carros e os garotos já sobem na parte lateral do ônibus e arrancam a janela estendem a mão e tiram Ruggero la de dentro, eles descem do ônibus e ajudam Ruggero a descer que entra no Mustag, ele me beija tirando meu fôlego e acendendo meu corpo.
- Você não deveria está aqui.
Reviro os olhos e ligo o carro arrancamos dali, mas os carros da polícia passam por nós.
- Karol... A voz de Miguel soa no auto falante do carro, tinha esquecido que ele estava na ligação.
- Saiam daí agora, eles chamaram reforços, tire Ruggero dai.
- Pode deixar.
Aperto o botão para acelerar e dar mais gás ao carro.
- É o que estou pensando?
- Pode apostar que sim, vamos voar baby.
Aperto o pé no acelerador sorrindo e Ruggero encosta a cabeça no banco.

Fazemos o percurso até a colina onde fica 'a casa' é assim que eles chamam esse lugar, eu nunca estive aqui mais sei que é o refúgio de Agus e Ruggero.
Descemos do carro e foi aquela festa todos se abraçando como uma grande família e eles eram mesmo.
Passo o rádio para o restante da tropa informando que deu tudo certo.

A casa era enorme uma verdadeira fortaleza, Antonella estava ali, como sempre ela preparou uma de suas delícias, eu sabia que ela estava nervosa porque o filho não falava com ela a muito tempo.
Durante os três meses que Ruggero esteve preso ele não a recebeu, mas também sei o quanto custa para ele perdoar a mãe.
Depois do almoço Ruggero se despede de todos e diz que precisa de um banho para tirar o fedor da prisão.

Entro no quarto e escuto o barulho da água cair, tranco a porta e tiro minhas roupas uma banheira gigante estava enchendo e Ruggero estava dentro dela com a cabeça encostada na borda livre de todo e qualquer pensamento ruim, ele estava de costas para mim.
Sento na borda e aliso seu cabelo, ele sorri, e com cuidado entro na banheira sentando em seu colo.
- Tem alguém com muita saudade aqui em baixo.
- Ah ele com certeza está.
Dou uma rebolada e ele morde o lábio inferior.
- Malvada. Enfia uma mão em meu cabelo segurando forte e devora minha boca, não consigo mais esperar preciso tê-lo.
Sento com vontade saciando-me, fodendo do jeito gostoso que só ele me proporciona.
- Amor devagar...
- Eu quero foder agora depois você pensa no amor.
- Karol a neném.
- Ela está ótima, a mãe dela que precisa gozar agora por sinal.
Ele segura forte em minha cintura e me ajuda nos movimentos até que o orgasmo vem e não consigo me segurar meu corpo vai todo para frente e aperto os ombros dele com força.
Saímos da banheira e fizemos amor bem devagar na cama com todo carinho e amor e com a nossa bebê no meio.

Sinto um aperto no meu braço e acordo assustada, olho é a mão de Ruggero ele está sonhando.
Beijo sua bochecha e depois seu pescoço.
- Meu amor acorde eu estou aqui com você. Rugge.
- Filha... Ele se assusta e diz.
- O que aconteceu você está sonhando com a bebê?
- Eu... Ele engole.
- Não é a primeira vez que sonho assim com nossa filha me chamando.
- Você ver a bebê?
- Não só a voz dela.
- Vem cá vem. Ele me abraça e apoia a cabeça em cima dos meus seios e acaricia minha barriga, começa uma conversa com ela que me faz rir, meu telefone vibra na mesinha e estico a mão para pegar, abro a mensagem.

Se acham espertos não é, mas vou acabar com todos de um por um até não restar mais ninguém para você e no final vai ser só rendição.

Apago rápido a mensagem para não preocupar o Ruggero e coloco o telefone de volta, chegando bem na hora que ele diz.
- E o papai vai proteger a princesinha dos lobos que tem lá fora. Sorrio e acaricio seus cabelos.
- Te amo. Ele se estica para me beijar.
- Eu te amo mais. Sorrio e acabo adormecendo de novo só que em seus braços.

Mais um cheio de amor Ruggarol.

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