- Vamos almoçar comigo, e podemos ir para o trabalho juntas.
- Não vai dar maluca, tenho que fazer esse trabalho aí que o gay de biologia passou " meu castigo" vou ensinar a ele como se fode, idiota.
- Na prática ou no papel?
- Eca quem tem coragem de sentar naquele coisa que nojo. Ela gargalha.
- Vou nessa.
Caminho até minha bis novinha, juntei cada centavo para poder comprar, trabalhei madrugadas inteiras entregando comida só para poder ter uma, posso ter meu padrinho que se eu pedisse não exitaria em me dar, mas tenho vergonha na cara ele não é meu pai e já paga minha escola sem nem ter obrigação, já é demais.
Quando me aproximo vejo que o alerta está piscando, as chaves estão na mochila, que tiro das costas enfiando a mão e puxando o chaveiro distraída, quando uma mão enrosca no meu pescoço e me prende na parede, as chaves caem das minhas mãos e seguro nas mãos dele que aperta meu pescoço me deixando sem ar.
O ódio me domina o que esse babaca está fazendo.
- A droga, é você que está vendendo?
Fala sua vadia é você que está vendendo. Ele grita e mordo o lábio porque a voz não sai, ele se meteu com a pessoa errada, fecho os olhos concentrando a dor como Sebatian me ensinou e num movimento muito rápido viro o braço dele contudo pra trás, ele não esperava por essa.
- Puta que pariu. Ele grita, e acabo soltando o braço dele por conta da tosse.
Quando consigo parar de tossir ele está esfregando o braço e tenho uma crise de riso.
- Tá rindo do que projeto de piranha.
Me aproximo dele.
- Você se acha não é? Babaca.
Seus olhos é de pura fúria eu sou bem mais baixa que ele e estou na ponta dos pés, ele segura meus braços e chacoalha.
- O caralho da droga é você que está passando? Estamos muito próximos seu rosto está a centímetros do meu, mas ele não me assusta nem pouco, minha vontade é de quebrar a cara dele, arrogante do caralho.
- Porque você é algum policial?
- Não, sou o dono da porra toda.
Não deixo transparecer que aquilo me surpreendeu não vou dar esse gostinho e começo a rir.
- Está com medo de perder clientela é isso? Pergunto cruzando os braços bem debochada.
- Não fode pirralha é só responder, não quero essa merda sendo vendida aqui.
- Ah. Estalo a língua.
- Se era só responder, porque não perguntou, teria evitado machucar seu braço. Rir mas não dou espaço pra ele que quer pular no meu pescoço de novo.
- Pois vai ter que procurar outra pessoa, não que seja da sua conta mais a única droga que fumo é um cigarro de maconha quando quero curtir uma vibe.
- Tá de sacanagem?
- Não, ao contrário do dono da porra toda aí, eu só tenho um vício meu querido e esse não lhe diz respeito.
Dou as costas apanho minhas chaves do chão e subo na moto, colocando o capacete.
- Que vício é esse? Ele fica na frente da moto e reviro os olhos.
- Você escolhe ou conta ou não sai.
- Ok. Acelero a moto e ele arquea a sobrancelha, vendo que ele não sai da frente, empurro pra trás curvando um pouco olho pra ele pronta para partir passando ao seu lado.
- Dar o cu fofo. Beijo o dedo do meio e mostro pra ele.
- Arrombada.
- Não por você. Grito mais não sei se ele ouviu, o cretino.Chiara tinha razão em dizer que ele era perigoso, o cara é traficante, então é isso que ele está fazendo aqui na escola quer descobri quem passa a droga.
Quando chego em casa está tudo em silêncio, não perco meu tempo procurando por ele vou direto para o meu quarto, faço a merda do trabalho mas com uma notinha no final.
Aí prof. sobre o seu nervoso, é falta de sexo cara, a falta de uso do pau causa estresse, depois eu te passo umas dicas sabe bem selvagens.
Agora ninguém vai dizer que eu peguei pesado com ele, porque eu não peguei.
Acabei pegando no sono em cima dos livros que miséria nem almocei e já tenho que ir trabalhar, levanto correndo, tomo banho coloco o uniforme, faço uma trança no cabelo, visto um colete jeans, ajeito o piercing na minha boca, pego o capacete e vou para o Estrelas.Valentina me entrega as sacolas e começo a arrumar na bolsa quando escuto.
- Olha a Jurema. Valentina tem a expressão confusa no rosto e me viro encontrando o cacheado do outro dia.
- Olha se não é o playboy ele faz uma careta.
- Ah mina acha que a gente é playboy fala sério. O loiro comenta.
- Como vai Karol? O cacheado pergunta com um sorriso sacana nos lábios.
- Muito bem. Fecho a bolsa.
- Trabalhando. Olho pra Valentina.
- Não assustem minha amiga por favor, boa noite cavalheiros. Faço aspas nos dedos.
- Qual foi aí, eu sou um príncipe garota.
- Em que vida foi isso mesmo. Pisco um olho e vou saindo, estava sentada na moto colocando o capacete quando o cacheado aparece com as mãos no bolso.
- Karol.
- Meu nome. Ele rir.
- Jorge.
- Não perguntei, mas como sou muito educada vou fingir, muito prazer.
- O prazer é meu gata. Reviro os olhos.
- Vou nessa.
- Não espere... Arqueio a sobrancelha.
- Tá afim de colar na boate mais tarde?
Fico esperando a hora que ele vai rir, é uma piada né?
- Cara é a porra da segunda-feira quer ferrar com minha semana.
Agora é a vez dele de levantar a sobrancelha.
- Beleza talvez eu cole. Ele rir.
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Possessive
Fiksi PenggemarExiste uma forma poética para falar a respeito de desejos sexuais? Assim talvez eu pareça menos pervertida." Talvez porque olhar para você me dar água na boca e meu corpo formiga, minhas coxas se juntam por vontade própria e se esfregam tentando con...